Coleção pessoal de naianabbrum

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⁠Acredito que o amor não é um sentimento. Amor é um movimento, uma ação. Amor não se merece, nem se conquista, amor se constrói. É como uma obra que precisa ser erguida pouco a pouco, devagar. Devagar, porém constante. Um pouco disso com um pouco daquilo, que formam isso. Quase sempre é assim. A obra requer mais trabalho e mais tempo também. O que é um movimento não pode parar.

⁠Meninos fazem merda e se escondem.
Homens fazem merda e assumem.

⁠Você é um copo meio cheio, querido. Você é um copo meio vazio também. Você é bom e me faz querer ficar. Você é tragédia anunciada e me faz querer evitar.

⁠Você é um bom menino, eu vi.
Espero que você também tenha visto que eu não sou uma moça má.

⁠O carvão e o diamante são feitos da mesma coisa, da mesma forma, a diferença entre eles é o tempo.

Seu dom é sua agressividade.

⁠E se eu te disser que o fruto proibido é a uva?

⁠Há muitos vícios disfarçados de passatempo.

Eu não tenho medo de tempo ruim. Nunca tive medo de trovão, raio e relâmpago. Chuva e vento forte, onda grande, a força da água quebrando na pedra, maré alta, bandeira vermelha, nada disso me intimida. Eu não tenho medo de tempestades.

E⁠le diz que faz bege e faz marfim, ainda diz que está no mesmo tom.

⁠Deus não junta dois fracos, bem como não junta dois fortes.

⁠Já viu uma leoa deitar para o leão mais fraco do bando?

⁠Há de se admitir que eu te ensino muito. E tanto. E você mesmo disse que adora o quanto eu sou um mar vasto que invade as pessoas ao meu redor. De mar, digo que sou onda. Você, menino, observa de longe o efeito do estrago. Se eu te assusto, por que você me admira? É que certamente, antes de mim quase não havia nada de você.

⁠Deus criou as rosas de jardins para o jardim e as rosas de desertos para o deserto. Não tente trocá-las de lugar.

⁠Ele nunca gostou de mim, talvez ele me odeie secretamente igual odeia o pai. Ele gosta de me impressionar, porque eu devo ser seu objeto de admiração. Ele quer ser eu numa versão melhorada. E ele quer que eu acompanhe isso de longe, mas adivinha?

⁠Deus criou o pardal, mas também criou a águia. Os dois são pássaros, os dois têm asas e os dois voam, mas um é maior e voa mais alto que o outro.

⁠A dor é indomesticável.

⁠passatempo como na roda dum catavento, vem feito água, muda o tudo num momento, é a renovação das estações, menina naiana, aceita que o amor vem de outras formas.

⁠Vou começar falando o quanto somos ensimesmados, os dois. E que somos incapazes de falar qualquer coisa sem pensar muito antes. Também somos incapazes de pegar um cardápio num restaurante óbvio como um italiano, por exemplo, e demorar menos do que 20 minutos pra decidir alguma coisa óbvia.
Nós somos sarcasmo e bom humor integralmente. Nós rimos do barulho de uma criança caindo no chão. Nós somos bobagens como a feijoada monstruosa que você se obrigou a comer num restaurante super caro e seu sotaque engraçado falando "muito obrigado".
Nós somos carinho no banco da praia, somos libertinos beijando no banco de trás do táxi. Ah, e como eu acho graça quando você diz que eu pus feitiço em você.

Somos estresse quando eu não te deixo dormir, porque "você é correria, na hora da alvorada, eu sou preguiça, faço história nas madrugada". Somos playlists de boas músicas e boa comida também. Somos fotografias e edição - apesar de você demorar dois dias inteiros pra editar uma simples foto duma praia deserta.
Nós dois somos a indecisão do "eu te quero tanto" e cinco minutos depois "já não sei mais". Quem foi que disse que essa tal balança é equilíbrio de alguma coisa? "Feng Shui my ass" disse você.

Então, permita-me:

Eu te quero tanto hoje, amanhã já não sei mais - até porque não sei o que o futuro nos reserva. Mas é tão bom estar com você agora, viver o agora, que eu esqueço do depois.

⁠Desculpa ter sempre que revelar o que era pra ser só nosso, amor, mas alguém precisa fazer arte e eu não passo disso: arte e poesia.