Literatura Brasileira
QUE NÃO FALTEM SONHOS
Com a chuva, que cai, lá fora, eu, aqui, por detrás da janela, vejo as gotas caírem no piso e penso que a vida, sem sonhos, não há vitórias...
A vida é linda por demais. Pequenos gestos, pequenos mila¬gres podem fazer toda a diferença, em um dia chuvo¬so...
Que os sonhos não me faltem. Prometo, a mim mesma, jamais me esquecer de sonhar...
Prometo nunca deixar de sonhar. Pelos vales e campinas, sempre caminharei em meus sonhos...
Jamais deixarei que a dor me solape, me sufo¬que, me afogue ou me faça afastar de meus sonhos...
Prometo, a mim mesma, jamais me afastar de meus sonhos, jamais me afastar de quem eu amo...
Das ínfimas coisas, os sonhos, que para muitos, não têm importância, para mim, são fundamentais, para que eu possa viver sonhando, para que eu exista...
O melhor sonho, ainda, está por vir... Pode ser que martelando, teclando, enfiando os sonhos em minha mente, acabe por acreditar neles e, acreditan-do, acabe fazendo acontecer e que o melhor sonho, finalmente, chegue e deixe de somente estar por vir...
Quero dar a mão aos sonhos e desejar que me levem com eles a brincar de sorrir... Sonhos são, para mim, um sinal de esperança...
Quero crer nisso... Preci¬so crer nisso, pois, necessito dos sonhos para viver... Que os sonhos venham e me transformem, me transmutem, me deem asas e me façam feliz, para sempre...
Prometo, a mim mesma, me amar e viver so¬nhando, acima de tudo, respeitar o meu modo de ser e de me aceitar, ainda que com os meus tantos defeitos e falhas...
Que não me faltem os sonhos, para que eu possa sonhar e concretizar todos, mas todos, mesmo... Para que eu possa, através dos meus sonhos, viajar por va¬les e montanhas, atravessar o oceano, para poder, do outro lado, encontrar pessoas, que me são caras...
Ainda que, em meus sonhos, haja falhas e idios¬sincrasias, que eles não me faltem, pois necessito de¬les, para poder alimentar a esperança de poder so¬nhar e transformar os sonhos em realidade...
Prometo jamais desistir de meus sonhos, pois eles não podem faltar em minha vida...
No livro "Em Busca dos Sonhos"
que poderá ser encontrado na livraria Asabeça editora Scortecci
Como borboletas, que seguem em direção à luz, que cada uma de nós saiba abandonar os antigos casulos e voar em direção à luz, desse dia, que está trazendo o novo, a mudança, a alegria, em direção ao brilho da vida, que está no dia, que acabara de nascer, com o sol maravilhoso e o céu azul a nos encantar
Decepcionar faz parte da vida, mas perder uma batalha não pode fazer você desistir de ser feliz.
Marilina Leão (Escritora)
É possível ouvir as palavras que o coração murmura...
Por que choras?... Se eu pudesse, faria, das suas lágrimas, brisas
de alegria, doçura e encanto. Pediria ao sol que nunca deixasse
de brilhar sobre seus campos, que deveriam ser cobertos de
flores pelas manhãs.
A vida é assim, ora alegre, ora triste, carregada de ilusões.
Mas não podemos deixar que nossa alma se abata dentro
de nós e nos deixe tristes. Ela tem que ser carregada de esperança,
livre de barulho insensato.
As tardes,temos que colorir com flores, muitas flores. E
quando a noite cair, o nosso céu tem que ser coberto de estrelas
brilhantes, que reflitam, no nosso intimo, toda a beleza de
uma noite enluarada.
Ter asas para alcançar os sonhos mais doces e enfeitar
a estrada, em que caminhamos com estrelas douradas, é não
permitir que nossa alma se entristeça. E assim seguiremos
aprendendo a reinventar nosso sorriso.
Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Pelos Caminhos do Viver"
Minhas retentivas me mostram belezas inigualáveis, de tempos passados... E...em outras tantas, construídas pelo meu consciente, recém restaurado por meu pensar e sentir, como se fosse uma nuvem a me emcobrir e, juntas, caminharmos de volta ao passado, onde, em um simples retrato, se inscreveu toda uma verdadeira formosura, que se passou...
Minhas espécies respiram o ar puro do meu pensar, das minhas caminhadas, por elas, ao avistar, pelo caminho, orquídeas, ou, simplesmente sentar-me em um dos seus bancos toscos e ficar ouvindo o silêncio...
A escritora brasileira Marilina Baccarat de Almeida Leão, receberá dia 14/07/2017 na Assembléia Legislativa de Forianópolis, o prêmio de melhor livro do ano :"É Mais ou Menos Assim". Foi considerado o Best Seler, como sendo o livro mais vendido do ano.
A comenda será entregue no dia 14/-7/2017 em Florianópolis.
O melhor a fazer é recuar e conversar só quando o coração
estiver tranquilo, sem mágoas.
Precisamos viver como os patos e não como as esponjas:
Os patos têm uma glândula que distribui óleo em suas penas
e as torna impermeáveis... Depois que mergulham, eles as
sacodem e estão prontos para outro mergulho. Nem a sujeira
e, muito menos, a água os atingem.
Já, as esponjas absorvem tudo, e, quando vivemos
como as esponjas, absorvemos o que as pessoas dizem e nos
tornamos amargas, irritadas, impacientes.
Claro que é impossível não ficarmos estressadas com
certas coisas, mas, são inúmeras as vantagens, que teremos se
fecharmos os olhos para o que nos irrita....
Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Pelas Andanças Pela Vida"
Tenho pensado no Brasil como Povo, como Nação, como Pátria minha. Como um somatório de muitos, de cada um.
Esta pátria, da qual nos orgulhamos principalmente para quem já morou fora deste país enorme, quase um continente, que vemos ser vilipendiado, por nós mesmos, pelos outros e nos calamos aquiescentes, coniventes.
Falamos mal do vizinho quando sabemos que ele deu propina ao guarda para que não o multasse, mas faz o mesmo quando o caso é com ele... Falam mal da mãe de quem para o carro com as duas rodas, em cima da calçada, mas, quando não encontra vaga por perto, faz pior:- joga o carro com as quatro rodas por cima da mesma calçada.
É a tal estória:- “todo mundo faz, também vou fazer”... Não sei de onde vem isto. Se foi o tipo de colonização a que fomos sujeitos que gerou esse descompromisso, esse pouco caso com o outro, com a cidade, com o estado e consequentemente com o país. Onde erramos, como nação? Ao escolher os nossos governantes? Ao sermos corruptos e corruptores também?...Corrupção há em todo lugar, mas nos outros lugares há a punição. Aqui não, a certeza da impunidade é que faz a criminalidade crescer a cada dia. E não me venham dizer que é a miséria ou a pobreza a causadora disto tudo. Não, isso é cultural e ancestral, carregamos em nossos genes o desejo de se locupletar mais, sempre que possível, pouco se importando com o resto do país. Pensamos que há um Brasil, para cada um de nós. Um Brasil moldável, adaptável aos nossos próprios interesses, um interesse, em detrimento do TODO!
Temos que pensar em começarmos a construir a ideia de que somos todos nós, juntos, quem formamos a Nação.
Não só quem legisla, não só quem executa as leis, não só quem as faz cumprir. Mas o povo, tendo em quem se espelhar, vendo exemplos de amor à pátria, para nossos filhos e netos. Comecemos a construir, dentro de nós, a autoestima necessária para que se AME uma Pátria.
Um feliz dia da independência para todas.
(Marilina Baccarat de Almeida Leão) 07/09/2013
Marilina Baccarat de Almeida Leão-escritora brasileira: O DIA EM QUE O CRAVO BRIGOU COM A ROSA ...
