Machado de Assi Poema a Carta

Cerca de 42260 frases e pensamentos: Machado de Assi Poema a Carta

poema para um anjo ( isabella )




quem foi tu izabella nesta caminhada curta...uma pequena flor que por desamor encontrou a eternidade...e alguem que devia lhe proteger se esqueceu de fazer...e num momento de ira te fez adormecer...o que um anjo pode ter feito de tão horrivel.. para que a mão da morte temivel alcançasse seu ser...tão fragil criatura que da candura conheceu a amargura...e agora nos perguntamos porque...foste um brinquedo e pereceu pelas mãos da madrasta...como uma coisa sem valor foi atirada no vazio pela mão que deveria te dar abrigo...o que fizeste de tão horrivel para que seu castigo fosse a sentença fria...que mente doentia pode de um anjo tirar a vida...quanta maldade existe no coração egoista dos canalhas a quem você confiava...adormece agora isabella e brinque com os anjos...papai do céu esta com você ...se seu destino fosse morrer tão jovem sem mesmo entender o porque...uma certeza todos temos...que no céu tu está e quanto aos demonios que te sucumbiram o inferno aguardará....
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Inserida por rato-versos-simples

tRECHO DE: UM POEMA DE AMOR"

Ah! Como eu queria que pudesse, mesmo que baixinho, e nem que fosse uma única vez, chamar-me de papai, mas se não consegue, não importa. O importante é que, apesar do seu silêncio, eu consigo escutar um voz mais baixa que o pensamento, me chamar.
Eu queria tanto que pudesse entender as estórias que lhe conto quando estamos sozinhos, ou que pudesse pedir-me para cantar uma canção de ninar para lhe fazer dormir, nas noites quando acorda sem sono. Talvez até queira e não consegue, mas não importa. O importante é que continuo a contar-lhe estórias e a fazer-lhe poesias, pois sei que um dia irá lê-las, então, se hoje elas falam de você para o mundo, amanhã falarão de mim para você.
Te amo, minha filha.
É impossível existir tanto amor e tanta felicidade, e no entanto existe. E o que eu posso querer mais ?
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Transcrito do livro : “O Diário de Déborah” Autor : Vaumirtes Freire
E-Mail= vaumirtes@GMAIL.COM

Inserida por vaumirtes

Poema da noite

É o poema
Que acompanha o deitar,
Lembra assim
Como as estrelas,
Lágrimas ou sorrisos se fim.

Lembra o amante
Apaixonado e sua lua.
O que vaga só
Pela rua, como eu,
Recordando o amor
Que perdeu.

É o poema
Da oração, do rever
O dia passado
E o que pode vir a ser.
Do abandonado
Que quer renascer.

Lembra você,
O dolorido adeus,
A cor daquele céu,
De brumas e breus,
De amargos e mel,
O bem, o mal e Deus.

É assim o poema,
Poema da noite,
Do sonhar contigo,
Do amar o açoite,
Dos boêmios e seus banjos,
Do durma com Deus
E sonhe com os anjos.

Inserida por getuliomarq

Poema das Coisas

Os risos são poucos e brandos,
os risos não são sorrisos.
O amanhã virá e o dia menino
e a aurora menina,vestida de branco,
patética e cheia de segredos,
minhas mãos quebradas escreverão poemas,
meus olhos cegos colherão estrelas,
lírios arderão nas tuas mãos frias,
terás gestos livres e esperanças largas,
meus braços abraçarão teu mundo.

Inserida por raaafis

5ª parte do poema RENOVAÇÃO DO AMOR.
(ESPERANÇAS)

Espero que não me faças chorar
Espero que não me machuque amor
Espero não sentir dor
Espero intensamente sonhar.

Nada subvertera nossos sentimentos
Nossas noites serão de paz
De delicados carinhos que só você traz
Com seus profundos pensamentos.

Esperança tenho, em ti ao meu lado
Sei que posso ter dias felizes
Sem lágrimas infelizes
De um coração deveras machucado.

Por isso não me enganes minha flor
Porque já sentir muita dor
Em um amor que dantes senti
E amargamente sofri e vivi.

MAX FRANÇA

Inserida por maxfiregeneration

4ª parte do poema RENOVAÇÃO DO AMOR.
(SENTIMENTAL)

Não me prives do seu beijo
De seus doces olhares
Belo e lindo como os mares
Que tanto anseio.

