Literatura
"A literatura é a melhor prova de que a vida não chega." nos diz Fernando Pessoa.
Será que poderíamos dizer mais alguma coisa?
Seria fingidor o poeta que se vale da literatura para se eternizar, já que a própria vida não é o suficiente?
Quem dera fôssemos tão fingidores quanto poetas
que dissimulássemos dores e alcançássemos leitores.
O homem é perene, faz parte do tempo - é temporal
a obra ultrapassa o tempo - é atemporal.
Fernando Pessoa é sempre presente
poeta fingidor nosso presente.
O mundo é elitizado.
Posso pegar três punhado de areia
E assim estatistizar.
Como literatura ao tempo
O homem marca a história
Venera coisa errada
E adora o obscuro.
Há os capitalizadores, os modernizados e os amadoristas
O mundo cresce e não chega a se desenvolver
Logo apodrece;
Em sua ganância
Vai matando como deus
Que assim se ache com todo direito.
E os miseráveis em sua ambiguidade,
Os que não tem dinheiro,
E os que não tem caráter,
Vão registrando suas digitais
No dedal tecnológico da humanidade.
São explosões e terremotos
São maremotos e tsunamis
É o mundo chorando
A sua causa invadida.
O respeito próprio foi esquecido ou apagado
Ou quem sabe assassinado
Pelos quem domina com poder.
E se tenha uma esfera elíptica
Dividida em três partes;
Mas há quem sobreviva
Quem de justo tenha feito
Sua parte crescente
Com pincel transparente
Seu trabalho verdadeiro.
Há quem diga que o mundo não tem jeito
Não retoma mais seu rumo
Na sua marcha crescente
De um mundo elitizado,
Porém progressista.
Ainda temos muito para refletir sobre os direitos humanos, silenciosamente. Com uma boa literatura sobre compaixão. caridade e infância....
Muitos foram os loucos, hoje são os gênios da física, da matemática, da literatura, da sociologia, da história etc. Pensar diferente nunca foi tão normal quanto sempre foi.
Livro: Gotas de Água
Seguir: Literatura - Sentido oculto
Todos temos importância, insubstituível e boa.
Sempre que o universo quiser; pela lógica da razão.
É a verdade que impera.
Se somos maus...arrogantes!...Disparatados, troçantes!
A vida dá-nos lições.
Quando você estiver lendo um livro, seja da grande literatura universal ou não, e um caipora com pose de sabidão lhe perguntar qual é a análise crítica que você faz do mesmo, abandone o sujeito, e bem rápido, porque se você se demorar só um pouquinho com o cafifento, ele começará a falar, e falar, e falar e então seus ouvidos serão utilizados com uma latrina para excrementos verbais multiculturais e sua cabeça transformada numa fossa para os dejetos ideológicos que pululam nesse tipo de alminha criticamente crítica.
Eu só compreendo a literatura carregada de emoção.
A literatura é a única possibilidade de se atingir o mais alto grau da emoção humana,
“Nunca foi tão importante haver boa literatura infantil, porque as crianças são atraídas por milhares de coisas mais fáceis, instantâneas e baratas que o livro. Com boa literatura infantil, defende-se o livro.”
Jorge Luis Borges, que não acreditava em Deus, dizia que a religião é um ramo da literatura fantástica. Triste conclusão de Borges.
Trabalhar com literatura no Brasil é uma das coisas mais difíceis que existe. E é uma pena, por que isso inibe jovens e pessoas que escrevem e que não tem espaço. É muito difícil sobreviver às editoras e as livrarias.
A Literatura é a arte do deslumbramento, obtém convidar e acercar-se o leitor de outras vidas, destarte, um artifício de cogitação do mundo e das temporadas que o circunda. É na Literatura que nossas vontades, sonhos, perspectivas, expectativas, ações e nossas reações se encontram, desencontram, e não alcançados no mundo real, porque, a escrita literária nos proporciona uma viagem/travessia por um mundo extraordinário. Além disso, é a representação da ação do Homem, a revelação de civilizações, finalmente, a Literatura é a constituição de outros lugares, mundos desconhecidos, com outras probabilidades e outras naturezas de existir, fundamentado logicamente, no mundo que existimos.
Quando eu morrer, me joguem no mar da literatura. Dizem que lá vivem eternamente os guardiões intelectuais.
“Pior do que viver e morrer no esquecimento; é acabar se tornando um nome de doença na literatura médica.”
Vivemos em um mundo solúvel, um mundo feito para essa geração que enxerga literatura densa e profunda em 140 caracteres, que mal tem paciência para um vídeo de três minutos, ou que pula músicas por só ter interesse em um único momento.