Esse texto foi elaborado na oficina literária do Varal do Brasil, com várias escritoras.
O DIA EM QUE O CRAVO BRIGOU COM A ROSA
A briga foi assim:
Disseram à rosa
que o cravo beijou
a camélia cheirosa.
Pronto!
Foi o fim.
Nunca mais o cravo e a rosa
viveram felizes no jardim.
A rosa sempre chorosa,
o cravo quase sem cor
e a rosa se despetala
e o cravo morre de amor.
No canteiro, margaridas
ficam zombando, atrevidas,
desse romance sem fim.
E mais; poetas perversos,
à falta de novos versos,
catam rimas no jardim.
Marilina Baccarat de Almeida Leão-escritora brasileira
MULHER À BRASILEIRA
Sou verde, sou amarelo,
Sou o Brasil que eu quero:
De direitos e deveres,
De ações e contribuições,
De gritos e de guerras,
De sonhos e de quimeras.
De retardos ou de avanços,
Sou o Brasil sem ter ranços.
Sou a Bandeira Brasileira
Que me representa inteira.
Suas cores todas mistas
Uma na outra não pisa.
Sou o retângulo, o losângulo
E o círculo bem "a paisano".
Sou essa aqui que vos fala:
Brasileira real que não pára.
Sou representante da mulher
Que sabe bem o que quer.
Sou guerreira, sou brasileira,
Sou, de verdade, altaneira.
Sou o clarão da luz verdadeira
Que ilumina a estrada inteira
E, se encontro um breu passageiro,
Da escuridão faço o meio, não o receio.
Sou atrevida, sou aguerrida,
Estou acordada para a vida.
Eu luto pelos meus sonhos
Ainda que sejam estranhos.
Existe, batendo em meu peito,
Uma força que me tira do leito
De aceitar as coisas como estão,
Aprendendo com elas uma nova lição.
Estou sempre a mais de mil,
Desbravando em mim o meu próprio Brasil.
Nara Minervino
Crise de Poesia
Tinha um tanto de poesia, gritaria e pranto aqui dentro
que nem se deu escrever, fui me encolher.
E deitado, deixo a alma assustada exalar,
o externo me ler,
e o interno doer.
Gostar de poesia, música, artes cênicas, literatura clássica, natureza, crianças, animais, pais, tios, primos, caminhar, observar, calar, falar o necessário, pedir licença, entender que o outro pode ter uma prioridade antes da minha... São pessoas dotadas de um espírito sensível ao bem... Em tempos de hoje raros. Época de egoísmo em que se deprecia o outro para se autoafirmar escondendo sua fraqueza espiritual até animal.
Gosto de pensar que Literatura Negra é um movimento literário, temos diversidades de escritas e de tratamento estético. É algo revolucionário, não cabe nas caixinhas de denominações que colocam. É mais amplo. Existe vários fazeres dentro da Literatura Negra.
Ai daquela nação cuja literatura é perturbada pela intervenção do poder. Porque isso não é apenas uma violação contra a "liberdade de imprensa", é o fechamento do coração da nação, um corte em pedaços de sua memória.
A literatura é, por assim dizer, uma pintura e um espelho; um espelho das paixões e de todos os nossos sentimentos; é, ao mesmo tempo, instrução e lição edificante; é crítica e um importante documento humano.
Tua pele melanina
doçura revelada vulcão
incêndio desmedido
veludo labaredas
Literatura enredo
peles enredadas
paredes balançam
a lua entra pela janela
e se aloja no inexistente
espaço entre nossos corações
teu peito travesseiro
minha cabeça repousa
nas batidas (des)compassadas
do amor rendido gemido
corpos gemem hino
tido e sentido...
A literatura e a arte eram uma força racional, cognitiva, que revelava uma dimensão do homem e da natureza que era reprimida e rejeitada na realidade.
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