Textos sobre lembranças da infância que são uma viagem ao passado
Quem dera
"Quem dera eu, acordar e através de um sonho, aflorar lembranças da infância, e por ouvir Yann Tiersen sentir um abraço na alma"
Entre tantas lembranças que guardo da infância a que mais me enternece é a da minha mãe deitada ao meu lado, do calor do seu abraço me envolvendo como um cobertor quentinho e do som da sua doce voz que como uma canção de ninar embalava lentamente os meus medo, antes que o sono chegasse.
"Arraiá da Minha Infância"
Lá no sertão da lembrança, num cantinho do meu chão,
há um arraiá danado que mora no coração.
Era fita, era bandeira, era milho na fogueira,
e o céu, todo enfeitado, de estrela e brincadeira!
Tinha cheiro de canjica, de pamonha e de baião,
e o som da sanfona velha mexia com o coração.
Menino de roupa xadrez, chapéu de palha e alegria,
corria feito passarinho, até a noite virar dia.
A quadrilha era um encanto, com noiva toda enfeitada,
e o noivo, suando bicas, com a cara atrapalhada.
"Anarriê!" — gritava o moço — "Alavantú, minha gente!",
e o povo dançava junto, todo mundo tão contente!
Tinha pau de sebo e sorteio, tinha forró no terreiro,
e um velho contando história de um santo milagreiro.
Tinha reza e tinha riso, tinha fé e brincadeira,
e o céu era um véu bordado por Deus a noite inteira!
Hoje, quando fecho os olhos, volto logo àquele lugar:
vejo meu pai com a risada, mamãe a me abraçar...
É o tempo que vai passando, mas dentro da alma alcança
o arraiá tão bonito da minha doce infância.
Lembranças de Infância
Ah, que saudade da rua encantada,
Onde o tempo corria sem pressa ou temor,
Nos pés descalços, a poeira dourada,
E no peito, a alegria em seu mais puro ardor.
Bolas de gude brilhavam no chão,
Como estrelas num céu de cimento,
Pipas no alto, riscando o azul,
Guiadas por sonhos ao sabor do vento.
O futebol era a lei do momento,
Traves marcadas com chinelos jogados,
Um grito de gol rasgava o silêncio,
E o mundo parava, nossos olhos brilhados.
Brincadeiras sem fim, risos soltos no ar,
Amigos, irmãos de uma vida inventada,
Cada esquina guardava um lugar,
Onde a infância deixava sua marca sagrada.
Hoje, adulto, caminho sozinho,
Levando comigo o que ficou pra trás,
Mas no coração ainda há um cantinho
Que guarda pra sempre aquele tempo de paz.
FELIZ ANO NOVO
Lembro da minha infância
no meu Belém do Pará
na véspera de ano
passavamos o dia todo
nos postes a tocar!
Brincavamos nas calçadas
na rua de minha casa
eram instantes fugaz
até que os fogos anunciavam
um novo ano a chegar!
Nossas mãos se entrelaçavam
nossos corações batiam forte
mais um ano que ficou para trás!
Eram então servidas as ceias
todas as familias a festejar
um novo ano que chega
esperanças de paz
saúde
amor
nosso reveillon particular!
Éramos todos meninos
muito felizes
hoje volto a recordar
que nossa vida seja tão bela
e que todos os dias
sejam festa
como em Belém do Pará!
É fascinante e assustador como as lembranças da infância, vão aos poucos desprendendo-se da memória, soltando-se, flutuando até o invento... Onde me lembro das pessoas, me lembro dos cenários, mas já não sei mais se aquilo realmente aconteceu de tal forma ou se é uma mera produção imagética do meu inconsciente.
"Assim como a infância virou lembrança e depois será esquecida, eu também sou apenas algo temporário no fluxo indiferente da existência."
Lembrando da minha infância
Quando eu era criança
Nós morava no interior
No sitio que nós morava
Meu pai era lavrador
Ele sempre me ensinava
Que o homem pra ter valor
Além de andar direito
Tem que ser trabalhador
Alembro e tenho saudades
Do banho de ribeirão
Do munjolinho batendo
Lá no fundo do grotão
Minha mãezinha cantando
Socando arroz no pilão
De vez em quando fazia
Uma formada de pão
Os passarinhos cantando
Quando vem rompendo o dia
Orquestra da natureza
Que faz sua sinfonia
No momento que alembro
Desta hora de alegria
Dá uma saudade danada
Até meu corpo arrepia
Hoje em meu coração
Só tenho tristeza e ais
Lembrando da minha infância
Que os tempos não trazem mais
Tenho que ser realista
Nas considerações finais
Quem viveu neste paraíso
Pode descansar em Paz
Francisco Garbosi
"Ás vezes lembro da minha infância...Era tão bonito ver que tudo era simples e que os meninos brincavam na rua , que a água era como um brinquedo especial e que a gente sabia viver muito melhor".