É, sou sentimental
Não sei o que fazer
Para não sofrer
Desse terrível mal.

É porque penso em ti a todo instante
Tento ser muito racional
Usar mais a razão e não a emoção
Mas não consigo minha doce amante.

Será que o amor nos deixa idiota?
Não sei meu doce amor
Sei que te quero sem sentir dor
E para mim isso é o que importa.

MAX FRANÇA

Inserida por maxfiregeneration

2ª PARTE DO POEMA RENOVAÇÃO DO AMOR.

Hoje espero ter paz
Com tanta doçura
Sem nenhuma amargura
E isso é você traz.

Seu sorriso converte o choro em doce canto
E que seja infinito enquanto dure
E que seu amor me cure
Com um amor puro sem pranto.

Posso ate sonhar demais
Sonho porque o amor foi feito pra ser sentido
E não oprimido ou contido
Sonho por que encontrei meu cais.

Hoje descobrir que a solidão não é o fim de quem ama
E sim o fim de quem deixa de sonhar
E de quem só quer chorar ou enganar.


MAX FRANÇA

Inserida por maxfiregeneration

1ª parte do poema renovação do amor.

AMOR, esse que para alguns é irreal
Por ser tão contraditório em seu ser
E não deixa o coração se conter
E faz ele ver um ideal que não é real.

DELITÉRIOS, esse o amor é quem traz
Com tanta utopia sem alegria
E não sei como desejei isso um dia
Pedi tanto para amar, sem ter certeza de paz.

SOLIDÃO, sentimento nocivo
Vindo do amor sem razão
Causando tanta desilusão
Em Um ser passivo ou ativo. (não sei o certo)

FIM. Acabou o sofrimento
Hoje é dia em meu coração
Dou um adeus à solidão
E que venha os dias de doces encantos
E de amores sem lamentos.



MAX FRANÇA

Inserida por maxfiregeneration

(poema a escrever hoje, ou nunca)


não dei por ele,
talvez brisa no
pescoço
e na orelha,
o primeiro arrepio de prazer
talvez tenha sido isso
leve, começo a senti-lo
refresca-me
mas cresce,
torna-se forte
antevejo um tornado,
com todos os sentimentos
no centro
a elevar-se em
espiral,
para fora de mim e
do mundo dos ventos
amor-vento
já uma tempestade
abre-me os olhos,
amor-água
escorre-me pelo rosto
pelo corpo
as cordas das velas do meu passado
esticam rangem vibram,
as cruzes nelas bordadas
partem com o vento
e a minha alma fica
branca
pura
disponível
para receber as tuas marcas,
só as tuas!


Carlos Peres Feio

Inserida por MERRAH

Nada se Revela
Ane Franco

Eu rabisquei em poucas linhas um poema
Deitei a pena consagrada da emoção
O seu olhar reflete a luz das duras penas
Pra descrever coisas que traz o coração

Mas eu falei de um pranto triste
De um acaso...
E escrevi sobre a saudade e solidão
Deixei o pranto derrar sobre os meus olhos
Pra não lembrar de quem me da inspiração

E fiz um verso com gostinho de esperança
Com um pedaço do azul celestial
A lua nova divagou sobre a lembrança
Com tanta inveja se escondeu num manto astral

Dos tantos sonhos eu te dei o mais bonito
E refleti minha paixão sobre seu mar
A natureza consagrou em poesia
Na autoria com direito de amar

E hoje é vão, pois nem um sonho se revela
Em tempestades que fraquejam sem ousar
De tanta espera eu rabisco um poema
Atormentado como as ondas a gritar

Inserida por AneFranco

Pensamentos de uma poetisa...

A vezes na vida precisamos de inspiração pra escrever um poema
ela pode vim de uma noite linda e estrelada
de uma lua cheia e brilhante
do som do mar e suave toque de sua brisa
de um dia feliz com coisas especiais
de uma pessoa que nos faz irradiar
As vezes tambem a inspiração pode vim de uma dor
pode vim de uma saudade incontrolavel
de um amor que se foi
de uma musica romantica e nostalgica que nos guia
de um momento de pranto onde o coração fala mais alto
Enfim a inspiração de uma poetisa vem de varias formas
quando falar so nao é resolve criamos verdadeiras formas
de se expressar mesmo que seja em letras escritas
que começam a fazer parte de varias historias de amor de dor
de outras pessoas mas o mais importe é...
Jamais deixar de escrever ...

