Maldito
ANJO MALDITO
Demétrio Sena - Magé
Finalmente aprendi que ninguém erra;
talvez quase ninguém; sou exceção;
vejo santos em marcha sobre a terra
(só não sabem tocar meu coração)...
Uma sombra está sobre a procissão
e os santos, armados, são de guerra;
eles querem a minha confissão
do "pecado mortal" que me soterra...
Ninguém erra; no fundo, tanto faz,
quando meu infortúnio empresta paz
aos que já me carimbam de perdido...
Levo bem os meus erros; isso é dor
para quem me observa lá do andor,
como ao anjo maldito e decaído...
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Assim diz o Senhor: “Maldito é o homem que confia nas suas próprias forças e na capacidade humana, afastando o seu coração do Senhor."
"Se maldito é o homem que acredita em 1 outro homem." (Jeremias 17:5)
Por que diabos devo acreditar em 66 ou mais livros, que 40 homens escreveram 463 CONTRADIÇÕES, 2.186 ABSURDOS, 428 MENTIRAS ?
Oh destino maldito, que tirou de mim o amor,
Cruel e implacável, levando embora o que era meu valor.
Tu que te entrelaças nas teias do tempo, tecendo dor e agonia,
Por que me fizeste sofrer, lançando-me nessa melancolia?
O amor que florescia em meu peito, agora se foi,
E em seu lugar restou apenas a solidão que corrói.
Destino impiedoso, que brinca com as vidas e seus destinos,
Por que escolheste machucar meu coração e meus sentimentos?
Ah, destino maldito, como és cruel e inescrupuloso,
Arrancaste de mim a felicidade, deixando-me no fundo do poço.
Mas saibas, ó destino traiçoeiro, que meu espírito é resiliente,
E mesmo na dor e na desilusão, encontrarei uma saída ardente.
Que o destino se curve diante da força do meu ser,
Que eu possa superar essa tormenta e voltar a renascer.
Pois mesmo diante de tuas investidas, destino ingrato,
Erguerei-me com coragem e seguirei adiante, sem recuar um passo.
Não me renderei ao teu capricho, destino desalmado,
Encontrarei a luz em meio à escuridão, num caminho restaurado.
E se um dia, porventura, o amor novamente bater à minha porta,
Saberei acolhê-lo com sabedoria, sem temer sua força e sua jornda.
Destino maldito, tu não terás o poder de me subjugar,
Pois sou dono do meu próprio destino, com força para lutar.
Que tuas teias se desfaçam diante da minha resiliência,
E que eu encontre a paz e a felicidade em nova existência.
Oh, vida tão doce e tão amarga vida,
Sou um poeta, maldito, incompreendido,
Através das rimas, a dor é desmedida,
E o mundo em volta, é um fardo caído.
Charles Baudelaire me ensinou a sonhar,
Com o ópio deixa a mente a delirar,
Rimbaud mostrou o caminho da loucura,
E o café, ah, como ele desperta a ternura!
Mas o vinho é a minha droga preferida,
Ele me faz esquecer da solidão sofrida,
E acalenta a minha alma tão ferida.
Ser um poeta é uma sina, é um destino,
Com as palavras, eu navego sem tino
A minha alma transborda em verso divino.
Me dizem que "Deus disse", e então eu pergunto: __"Quem disse que Deus disse?" E no final acabamos com o próprio homem dizendo. Se "Maldito é o homem que acredita no homem" então maldito será o homem que acredita no que "Deus disse" dito pela boca de um mero homem dizendo.
Eu sou o culpado por tudo o que eu fiz, meus erros são apenas meus, fiz o que fiz e mereço a condenação, e eu aceito, pois é justo, mas cara...Deus realmente é lindo e justo.
Eu me declarava a você no silêncio da noite e escrevia a ti tão belos e lindos poemas, mas você não merecia tudo aquilo, pois sempre foi um idiota, mas meu coração insiste em bater fortemente por você. Por quê? Eu não sei, mas queria descobrir você não sabe o quanto.
Eu pertenço à raça daqueles benditos ou malditos que precisam conhecer melhor os recursos de sua consciência para viver. l
"Santo de casa não faz milagre! Ditado antigo, porém, extremamente contemporâneo. Por vezes, deixamos de arriscar, nos doar, fazer acontecer, partir para a guerra, suar a camisa, brigar, lutar, batalhar, colocar-se na linha do tiro... Infelizmente, pelo 'ironicamente', maldito julgamento do 'santo caseiro'!" (Mettran Senna)
Mettran Senna
Aquele que reclama do comportamento das pessoas, deveria estampar em um outdoor a sua cara-de-pau em criticar os seus próprios defeitos, quais apenas são vistos nos outros e jamais admitidos em puro egocentrismo de um infeliz e maldito derrotado.