Semblante tantas vezes repetido,
Já vi na infância um rosto parecido,
Me lembra de um tempo que nem conheço,
Lembrança de quem fui, lugar que nesse mundo nunca seria possível,
Acho que minha alma se lembra de sua casa eterna, de beleza mais pura e infinita,
Quando olho essa simetria, e a cor desses olhos tão lindos, a matemática do teu sorriso, com que construo os pilares que me dão à base, de com encanto contemplar à vida!
“Infância querida”
Olhando o céu estrelado
Lembrei-me da infância
Dos momentos felizes
Que ficaram no passado
Para aquecer as noites frias
A minha vó fazia
Um fogareiro improvisado
Em volta a criançada..
Para ouvir as histórias
Que ela contava
De assombração,
De alma penada
Quando a última chama se apagava
É que a gente dormia
Olhos e ouvidos atentos
A qualquer ruído
A janela batendo..
É o vento!..., ela dizia
E no telhado?..é o gato
E outras tantas noites
Outras histórias, outras risadas..
E na minha visão de criança
Essa criatura franzina
Quase da minha altura
Não conhecia sua grandeza
Minha vó era valente
Não tinha medo de nada!
Nem das histórias que contava
Como tudo tem um fim
Ela se foi...
Mas a guardo na memória
Vejo uma estrelinha se escondendo..
Parece até que estou vendo
Minha vó lá no céu
A contar suas histórias...
"Lendo Drumond lembrei de minha infância,quando ele fala da pedra do caminho,veio a memória da rua onde minha bisavó morava em Camaragibe,a diferença do poema é do lugar é que o caminho era de pedras."
E que os tempos de infância nos lembrem demasiadamente a inocência e as mais lindas memórias da vida.
A infância ensina nós lembramos. Crescemos esquecemos, morremos vamos,ao esquecimento mais dentre tudo isso o que iremos lembrar até nossas luzes acabar, será que nós nunca nós arrependeremos por viver o pouco a pouco da vida, de sorrir, ficar feliz, chorar de tristeza quando alguém se vai, ou de quando somos rejeitados(viva o que puder)
De onde eu tiro meus textos e pensamentos?
Lembro-me da minha infância quando passava fome, eu e meu pai tirando areia de um rio para poder ajudar no orçamento. Recordo-me da vida dura para trabalhar e estudar. Fico pensando em meus amores não resolvidos e nas rejeições que tive que suportar; na falsidade de alguns que diziam ser meus amigos, nas perdas de meus entes queridos e o da minha filha que doeu e muito. Diante dessas coisas nascem muitas inspirações para serem colocadas no papel. Falo também das coisas que presencio e que muitos têm medo ou vergonha de dizer.
Lá atrás no tempo
A minha infância
Recordar me traz a alegria
São sempre lembranças floridas
Regadas de intenso amor
Recordo de não ter tudo
Mas nunca faltou me estudo
No dia ainda escuro
Levava me a minha mãe
Em meio a risos contentes
Observo algo estranho
O tempo passou correndo
O tempo passou voando
Como a andorinha do ninho
Vai e retorna sem cansar
Eu recordo minha infância
E torno a despertar
O dia era pequeno
Para tanta aventura
A gente fazia da rua
Um lugar para amar
Se por uma arte ligeira
De criança verdadeira
Toma-se uma sentença
De afastar-se de um amigo
Aí o tempo se arrasta
E a gente sente na alma
E a aprende a esperar com calma
Que aquele vil prazo se expire
Que alegria encontrar
Amigos daquele tempo
Que ainda revivem momentos
Que ficaram lá atrás
Foram bases de amizades
Que enfrentaram o tempo
Não morreram num momento
Mas marcam a eternidade
Victor Thales P. de Limas
Noites de infância
Lembranças que não são nem minhas
Crianças tem o poder
De volta e meia
Alegrar-se de alegria alheia
Janela da varanda
Noite, lanternas, neblina
A luz do mundo é uma vela acesa
Gente conversando
Sob as luzes do poste da esquina
Conversa que não dá pra ouvir
Eu na varanda
Esperando pai que não chega
Quando a mãe manda ir dormir
E quando mãe manda, ela manda
Mais outro dia
Menos um dia de infância
Noite quente
Amanheceu
E o pai já foi trabalhar
Vou esperar outra noite, ainda
Pois criança tem essa maneira, muito linda
Volta e meia
Ficar triste de tristeza alheia
Sentir tanto medo do inexistente
A ponto de não perceber
Que realmente ele existe.