Inserida por brunatrenelly

EL ABANDONO

a Graciela Maturo

Poema de Oscar Portela



El cuerpo me abandona lentamente.

Los ardores de fragua del verano.

El tortuoso invierno. La recelosa cobra

Del deseo oculta en madriguera.

Los colores minados por la ausencia

De la piel renovada en staccato de cada primavera.



El oro en las arenas y el sueño, el sueño

De quien entra a la presencia como a un bosque de

Símbolos donde no estabas tú. No es un arca mi cuerpo.



No es chalupa siquiera: siniestrado por las tormentas

Y huracanes, siempre en desiertos, ¿como podría

Salvar algo de lo queda en la memoria de aquel

Pajaro Azul que ayer cantaba en mis ventanas?



Ah, llévame contigo hacia el poniente donde nada

Se pone, traspone el horizonte, piérdete entre las nubes

Más lejanas, atisba entre las cifras donde tal vez

Los ángeles arrullen el silencio de Dios.



¿Volverás a la tierra? Tal vez el pino enhiesto en la colina

Te espere como el rayo y el amor que te abandona ahora

O que nuca tuviste encuentre asilo entre sus ramas



Cuando lo yermo cede y en tus ojos vuelve el lapacho

A florecer serenamente.



Oscar Portela

Inserida por oski2

Ainda que seja
um grão no deserto
o poema é meu lugar
onde tudo arrisco.
Irriga minhas veias
como a chuva à terra
em suas mil línguas.
Antigo, bem antigo,
me anuncia no vale,
me consuma real,
viajante cativo
da solidão solidária.
Sem esse jeito
de ser flor e vento,
sonho e música,
uma coisa só amor,
não há o espanto,
a lágrima, o beijo,
o riso, o epitáfio,
não há o sentido.

[Cyro de Mattos]

Inserida por zacum

O poema VIDA eh mt lindo, mas ele naum eh de Charles Chaplin. Eh de Augusto Branco, poeta do qual sou fã e que infelizmente naum estah sendo reconhecido. Aqui na cidade todos que os conhecem estão revoltados com isso.

Charles Chaplin foi um grande pensador,mas não escreveu VIDA. Acho que o Pensador deve fazer justiça com o poeta brasileiro Augusto Branco e corrigir esse equívoco. Nós vamos começar um movimento pela net pra corrigir isso.

Inserida por chellygatinha121

Gente fui eu que escreveu esse poema
para desabafar cada coisa que me acontece
essa garotas sao as POP's são as garotas malvadas
aquele filme da quela pop satar famosa
+ voltando ao assunto eu sinceramente tento ser pop na
escola + nao consigo nunca isso e dificio + nunca perco
a fé. e os meus amigos e amigas são os melhores amo eles
então nunca + vou me preocupar com isso pois amo minha vida amigos e família!!!

Inserida por Kamyliak

UN POEMA DE OSCAR PORTELA TRADUCIDO
AL CATALAN POR JOAN NAVARRO

L'ABANDÓ
Poema de Oscar Portela
a Graciela Maturo

El cos m'abandona lentament.
Les cremors de farga de l'estiu.
El tortuós hivern. La recelosa cobra
Del desig oculta al cau.
Els colors minats per l'absència
De la pell renovada en staccato de cada primavera.
L'or en les arenes i el somni, el somni
De qui entra a la presència com a un bosc de
Símbols on tu no hi eres. No és una arca el meu cos.
No és xalupa tan sols: sinistrat per les tempestes
I huracans, sempre en deserts, ¿com podria
salvar alguna cosa del que resta en la memòria d'aquell
Ocell Blau que ahir cantava en les meues finestres?
Ah, porta'm amb tu vers el ponent on res no
Es pon, tramunta l'horitzó, perd-te entre els núvols
més llunyans, albira entre les xifres on tal vegada
Els àngels amanyaguen el silenci de Déu.
Tornaràs a la terra? Tal vegada el pi dreçat en el turó
T'espere com el llamp i l'amor que t'abandona ara
O que mai no vas tenir trobe asil entre les teues branques
Quan l'erm cedeix i als teus ulls torna el lapatxo
A florir serenament.