Quanto mais eu esvazio meu corpo
Mais encho meu bloco de notas
Mais me diferencio das pessoas
Que se dizem normais
Quanto menos sono
Mais palavras
Mais respiração
Mais ofegante
Mais inspiração
Mas boas?!
Talvez sim, talvez não...
Mas é algo mais forte que eu
Algo me domina essa hora da noite
Sentimentos, sei lá...
Maldição ou dádiva
Já estava deitado
Mas alguém sempre me levanta
E me traz aqui
Sempre acordo na madrugada
Olho a cabeceira da cama
E alguém está a mexer no meu celular
E quando vou ler
Ele só estava a psicografar o que eu estava a pensar
Maldito ser... que me atrapalha a dormir
E me confunde ao pensar
Não sei se me faz bem
Só sei que não posso fazer nada
É algo dentro de mim
Que me destrói e me cura
Que me agride e me ajuda
Que me critica, me defende, me releva, me inunda...
Virginiano sátiro que me inunda de desprezo, que foge do apego que insisto em dar-lhe. Teu olhar belicoso é uma verdadeira quimera que me vitupério, teu eflúvio me devaneia, mas Oxum há de te aduzir pra mim, maldito!
O homem
Eu olho o seu perfil...seu dissimulado refil
E te vejo do avesso
Tentando te desvendar
E nessa minha descoberta as lágrimas me correm pelos olhos, pois ja não és aquilo que me encobre...
E quando penso a seu respeito ilusório...
eu fito meu pensamento...
Pois a dor e a tristeza é o que me traz contentamento...
E quanto mais te descubro te desvendo dentro de mim...
maior é o sofrimento...
Pois na minha doce cabeça e no meu sonho matreiro te desenhei como um galante um verdadeiro cavalheiro...
e com seu porte falante me enredei de primeiro...
pensavas que eras um doce e muito verdadeiro...
É me engano então...
com essa forte paixão..doendo o coração...
Em acreditar em algo que foi apenas ilusão...
#Dani Carvalho
Há dias em que eu quero encontrar Deus, apontar um dedo para minha vida, e gritar: "Nada disso era parte do meu maldito plano". Mas eu sei que simplesmente Ele daria de ombros e diria: "Sinto muito, eu nunca tive a intenção de dar a entender que isso seria fácil, eu sei que nada disso é fácil, mas é por isso que eu inventei o tempo. É uma lenta e constante promessa. Se você somente se agarrar a ele, se você se concentrar em manter a respiração, o tempo te manterá longe o suficiente de qualquer coisa. É uma bênção. Te curará se você deixar."
Eu me tranquei no banheiro. Respirei fundo. Dei meia volta e olhei fixo no espelho. Maldita seja, eu disse a mim mesma. Maldita minha aparência, maldita minha cabeça com esses pensamentos auto-destrutivos, malditas as pessoas que falam dos demais como se suas palavras fossem armas de brinquedo, que não ferem. Malditas as garotas, lindas, magras, carismáticas e livres que se permitem ser tudo e fazer o mundo crer que elas são a melhor escolha. Malditos os homens que não entendem que muitas dessas mulheres são um frasco vazio, enquanto por aí, existem tantas mulheres lindas por dentro, esperando florescer como os lírios, esperando ser descobertas, esperando ser observadas. Maldito o momento em que decidi ancorar novamente minha vida, em vez de usá-la como um meio para conseguir o que quero. Maldita minha confiança que me faz pensar que nada vai querer me prejudicar e ao final, sempre tem alguém disposto a fazer isso. Maldita a hora em que me apaixonei por homens de lixo que me deixaram quebrada em mil pedaços outra vez, como se não se importassem, como se eu não fosse humana. Maldita hora que paramos de amar a nós mesmas, e não apenas o que vemos refletido no espelho, mas também quem somos quando estamos sozinhas. Maldito o relógio que está correndo e eu aqui trancada, sabendo que tenho que voltar e não chorar, sabendo que não devo falar sobre minha vida, pois ninguém quer saber. Apenas sorrir, isso devo fazer, sorrir com essa maldita máscara que escolhi. Silêncio. Tudo está aqui, em meus olhos, esses que olho todos e ninguém, absolutamente ninguém. Ninguém vê nada.
Meu dinheiro é amaldiçoado, não rende. Deve ser a eficácia de meu trabalho que não se aloja bem. Recusaram também a gratidão. Malditos somos nós fazendo o que não agrada, professores!
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