Luzes
Estrelas são luzes mágicas que Deus espalhou pelo céu para iluminar as noites escuras da vida da gente.
"Eu sei e você sabe que vai ser uma luta, se desejar ver o seu nome nas luzes...
Muitos apenas não entendem, quero lutar para ser um homem de bem..."
E então a guerra pipoca luzes lá fora. Guerra quente, mas não oposta aos conflitos indiretos de países moribundos. Explode bombas ideológicas e desafios mortais, quase um jogo de par ou ímpar com gigantes. E nessa poltrona suada, paga em 24 vezes, ressoa o mesmo bordão: cadê o controle?
As luzes brilhantes em uma noite sem estrelas, só fazem desta noite, uma noite mais acolhedora. Mais alto astral de um jeito só meu. Onde eu posso deixa os pensamentos irem onde jamais eles já foram. Pensar tão distante me desprender e me soltar. Deixar-me livre. Pois eu sou um escravo de um coração partido. Eu até poderia sorrir agora ali deitado sobre aquelas folhas secas no quintal. Eu não era mas pequeno feito uma gota d’água, eu estava sobre o controle das coisas. Pela primeira vez. E eu queria poder sentir isso todos os dias.
Pela janela, um dia comum ao entardecer...
Ruas, prédios, carros, luzes,
olho e te procuro em todos os lugares.
Em todos os lugares, olho e te encontro.
O vento entra suavemente,
trazendo seu perfume,
que ouço com atenção.
Ah, como é doce e insuportável
a dor do Amor.
Fecho os olhos. Estou sozinho,
cercado por uma multidão.
Meus olhos precisam dos seus,
minha boca não é inteira sem a sua,
meu corpo é frio sem a sua pele.
Ninguém vive com meia vida.
Não seria poesia,
não fosse a paixão,
não fosse o Amor,
não fosse você...
Aquela garota sorria tanto, e seus olhos brilhavam mais que as luzes na noite parisiense. Havia nela um encanto singular, seu rosto transmitia uma suavidade feita jasmim. Ela vestia-se com a pureza da sua alma doce, e jogava-se nos braços do seu primeiro amor, que tinha cheiro de relva molhada em princípio de inverno. Havia nela a certeza de viver um amor pueril, que as cicatrizes do tempo não extermina jamais.
Eu gosto do reflexo das luzes coloridas no fundo de uma xícara de chá ainda molhada pelo chá que acabou de beber.
Eu vejo as luzes da noite de 11 de junho, e elas ainda iluminam os caminhos por onde passo sem os seus passos. Eu ouço as músicas que ouvíamos juntos e elas ainda me encantam quando meu pensamento me leva até você. E, por vezes, me olho no espelho com uma imagem de quem tem o coração esperando por alguém que as minhas mãos sentem falta e minha boca não cansa de chamar. Aquele vento frio ainda passa por mim quando a saudade bate, e aquele carpete ainda me aquece quando a lembrança não me deixa dormir. Eu não sei não sofrer por amor quando me vejo sem ele por perto, assim como não consigo me imaginar sem ele, mesmo que passe meses longe de mim. Porque as luzes que me iluminam sem os seus passos são as mesmas que me levam ao teu encontro. E eu não temo a escuridão. Desde que, ao abrir os olhos, seja você segurando a minha mão.
“Se uma pessoa te abandonar no fogo da batalha, ela jamais merecerá estar do seu lado nas luzes gloriosas da vitória.”
UM LUGAR
Um lugar distante onde as luzes da cidade não possam alcançar.
E que só as estrelas e a lua possam brilhar.
Só não mais que teu sorriso e teu olhar.
É o lugar onde eu gostaria de estar.
''PALAVRAS''
Palavras são como pontes que ligam um lugar a outro.
São como luzes,que ilumino.
Palavras são destrutivas, construtivas, são amáveis e mortais.
Palavras ao leo, palavras ao vento e palavras pra dentro.
Palavras outrora, ou da boca pra fora.
Palavras santa, palavras que canta.
Palavras que erram, que pecam.
Palavras são palavras....
É como pontes que ligam infinitos destinos, pessoas,lugares.
No abstrato e no comum...
Palavras devem ser usadas com sabedoria.
Com clareza e discernimento.
Coloquem palavras mágicas no seu cotidiano!! Como amor,carinho e superação.
Coloque a palavra ''vida'' na sua vida. Coloque a vida nas suas palavras.
Mais não esqueça da palavra mais importante da sua vida: DEUS.
LUZES NA NOITE
Um ônibus. Uma ambulância. Carros. Motos. Buzinas. Sirenes. Motores. Corridas. Passeios. A sinfonia urbana nunca para, ela contorna trajetos com luzes que se estendem por meros segundos, quase imperceptíveis, mas quase palpáveis.
Luzes. Luzes nos postes, nos faróis, nos tocos de cigarros mal apagados, nas vitrines, no celular solitário que pisca na volta pra casa. Luzes nas janelas. Em cada prédio, em cada andar, em cada apartamento, em cada televisão que faz companhia para seus insones. Em cada tela de computador.