Oscar Portela
[Tradución al catalán de Joan Navarro]


El abandono

a Graciela Maturo
poema de Oscar Portela

El cuerpo me abandona lentamente.
Los ardores de fragua del verano.
El tortuoso invierno. La recelosa cobra
Del deseo oculta en madriguera.
Los colores minados por la ausencia
De la piel renovada en staccato de cada primavera.
El oro en las arenas y el sueño, el sueño
De quien entra a la presencia como a un bosque de
Símbolos donde no estabas tú. No es un arca mi cuerpo.
No es chalupa siquiera: siniestrado por las tormentas
Y huracanes, siempre en desiertos, ¿como podría
Salvar algo de lo queda en la memoria de aquel
Pajaro Azul que ayer cantaba en mis ventanas?
Ah, llévame contigo hacia el poniente donde nada
Se pone, traspone el horizonte, piérdete entre las nubes
Más lejanas, atisba entre las cifras donde tal vez
Los ángeles arrullen el silencio de Dios.
¿Volverás a la tierra? Tal vez el pino enhiesto en la colina
Te espere como el rayo y el amor que te abandona ahora
O que nuca tuviste encuentre asilo entre sus ramas
Cuando lo yermo cede y en tus ojos vuelve el lapacho
A florecer serenamente.

de Alejandro Drewes a Oscar Portela

Oscar, hermano, me he quedado simplemente pasmado, impactado es poco decir, con la belleza y el desasimiento, el desgarramiento de este poema tuyo.

Un dolor sereno sin embargo del ser que se asume como una mínima partícula en el eterno cambio de los eones, errante paso entre los velos de Maia y habitando ese escenario del casi tropico que se vuelve Universo todo al leerte, Poeta.

Y no es menos que me lo hayas enviado en una lengua que me es tan cara, la de muchos de mis poetas amados en otros momentos de mi vida.

Anclado quedo ya a la barca de estas palabras.

Un enorme abrazo
Alejandro Drewes

Inserida por oski2

Amazônia; poema, santuário da vida, expressão do ato criativo, manifestação divina na terra.

Amazônia; esperança da humanidade.

Amazônia; salvação da humanidade.

Amazônia; esperança do futuro

Amazônia; nossas raízes, nossa existência. nosso futuro.

Amazônia; nosso patrimônio, nossa vida, nossa esperança.

Amazônia; tesouro brasileiro, esperança da humanidade.

Amazônia; em vossas mãos estão nossas vidas.

Amazônia;dádiva de Deus e benção da humanidade.

Amazônia; vítima hoje e a ameaça de amanhã

O Brasil é um dom da Amazônia

Amazônia; hoje vítima, algoz amanhã !

Inserida por karinkatoteka

Poema aos meus inimigos

Comecei debruçado sobre uma grande bola achatada nos seus extremos
Tombada em seu próprio eixo
Ás vezes iluminada, outras numa grande escuridão.
À medida que crescia me parecia ser cada vez menor dentro desta bola.
Amava sem medidas, corria pelos campos.
Brincava com ecos que me respondiam sempre a mesma coisa.
Sabia que era assim.
Apenas repetições.
Me desencontrei em vários encontros e me perdi em estradas sem fim.
Conheço lugares, gente e pessoas.
Me reconheço mesmo nas fotos antigas, onde só passou um pedaço de mim.
Tenho queixas dos meus inimigos.
Gosto deles!Eles só não sabem, porque são meus inimigos.
E olhando esta gaveta aberta, com traças, perfumes e chinelo, estou apenas procurando.
As pessoas que eu perdi no tempo, debruçado nesta grande bola chata.

Jaak Bosmans

Inserida por JaakBosmans

Embriaguez del desierto

poema de Oscar Portela

Carne desocultada y amanecida siempre.
Carne refugio del áspid y la alucema.

Carne donde despierta el sol y se posan
Las sombras sobre el día anterior al día
En que el desierto vio por vez primera
Sin nostalgia ninguna rodar sobre el cilicio
La negra sombra del insecto primero.


Carne portadora de la carta robada.
Carne sin destinatario ni remitos del cielo.


Carne sin húmeros ni nombres.