Edson Ricardo Paiva.
Desabafo aos 48 anos .
Tive uma infância meio difícil , não tive muito carinho se tive não lembro , sofri com alcoolismo em casa , mulher sendo agredida em casa fisicamente e a minha inocência sendo roubada pela brutalidade , ignorância e agressões fisicas psicológica.
Os pouco carinhos que tive e lembro ate hoje foi de minhas avós , carrego em minha carteira a foto de minha avó partena.
Sai para o mundo , em busca de meus sonhos mais a vida não foi fácil , passei fome , frio na terra da garoa , vi muitas coisas erradas , tive que fazer coisas erradas também para me protege em um mundo cão.
Tive que me endurecer criar uma armadura para esconder minhas fraquezas e medos .
Acabei escondendo minhas emoções no fundo dessa armadura .
Acabei demonstrando essa impressão de uma cara Durão mais e só por fora por dentro sou um coração molhe .
Escondi tanto no fundo dessa armadura meus sentimentos que tenho muita dificuldade em demostra .
Mais Deus me deu uma grande amor .
Um amor que conseguiu quebra essa armadura .
Mais vivi tando tempo dentro dessa armadura mais consegui demonstrei meu amor .
Mais comecei a magoa esse grande amor com grossura e ignorancia , cometi vários erros , tive muita chances fui perdoado tantas vezes .
E fui matando esse amor , talvez por que não aprendi na infância o significado do amor verdadeiro o amor inocente que a violência me roubou na infância.
Agora sozinho em Brasília , longe de meu grande amor na solidão do meu quarto.
Dormindo sozinho acordando só.
Sentindo falta do corpo dela junto ao meu.
Sonhando com ela .
Acordei olhei ao meu redor e não a vi , só vi a solidão meu olhado e rindo do meu sofrimento .
Então veio a minha mente , vou da fim nessa dor , vou dormi e não acorda quem sabe viver nesse mundo de sonho que tudo e maravilha sem dor sem sofrimento.
Só que na realidade não e assim como achei.
Fui egoísta só pensei em da fim na minha dor , não pensei na dor das pessoas que deixaria para trás as mesma que me amar .
Não pensei no sofrimentos delas no sofrimento do meu grande amor .
Mais uma menina que vi crescer que amor como fosse minha filha , veio ao meu socorro , peso perdão a ela pela situação que ela passou e a todos de minha família e amigos .
Eu andei pelo vale da vida e da morte , ali no hospital vi muito sofrimentos pessoas
Lutando pela vida , então parei e pensei que meu sofrimento não era maior que das pessoas que ali estavam .
Que devemos amar a vida acima de tudo .
Então levantei a cabeça e agradeci a deus por colocar no meu caminho um anjo que me ajundou e cortou o plano do inimigo.
Vou da volta por cima , tirei a armadura ,
Vou volta a minha boa forma física e mental.
Vou volta a me amar para pode reconquista meu grande amor mostra que posso muda sim , pois como a vida me ensinou a ser duro e bruto .
Também me ensinou que não podemos magoa as pessoas que amamos .
Deus em sua infinida bondade e sabedoria , colocou em minha vida duas famílias que me amar , o inimigo com sua inveja e maldade me cegou , plantando a raiva no meu coração , fazendo minha mente pensar coisas erradas e me cegando para não ver a felicidade que estava a minha frente.
Mas Deus tirou a venda de meus olhos e me vez enxergar o amor que estava na minha frente e ao me redor.
Agora tenho uma meta na vida e crescer como pessoa e reconquista o amor de minha vida .
Pois sou com as araras que escolhe seu par e para vida toda .
Pois um grande amor não acaba mesmos passando por vários problemas .
Todos passam por situações difícil na vida por sofrimentos , mais temos que olha bem nos olhos do inimigo e falar Deus esta ao meu lado.
E vou superar qualquer problemas que venha ao meu encontro .
Devemos nos amar em primeiro lugar , para podemos amar sem magoa a outra parte.
Agradeço a todos que se preocuparam comigo .
Amo muito a minha duas família e aos meus amigo que tenho.
Quando você deixa o lugar em que viveu sua infância,você nunca esquece e vez por outra lembra com dor no peito.
A chuva trouxe lembranças, aquelas do tempo em que as lágrimas brotavam na infância, debaixo da gota d'água que caía do céu, levando cada uma delas ao inexplorado, mas com a inocência da felicidade contida nelas, pela alegria de nada possuir, apenas para a vida que ali se propunha alvissarar. Do contemporâneo, não mais, apenas a janela carrega o desejo de nas ruas saltitar, sem se importar, não mais, do tempo, não mais!
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