Logo ali na Proxima Esquina
E o que é a felicidade, Nathan? Na minha experiência, é apenas um momento de pausa aqui e ali no que éum caminho longo e difícil. Ninguém pode ser feliz o tempo todo.
Quando em lágrimas se derramar, a ti do lado permanecerei;
Quando o seu mundo desabar, ali, para ergue-la estarei;
Quando em agonia, vos afligir; meu ombro lhe darei;
Por tudo e contra todos, se preciso for, sempre lhe acolherei
Gata, nunca duvide de tudo que por você serei;
Nem mesmo do meu amor que sempre lhe dediquei.
O primeiro carro da familia Mattos (nossa)
Um dia especial, um sábado. Então, , ali estávamos nós; eu, meu irmão Mauricio (in memorian) e o Fusca, este ainda meio cansado da viagem, que tinha sido cansativa e cheia de aventuras, O Fusca, ainda quente da viagem, vez ou outra dava o ar da graça com uns rangidos e pequenos tremores. Mas como começou esta história, que ocorreu há muitos anos ? Foi assim:
Depois de um tempo em São Paulo, meu irmão conseguiu comprar o primeiro carro da família.(lado pobre) Como não podia deixar de ser: um Fusca 67, azul , muito lindo, o mais lindo do mundo. No dia da compra nem trabalhamos direito. Aquela espera angustiante de estar com o carrinho. Era quase noite quando meu irmão pegou o dito cujo. Tudo certo. Ajeitamos as nossas malinhas na porta mala, A gente, naquela época, tinha mais felicidade do que coisas para carregar. Pegamos os nossos convidados, três, e.... estrada. Assim que escureceu, cadê a luz dos faróis? Uma claridade bem fraquinha, mas nada que um eletricista de estrada não resolvesse. Um par de faróis "tremendão", moda na época, que custou uma boa parte das nossas economias reservada para a viagem. Resolvido o problema, pegamos estrada novamente. Só alegria. Depois de viajarmos uns 250 km mais, próximo à Avaré, um pequeno problema? Furou um pneu. Coisa simples de resolver, só trocar e seguir viagem e, boa. Abre capô, tira as malinhas. Eram tantas que cobriam o estepe. Estepe na mão, vixe! vazio. Na pressa da viagem não verificamos as condições do referido pneu... Madrugada, fria, Mês de junho e nós lá, eu e mais um amigo pedindo carona para chegar até um borracheiro, sabe lá aonde. Depois de uns minutos, parou um caminhão cegonha. Aquele que carrega carros. Sem muitas explicações, o motorista do caminhão mandou que subíssemos na carroceria. Se Parado já está frio com o caminhão em movimento a coisa piorou e muito. Rodou uns dois quilômetros, parou e nos chamou para dentro da cabine aquecida. Logo encontramos um posto com borracharia e restaurante. Enquanto arrumava o pneu aproveitamos para tomar café. O motorista, igual a todos motoristas de caminhão, conhecia todos os outros motoristas de caminhão e logo encontrou um que estava indo no sentido contrário ao dele. Ficou fácil, O outro motorista nos deixou perto do fusca e ainda ficou com os faróis do caminhão acessos para facilitar a troca do pneu do fusca. Ao sair, enchemos ele de agradecimento e... estrada novamente. Como morávamos todos em Santa Mariana, a distribuição dos três amigos foi rápida.
Sempre que voltávamos para nossa casa, saindo de São Paulo, a gente avisava nossa mãe. Que castigo!! Ela ficava `a noite toda nos esperando. Mas fazer o que? Mãe é mãe. Bem, dormimos um sono rápido, café de bule, e a missão maior: mostrar o fusca para cidade. Afinal, ele era o objeto de desejo para muitas pessoas. Era muito difícil ter um carro naqueles tempos. O coitado do fusca ainda estalava, resultado da viagem longa. Azar do fusca, tínhamos coisa a fazer. E lá Fomos nós! Meu irmão dirigindo e eu de carona. Paramos em frente ao Cine Plaza e ficamos do lado de fora com aquele sorriso de felicidade, igual ao de criança quando ganha presente. Não demorou muito e chegou um conhecido(nome deletado por ordem judicial)., Para o nosso padrão de vida, da época, ele era milionário. Nem cumprimentou a gente. Ficou olhando para o fusca e fez a pergunta ferina: --"Ué, a firma que você trabalha deixa você viajar com o carro dela ? Tudo bem que o carro ainda não era da família Mattos lado pobre,. Era da financeira e faltavam vinte e quatro prestações, de um numero de vinte quatro para serem pagas, mas ele não precisaria ser tão maldoso. Tirou nossa alegria. O dia ficou triste. Perdemos a vontade e voltamos para casa, ficar perto da mãe. //I
Saudade
Dói sem tanto,
Te dizer
Que,
Meu mundo grita,
Por não estar aqui
Ou ali.
Me dá
Me dá
O que você me tomou,
Eu consegui,
O que você me tirou.
Se faz tanto tempo,
Mas eu me lembro
Até da rouquidão da tua voz,
Porém
Ainda me lembro o que se restou de nós.
O mundo dá voltas e você faz meu mundo bambo girar
Daquele jeito,
Que só eu sei,
Que só tu sabe,
Que só nós,
Sabemos.