É tudo que eu vejo quando olho pra fora, depois da meia noite. Vejo janelas iluminadas, algumas próximas, algumas distantes. Imagino vidas, situações. Resolvo problemas que não são meus. Tomo dores que não são minhas. Vejo de tudo e sequer sei se sou visto por alguém. Uma senhora recolhendo as roupas esquecidas na varanda. Um estudante com fones nos ouvidos, talvez estudando, talvez namorando à distância. Pessoas aflitas em quartos de hospitais, fumando um atrás do outro, esperando notícias boas ou ruins. Funcionários de um escritório fazendo hora extra. Uma mulher chorando, preparando um chá, talvez um café, não sei ao certo.
E lá, bem distante, entre morcegos e mosquitos, entre ritmos intercalados de jazz e soul, numa claridade muda, tímida, quase invisível, um escritor curioso, cuidando da vida alheia, cansado do tédio da sua própria vida.
Propaganda da Verdade
De passo em passo,
luzes piscam com cuidado,
ilusão otimista, alegre,
mas nas profundezas,
vira regaço
reconheço-me um ordinário.
De cheiro em cheiro, frito,
rebuscado de pinceladas
harmoniosas de óleo,
hipócrita, que lambe a colher
e prepara veneno.
Saio pela rua com um papel,
pesado e de vidro cortante,
verdadeiro.
O que mais fatia?
a vida instigante.
Pisca-pisca por miséria,
o som reboa vozes,
ouço muitas,
de bocas amarelas.
Cuidado, meu papai-noel
têm dentes afiados,
rosto roxo,
saco obscuro e profundo
engole um gole,
de copo em copo,
ataque sem mágica,
não há feitiçaria
nem circo,
tenda muito menos,
as palavras falsas são
omitidas sem consciência.
Me fecho no apartamento
construído por engenheiro
quadrado e métrico,
por cinza, e isolamento
vou me desfazendo
nos relacionamentos
de aspecto elétrico.
O decorrer dos descobrimentos
se resume há risos,
não seja feliz por isso
tudo é algo conciso
por trás de tormentos.
Hoje eu estou sozinho
enquanto festejam a moeda
o ouro na aliança,
no colar presentista.
O corpo e a carne assam
no forno seco
e são cobiças de monstros.
Saio isolado, atendo telefonemas,
encho as variadas necessidades,
preencho a minha falta,
nos copos vazios,
arremesso um para cima,
bem forte, contra a gravidade
que o empurra ao abismo,
é onde eu vou
onde estou.
Há frutas e bebidas
empoleirados na mesa
farta como barrigas cheias,
e o mundo não acaba, não muda
o garfo enfia e beija bocas,
largueadas, inóspitas de bem.
para todos dizerem Amém.
A solidão entra na casa,
entalada por corpos
cheia de ar frio
de cada um para com outro
tempero árido nos pratos
e o meu telefone parou de tocar
penso entrar no rio, o formo
com sal.
Palavras são desperdiçadas,
um só dia se faz paz,
todo potencial em atos falsos
onde se vai toda harmonia
e voltamos ao normal.
Em embrulhos e distinções,
não creio em fantasia,
e sim no real, na indiferença
na eterna ambição.
Não ajoelho e machuco,
se me dobro me fere,
rezar só em sonho
nada é verdade,
só a certeza de morte
e de pouca mudança
concreta, hermética.
Posso ofegar letras e sentidos
de prazeres inexistentes.
-Queres um anseio,
e tapinhas nas costas duras,
trabalhadas pelo conformismo?
Desejo-lhes:
Um Feliz Natal!
As luzes se apagam
os corpos se incendeiam;
Os olhos se calam,
nesse incontrolável devaneio.
As bocas se encontram,
linguas malditas
dançam sem parar;
Não há mais ninguém no jardim.
Em meio ao silêncio da vasta escuridão
seus lábios entreabertos me esperam...
O mar é testemunha,
é incontrolável sem razão.
Ele ficava tonto em meio aquelas luzes de neon e aquele barulho misturado a minha voz quase que inaudível pedindo que largasse aquele copo e fugisse dali comigo. Ele ria tanto, e eu só queria abraçar aquela loucura. O que eu mais gostava dos seus momentos longe da sobriedade, era seus olhos fixos nos meus. Porém ele falava pouco, quase nada. Mas me olhava constantemente sem hesitar. Eu disse que não mentiria, mas a unica coisa que via era seus olhos destruindo minhas verdades. O problema era a tal loucura dele que o impedia de ir embora comigo. E também ir embora de mim. Ele queria ficar, ficar mais um pouco. Quem sabe ficaria mais se eu pedisse. Ele só viveria para sempre naquelas luzes impertinentes que o cortava das minhas retinas se eu soubesse viver desse jeito. Eu queria um sentido novo, ele insistiu em ser minha atração desfocada.
Vamos apagar as luzes e enfrentar os medos, porque as porcentagens de uma vida feliz são poucas, mas as opções são muitas e ninguém deseja a monotonia do felizes para sempre.
Vamos apagar as luzes e enfrentar os medos, porque as porcentagens de uma vida feliz são poucas, mas as opções são muitas e ninguém deseja a monotonia do felizes para sempre. (parafraseando greys Anatomy)
