Lago
Há pessoas comparadas às águas de um lago; outras são como as águas do mar; algumas, como as águas do rio; tantas, igualadas a esgoto.
"o lago é grande e forte ,mas ele nasceu de uma pequena poça Antiga que sempre existiu ,os peixes que saem das profundezas do Rio e sobem mais próximo a superfície ,sempre encontram a dourada luz do sol ,e assim expandem seus túneis em direção a mais brilhante das estrelas "
Crianças brincam ao redor do lago,
Lago este o qual reflete as almas,
Suas almas são tão puras e cristalinas,
Que não podem nem ser vistas.
Não se deixe se tornar um poço ou um lago de águas paradas, se torne um rio, que mesmo pequeno, sempre vai ao encontro do oceano poderoso, que abriga infinitas vidas. Seja como os peixes que só nadam para frente em busca da sobrevivência. Seja vida de amor e gratidão....
Natalirdes.
O pensamento de muita gente é como um lago profundo. Cristalino em cima, mas cheio de sujeira no fundo!
Lago profundo
Que tens tua nascente em mim
Ao despencar não se perfaz
Predileção de exílio
Que exaura meu ser
Eu intento obviar este desalento
Mas dissipo em contundência
No Lago dos Cisnes
Reteve em mim o que
longamente o vi, o brilho
dos teus doce olhos.
O que em mim florescia
toda beatitude ao ser
contemplado com a
presença gloriosa de
minha amada.
O que fazia-se o amor
ter tal poder sobre mim.
Pôs em mim cabia o amor
ter poder tal poder
a mover o que por
minha amada sentia-me eu.
E sobre o que por minha
amada sentia, sentia-me
eu no mais fundo da minha
alma. Restava-me os suspiros
a seguir minha amada por
mim fazer suspirar por tua
gloriosa presença.
E o que se partiu deixava-se
em mim a saudade.
E de forma tão nobre
que não a como se crê.
Oh musa que ganhaste
de mim, das profundezas
da minha alma o meu coração.
PATO NO CARDÁPIO
O pato esta no cardápio...
No cardápio sem lago sem nado,
sem suas penas sem voar...
E sem o seu espaço no ar.
Esta no cardápio... Cardápio lindo!
Cardápio colorido, com letrinhas
com laço, onde ali, ensina o que há.
O pato esta no cardápio...
Assado grelhado,
temperado com salsa, cebolinha...
Com olho, cebola e açafrão.
O pato esta no cardápio...
Cozido ao molho,
preparado sob folhas de manjericão.
Esta no cardápio... Sob sal, vinagre,
vinho tinto, daquele que nos faz miragem.
O pato, esta no cardápio, ora veja...
Na bandeja, em cima da mesa...
Acompanhado com taças de cervejas.
Antonio Montes
AMOR DE FERA
Te amo do fundo
do raso... Te rasgo.
Te amo da seca
da chuva, do lago.
Te amo como a língua
no lambuzar do doce mel...
Como o sono ao acordar,
no sonho ao sol...
E, ao azul do céu.
Te amo, segundo...
Mês, ano heras!
Te amo...
Como o sangue ama,
o sabor das feras.
Antonio Montes
Por entre a sombra do bambuzal
Vazam os derradeiros raios de sol
O lago vai sombreando
Os pássaros recolhem-se
O dia se acaba de forma tranquila
Vento calmo de chuva que vem
Certamente, pelos clarões ao longe
Cheiro de umidade
Traz boas lembranças
De quando se era criança
Pingos no teto
Canção de ninar
Acalma a alma
Facilita respirar
Abrigado então
Fecho os meus olhos
Vejo as folhas, as flores
Acenando à criança
Que sorri ao passar
Responde o adeus
Retornando ao lar
Na face o sorriso
Mais sincero
Sorte a minha
Presenciar
eu sou uma mentirosa
Afogando-me na depressão do lago profundo da minha mente sem paz
Uma mente q perdeu seu coração .
meu coração sangra sem a perfeição do teu amor,
triste lago azul seja tua alma minha vida tão perdida,
olho meus sonhos descubro que você faz parte de todos eles...
o precipício é desejo profundo ate que sentimento acaba se,
nossas lagrimas acabaram agora só são parte do rio de sangue...
que escorre de nossas almas em meio da escuridão crescente na alma.
por celso roberto nadilo
LÍRICO
A golpes lentos, divago:
antiga a paz que me guia.
À sombra o rosto e o lago
onde Narciso, o mirado,
me desvia.
De onde venho, me mato.
E onde me acham, há dor.
Alguém apaga meus passos
(um mago?) com uma flor.
E os golpes, cadenciados,
fundem o lago e o rosto
à voz de um outro, sem lábios.
Tragédias catastróficas giram em
Torno do mundo.
Navio navegado, em um lago denso
E profundo.
Agonia grandiosa, agonia sem sentimento.
A pena mais rigorosa, cadeia no esquecimento,
Lembranças que me sufocam, neste fogo ardendo.
Em um purgatório, ou em uma prisão. Liberdade a
Céu aberto, sem direito a dizer não. Liberdade a luz
Clara sem direito ao perdão.
Tragédias catastróficas giram em torno do mundo.
Navio navegando, em um lago denso e profundo.
Agonia grandiosa, agonia sem sentimento.
A pena mais rigorosa, cadeia no esquecimento.
Felicidade que machuca pensamento que enveneno.
Em um purgatório, ou em uma prisão. Liberdade a
Luz clara sem direito ao perdão, Liberdade a céu
Aberto, mais com direito a sermão.
"Purgatório II", Poesia criada em 25 de
Março de 2003
No meio do lago sossego meus remos, lanço a vara com a melhor das iscas. Espero o peixe, faço figa. Em tempo ameno mordeu a Tilápia. Depois do alvoroço num pensar parco devolvo-a pro lago. No meu lar tem almoço, já ganhei meu dia, vou puxar meu barco.
olho no lago profundo da tua alma,
tudo já senti é uma versão
de um desejo que abitou
em todos dias de felicidade
é puro surto na identidade,
sem marcas minha morreu,
tanta vidas se foram,
o coração ainda bate...
tuas magoas são abruptas
sentenças tão mortas,
perdidas no que se foi...
senis aberrações...
toque a face na profundidade
vai entender o gosto
puro eterno com desejos...
de janelas para o céu...
senti que as ilusões
foram meramente
de acordo com o profundo...
ateu minhas frases,
no exato relapso,
nessa origem...
marcas descendentes
apenas um foco da derradeira.
por celso roberto nadilo
Ciclo vital
Segue o lago o grande rio
Que se divide ao longo
Um fio
Riacho que se divide
Artérias, veias e vasos
Até que se encontra
com o grande mar
de agua salgada
perfeito equilíbrio
que leva a todos vida
Que não me canso de admirar
Esse ciclo vital, que não pode parar.
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