Preciso trocar o meu travesseiro. Nossos travesseiros carregam sonhos, às vezes pesadelos. E ali, durante as noites, eles ganhavam vida. O peso do meu era insuportável. Outono em Copacabana, Maeve Phaira.
andeja
minha poesia é onde vou
um aconchego, um amor
aí eu finjo que ali estou
uns devaneios ao dispor
então rumo pra outro voo
minha poesia é sertaneja
come perna de cachorro
sem parada, assim seja!
vai, sobe e desce morro
e outro acaso nem planeja
andeja!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, 16 de outubro
Cerrado goiano
DIFRAÇÃO
Esse costume de ir deixando
Parte de quem somos
Um pouco aqui
E um pouco ali
Á cada lugares que pisamos
E ao final das contas
Permanecemos inteiros
Mas fragmentados pela estrada
Onde cada frase dita
Pode ser parte da minha difração
Nem tudo que ocupa o nosso pensamento é colocado ali por nós, mas a escolha de permitir continuar ocupando é toda nossa!
Se um dia eu partir
Lembrarás que não estava ocupado
Não estarei ali
Mas continuarei amar-te
Bem do outro lado
Será que te fiz feliz?
Sem pensar que estava errado
Talvez eu nunca quis
Desejar aquele fim
Que não tinha começado
Se um dia eu partir
Não chore por ter terminado
Nunca pude ouvir
Aquilo que tinhas planejado
Para nós em um futuro traçado
Quem me dera decidir
E poder falar que
Mesmo correndo por amor
Continuo cansado
Mas se um dia eu partir....
"Sentia-se só.
Ele havia ido embora.
Percebeu-se, finalmente, ali.
Percebeu sua própria companhia.
Nunca mais sentiu solidão...".
Uma Linda história (3)
E ali começou uma linda história de amor , era como os dois se viam como um lindo namoro que nunca iria acabar , e sim foi uma linda história de amor , mesmo os dois príncipes sendo muito infantis , fizeram um do outro os 2 melhores meses de uma linda história de amor .
Mas como toda história de amor que tem seus altos e baixos , depois de 2 meses o casal já estava gasto o amor não estava o mesmo então , acabou , sei que para o Principe "R" e o Principe "G" foi difícil
O Caminho de Jesus
Ele saiu e partiu para um lugar solitário; e ali orou. - Marcos 1:35
Escritura de hoje : Marcos 1: 21-39
Você já teve um daqueles dias agitados em que precisa de mais tempo do que o relógio oferece? Quando todo mundo está atrás de você em busca de ajuda e suas tarefas parecem infinitas? Você pode se perguntar: Jesus já lutou assim? E se sim, como Ele lidou com isso?
Considere o dia na vida de Jesus registrado em Marcos 1: 21-34. Tudo começou com uma visita à sinagoga para ensinar, o que Ele fez com autoridade. Então as coisas ficaram difíceis. Um homem possuído por demônios começou a gritar com Jesus. Calma mas severamente, o Mestre expulsou o demônio.
Quando Jesus deixou a sinagoga, ele e seus amigos foram à casa de Pedro. Mas ele não conseguia descansar; A sogra de Pedro estava doente e precisava de Seu toque de cura. Mais tarde, a cidade inteira se reuniu do lado de fora para que Jesus pudesse curar mais pessoas doentes e expulsar mais demônios. Deve ter sido um dia cansativo.
Como Jesus respondeu? Ele tirou o dia seguinte de folga? Dirija-se aos córregos da montanha de Caesarea Philippi? Não, no dia seguinte ele se levantou antes do amanhecer, encontrou um lugar solitário e orou (v.35). Ele buscou o poder rejuvenescedor da presença de seu pai.
Como você lida com um dia difícil? Ficar sozinho com Deus e buscar Sua ajuda. Comece o seu dia à maneira de Jesus.
Refletir e orar
Quando você sente a tensão aumentando,
e através do dia agitado
Apenas nuvens sombrias estão flutuando,
Quando você começa a se preocupar - ore! - Anon.
Se você está ocupado demais para orar, está ocupado demais. Dave Branon
vai um cafezinho?
há no cerrado um gretado
ali ressequido, árido chão
no verão ele é molhado
no inverno devastação
sem a cor do encantado
mas encanta a fascinação
ele tão pálido, incendiado
insiste em renovação
aguerrido nosso cerrado
dedicado o nosso sertão
hoje todo cafeinado…
põe açúcar ou não?
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
quarta 16/10/2019
Triângulo Mineiro
Sentado, observo:
indiferentes, passam todos,
e ela ali, lúgubre...
Das leivas úmidas esvoaça
Sobre as calçadas pisoteadas,
Ela voa em fuga,
As cores se misturam
No predomínio do azul,
Timidamente pousa,
Sem ruflar,
Apenas silêncio...
Não há movimento,
É o último voo,
E aquela que fora casulo, e voou belamente,
Agora se despede da vida,
Apenas curta, curta o seu voo...
A UM AMOR PERDIDO (soneto)
Quando a primeira vez se perde o amor
Que do leito acordou, ali gemendo e só
Dentro do peito a tristeza se faz em nó
E desabrocha a flor de lágrima e suor
A vida sente os olhos mareados, forrobodó
Sobe-lhe um amargo, e o primeiro ardor
Do queixume, do pesar, de um pecador
Tal a rosa, de perfume e espinhos, dá dó
Então a alma se traveste de desventura
Numa torpeza de paixão e de mágoa
Onde o sonhador é bravo sem bravura
Assim neste pranto em verso de bágua
Teu cheiro é açoite sem doce candura
E tua lembrança nos arde em frágua...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
25/10/2019, 23’47”
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Poço poético
No pocinho da inspiração
Ali se pesca e fisga poesia
As traz pro perau do coração
As põe nas águas da ortografia
Cada fisgo da rima, um tesouro
Puxado das profundezas à revelia
Onde vem compor o poema calouro
Para querer ser ao autor estrela guia
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Março de 2016, 4'34" - Cerrado goiano
Os dias que sucedem-se são batalhas que venceremos ou não agora ou ali.
Porém com o humilde pensar de jamais desistir,