Solo cilicio dorado sobre la ardida piel y
El escozor del sol, “la sed”, “la sed”, que se
Exalta en la primér pulsión que conduce
Hacia el dátil y el oasis tan solitario como
Esta carne sin nombre y sin origen, aún sin
Cuerpo y órganos donde posar mirada, buscar
Refugio, ser colonia portadora de territorios
Que pidan ser colonizados por los gérmenes
Portadores de vida - el rayo- los elementos todos
Que ahora vienen hacia el dominio de la nada
Y hacen aquí su labrantío.


¡Oh carne, tierra sin nombre, desierto sin posada!


Inocencia de lo que no tiene antes ni después
Y eternamente se repite en la palabra
Que tú pones en mí, siembras en mí, oh principio
Generador de vida, belleza y fuerza,
Sin otra esfera rotatoria que hacerme tuyo
Y como el sol antes del sol y hacernos mutuamente
Desde un principio sin principio
Destinados al goce y la locura,
Destrozándonos en la afirmación
De la eterna metamorfosis de lo mismo.


Mis cenizas serán el alimento de los cuerpos
Que nuevas carnes roten y vida y muerte
Serán las aleteias del instante perfecto
Sin nostalgias de purezas profanas.


Tu piel cubierta de cilicio y de oro, tu misma
Piel dorada es la del dios que muere y solo indica
El camino de la vuelta a la gracia de la inocencia
Del devenir que fluye como fluyo desde tus brazos
Hacia el cenit de destilada sangre.

Y olvidado de todo en la anamnesis
De saberme escandido hago de toda carne
Hoja donde grabar los éxtasis de un Eterno
Retorno pues que soy el trabajo de tus días
Nícholas Lemons alabanza de lo que no
Será perdido y dios humanizado por las gracias
Que presiden los ciclos y gestaciones todas
Del juego del azar que recomienza
Cuando tú me devuelves el Ápeirón que estalla
En el cincel de oro que buriló tu cuerpo
Para hacer de mi carne un Jardín de Delicias,

Y ver crecer un niño solar del torso en el cual
Duerme ciego al horror de todo
La inocencia del mundo que tú llevas contigo.



Oscar Portela
Corrientes- Argentina

Inserida por oski2

EL VERBO Y LA CARNE
POEMA DE OSCAR PORTELA

A BRUNO SANTOS


De que luz primigenia. De que aurora
Nacida al amparo de vulneradas muertes.
De que amarillas lunas ahogadas por el agua
De lagos primordiales como los elementos.
De que silbidos áureos que presagian
El transito del caos a la armonía cósmica
El alfarero inaugural hizo tu cuerpo de la arcilla
Más pura desta tierra, oh Bruno, a torbellino y
Magia condenado.Tú eres la tierra adolecida
De toda la inocencia de un devenir sin deudas
Y el milagroso azar que nos corona con recia
Aristocracia del más audaz deseo de la especie.

¿Que alfarero y chaman mojo sus dedos en las
Dolientes viseras de un pájaro para
Amasar tus labios, ánforas que contienen toda
Las endechas del mundo? ¿Que coreutas osados cantaron
El nacimiento de tus formas cinceladas en ébano
Cubiertas por tu carne trabajada en arcilla
Santificada por la aurora de América?

¿Que chaman te bautizo en la cuna de verde césped
Humedecido por el rocío del alba primigenia?
¿Que sinuosos ríos de montaña dibujaron tus caderas
Que huyen de las manos del hombre y de todo poema?.

Y tus desnudos muslos que envidian las efigies
Y se rompen los harapos de humanas vestiduras
Para surgir desnudos y perfectos como la melodía
Que los vientos ponen en las florestas para que todo
Asombro bañe la hermosura de un Dios que esperara
La hora de bendecir el suelo que nos toma y tomara
Nuestros deseos todos para quemarlos en la hoguera
Del amor deseado y devolverlos a la tierra fértil
A la que pertenecemos los mortales y dioses
Que embellecen las horas de los días terrestres?

No hay templos para ti oh Bruno, ni poemas que no se rompan
Por que eres mas bello que el verbo convertido en palabra?

Pero tú justificas todo el dolor del mundo.
Tu belleza es el premio y la eternidad del oro.

El dolor dice pasa pero el goce quiere contemplar tus fulgores
La eternidad efímera del búcaro que no puede morir
Y vuelve eternamente como los dioses de la tierra que son
El salmo de la tierra misma y tu su encarnación oh Bruno Santos.


Oscar Portela

Inserida por oski2

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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