Leveza

Cerca de 2128 frases e pensamentos: Leveza

Teu corpo em movimento na leveza do ar, um passinho prosando com o céu, e na delicadeza da existência mais um passo e outro e outro,estamos então na caminhada!

Inserida por KatianaSantiago

Mesmo no estado de dúvida, as vezes por um ato já diferenciam muito, ato também de leveza nos feitos, as vezes silenciosas, mas habilidosas e construtivas.
Destacam-se em algo mais importantes, interação, resistentes também em se ater suas determinações.
Por isso, são admiravelmente promotoras de coragem para tomar o risco e, em proporções menores acertarem.

Inserida por martioli

Decidi que quero muita paz daqui em diante.
Quero aceitar com graça e leveza as pequenas coisas que a vida trouxer.

Inserida por capricorniana31

Como é bom sentir a leveza de alguém quando tudo em você pesa.

Inserida por naianabbrum

Vem me visitar, inspiração. Traga para o meu coração toda leveza da poesia e sutileza da harmonia. Que sejas a minha universalização no momento da criação ou por toda imensidão que cobre o dia...

Inserida por marcosrioscompositor

⁠Da leveza

A leveza do ser... = você!
Quando penso nas palavras que acima estão... o que vem à minha imaginação?
As palavras sozinhas lá não estão...
Ligadas à sua imagem vêm e vão.
Palavras que se materializam em uma persona com o mais doce coração.
Então paro pra analisar... por que minha mente à leveza você me faz associar?
Seu toque é suave... é leve.
O seu olhar é delicado... é leve.
A sua presença é afetuosa... é leve
Suas palavras são afáveis... são leves...
Tudo é leve pra onde quer que você me leve.
Tudo é leve na análise racional de um ser tão leve.

Inserida por RosangelaCalza


Há pessoas que não tem asas, mas tocam nossa vida com tanta leveza e verdade que só podem ser anjos de almas. Elas chegam silenciosas , acolhem com o olhar, curam com palavras e permanecem dentro da gente, mesmo quando estão longe.

Inserida por ValMoni

PELAS FRESTAS

Porque habitar-se nunca foi concluir-se,
mas sustentar com leveza o que sempre estará por se formar.
E ali, onde tudo se contradiz ou, enfim, se reconhece,
algo se acende,
não em luz plena,
mas em claridade que atravessa por uma fresta viva,
onde o dentro começa a respirar por entre margens.
Tudo o que foi vivido,
a dor, o delírio, o descompasso
fez-se matéria de travessia.
E a travessia, moldada no silêncio,
tornou-se poesia.
Poesia que se espalha pelas bordas,
como quem só revela o sagrado
a quem aprendeu a ver no escuro.
Porque há limites que nem a força mais íntima ultrapassa.
Há mistérios que nem a alma mais desperta ousa dominar.
E há passos, os últimos, os decisivos,
que só o Divino conhece o instante exato de conduzir.
E nesse instante, sem que ninguém anuncie,
o olhar retorna para si,
e enfim compreende:
Este sou eu. Por dentro. Pelas frestas.

Inserida por WMAGNOR

⁠O Peso dos Dias e a Leveza do Tempo

Nunca gostei de comemorar aniversários.

Não me entendam mal — não é um desprezo pela vida, tampouco um capricho melancólico. É, talvez, um desacordo silencioso com o calendário. A data do nascimento me soa arbitrária demais para conter em si todo o mistério e a beleza de estar vivo. Há algo estranho em reduzir a celebração da existência a um dia fixo, como se a vastidão da vida coubesse numa vela, num bolo ou num parabéns apressado.

Eu prefiro envelhecer a fazer aniversário.

Gosto da ideia de envelhecer porque ela carrega marcas. Rugas, histórias, memórias e silêncios. Envelhecer é a confirmação de que estive aqui — que sangrei, sorri, perdi e me encontrei. Cada linha no rosto é uma frase escrita à mão pelo tempo. Cada ano que passa é mais uma página virada com esforço e sentido. Envelhecer é a prova irrefutável de que vivi — ou ao menos tentei viver.

Mas viver, veja bem, é diferente de estar vivo.

Estar vivo é biológico: pulmões funcionando, sangue correndo, agenda cheia. Viver é outra coisa. É quando a alma respira, quando os olhos se demoram num pôr do sol, quando o silêncio não assusta mais. É quando a dor ensina, quando o amor transforma, quando o tempo passa e você sabe que ele passou por você — e não apenas ao seu lado.

E é exatamente por isso que não temo a morte física. Essa virá para todos, no tempo que não escolhemos. O que realmente me assusta — e profundamente — é a morte em vida. Aquele estado em que os olhos seguem abertos, mas o mundo já não causa espanto; em que o coração bate, mas não se comove; em que se respira, mas não se sente mais o perfume da existência.

Essa morte silenciosa, discreta, cotidiana, me aterroriza. Porque ela se instala devagar, sem anunciar-se. De repente, já não se sonha. Já não se espera. Já não se luta. É essa a morte que me recuso a aceitar.

Por isso celebro o cotidiano. Todo dia é um aniversário da minha consciência desperta. Todo gesto de sensibilidade, toda lágrima sentida, toda esperança cultivada é uma prova de que ainda estou vivo — e não apenas biologicamente funcional, mas inteiro.

Não preciso de presentes nem de aplausos. Preciso apenas do milagre cotidiano de seguir. Porque todo dia que me é dado é, por si só, um aniversário da minha resistência. Um lembrete de que estou aqui — apesar de tudo, apesar de mim.

E assim, envelhecendo sem pressa, vivo celebrando o que realmente importa: a arte rara de continuar sendo.

Inserida por eduardo_medeiros_1

⁠Olhar para dentro de si é se tratar com mais leveza, sem cobrança, se transbordar, então que seja de amor... Deixe a vida direcionar você, porque a vida é uma dádiva Divina. Em nosso coração temos duas sementes, o joio e o trigo, você é quem decide qual irrigar.

Inserida por MarcioGermano1969

⁠Você é a sua melhor opção. A leveza que vem de dentro é o tempo necessário para florescer, quando tudo for pedra.

Inserida por MarcioGermano1969

⁠O desejo de ouvir todos os sinos incorpora a música no silêncio. Uma leveza tal qual a pequenez de uma gota d’água de rara beleza, que até então era um sentimento desconhecido.

Inserida por MarcioGermano1969

Carrego nas asas das borboletas a leveza de recomeçar e nas estrelas a esperança de nunca deixar de sonhar.⁠

Inserida por sarahchristinyofc

⁠Treva Alvorada

Absurda leveza que te faz afundar
E não é a morte.

Cumpres tua descida calado
(Uma palavra por descuido
Seria amputar a verdade).

Náufrago do tempo,
Tuas horas transbordam.
Dentro da lágrima,
Imensidão, já não choras.

Estrelas e estrelas,
Copulam a sede e o engenho
De que te alimentas
Como nunca te alimentou
O gosto da carne.

Tua face atónita
Se existisse uma face,
Tuas costas nuas,
Se a nudez fosse do corpo.

Um sorvedouro
Onde a paz dos contrários,
Treva alvorada.

Fecundado, flutuas.
É a lei da graça.

Mariana Ianelli
Treva Alvorada. São Paulo: Iluminuras, 2010.
Inserida por pensador

⁠Talvez a maior riqueza
seja a leveza de viver sem esconder dívidas na alma.

Inserida por Brunopaz33

⁠Somos feitos de recomeços

Nem todos chegam com alegria.
Nem todos se anunciam com leveza.
Mas, ao longo dos anos, aprendi: recomeçar é preciso.

É difícil se perder na monotonia dos dias.
É doloroso permanecer em um amor que já não abriga.
É confuso caminhar sem rumo na estrada profissional.

E tudo isso sussurra a urgência de um novo começo.

Se eu paro, não encerro apenas um capítulo,mas fecho o livro inteiro.
Porque, quando paro,algo em mim deixa de pulsar.
O mundo lá fora continua em movimento,
e aqui dentro há uma alma implorando por liberdade.

A vida não pode parar.
Mesmo quando minha mente já não corre como antes.
Mesmo sem os sonhos brilhantes que me moviam no passado.
Mesmo que o riso e a intensidade do amor estejam adormecidos em algum lugar distante.

Ainda assim,a vida chama.
E eu,feita de recomeços, preciso atender.

By: Priscilla Reis

Inserida por priscilla_reis_1

⁠“Talvez, fosse esse o grande aprendizado da vida: a capacidade de vivê-la com leveza, com a entrega ao momento.”

Inserida por luizaantunescalegari

⁠Ser intenso… me dilacera. Mas ser raso me apodrece.Eu não sei fingir leveza quando tudo em mim é peso.Sinto demais. Sempre senti.E juro… já tentei caber no silêncio, sorrir pequeno, amar pela metade.Mas não dá.Engolir sentimento me sufoca. Me arde. Me mata por dentro, aos poucos.O mundo pede calma. Eu sou incêndio.Queria ser fácil. Mas sou verdade, crua, dura, inteira.E se isso assusta... queassuste.Antes um coração que explode… do que uma alma que se apaga. Nessa vida que exige calma e superficialidade, ser intenso é um grito solitário dentro do caos. É carregar um peso que ninguém vê, amar com a alma exposta, sentir cada emoção como se fosse o último instante. É tentar se encaixar num mundo feito para o fácil, mas não conseguir. É viver com o coração na pele, ferido e pulsante, não por escolha, mas porque a verdade de quem somos não cabe em meio-termos. Essa intensidade que cansa, que dói, que queima é o que nos mantém vivos. Porque, no fim, é preferível explodir em verdade do que se apagar na mentira do silêncio.

Inserida por danrattess

⁠Quando a gente pensa demais, a vida perde a leveza, a alegria se cala e o sorriso some. É como se a mente ficasse presa em um turbilhão de dúvidas e preocupações, que acabam roubando a energia de viver o presente. Por isso, às vezes, é importante respirar fundo, soltar um pouco os pensamentos e deixar o coração encontrar seu ritmo. Só assim a felicidade volta a florescer e o sorriso nasce de novo, natural e leve.

Inserida por Fealvarenga

A Trapezista

Tua presença sempre foi de altura,
leveza que desafia a gravidade,
um salto no vazio —
sem medo,
sem rede,
como quem nasceu para voar.

E eu, aqui embaixo,
no chão firme das palavras,
apenas te assisti:
dançar entre os arcos do ar,
girar entre os cabos invisíveis,
flutuar como quem não pertence a lugar nenhum.

Teu nome, nome de trapezista,
já anunciava a tua sina:
voar, encantar, desaparecer.

Fui plateia e fui aplauso,
fui silêncio e fui espera.
Olhei teus saltos,
teus riscos,
tua beleza suspensa,
sabendo que, um dia,
o espetáculo acabaria.

E acabou…
mas o picadeiro da memória permanece armado,
as luzes seguem acesas,
e teu vulto, tão etéreo,
ainda atravessa os meus pensamentos
num voo perfeito,
num giro interminável.

Se um dia voltares,
não precisas de rede,
nem de cordas,
basta o espaço entre meus braços
pronto,
aberto,
para te acolher no pouso
ou te lançar,
outra vez,
ao céu.

Inserida por Zanatinha