Frases sobre intimidade
É possível sermos felizes estando sozinhos e as vezes isso é até necessário!
Entretanto, estar ao lado de pessoas que gostem de nós sem interesses e sem reservas, ter um vínculo, uma verdadeira intimidade é muito gratificante!
Se já aprendemos a sermos felizes sozinhos, seremos felizes o dobro junto as pessoas que valem a pena!
O centro vital da espiritualidade é o relacionamento.
Nossa experiência com relacionamentos molda o nosso
encontro com o que é sagrado.
Na vida, os obstáculos à intimidade também são barreiras
à espiritualidade.
Dar-nos a alguém ou a alguma coisa além de nós mesmos
exige confiança e entrega. Temos medo da confiança e da
entrega porque elas parecem nos ameaçar com a perda de
nós mesmos. Desse modo, o fazer sentido e a intimidade
chegam até nós com dificuldade, quando chegam.
Frequentemente nos escapam.
Amantes à margem da amor
Oi, quanto tempo não lhe vejo. Que estranho é escrever esse texto, estamos parecendo tão distantes, nossas conversas não parecem ter a mesma mensagem, reinado de pronomes impessoais, perguntas mascarando propósitos maiores, resquícios tímidos de esperança na tentativa de restabelecer a força do elástico afrouxado do nosso elo. Ainda o temos, é verdade, mas agora é só um cordão, um cabo de aço talvez que, mesmo conectado está tão extenso que não podemos ver onde a outra ponta termina, onde se encontra, e temos medo de segui-la, ainda que vivamos presumindo os vários lugares muito prováveis de encontrá-la, temos o receio de quebrar uma promessa falida, de deixar que nosso desejo flua bravamente interrompendo esse período, a ausência, e, finalmente, seja ele novamente barrado.
E agora sinto que o desejo está se sentindo desacreditado nesse coração, mesmo que seja o mais querido, eu já não tenho mais como satisfazê-lo e ele insinua ir embora, seja sumindo, seja migrando ou se transformando, eu realmente não faço ideia, sei apenas que se não se satisfez enquanto esteve comigo, não vai permanecer em meio a nosso novo e estranho modo de se comunicar. Creio que ele se sinta demasiado reprimido e ofendido sob esse reinado do tempo, principalmente pela formalidade de contato, vezes ele grita, consome as lembranças, mas de nada adianta e só o frustra mais saber que a fonte está sendo negada. Por isso, penso que manter um contato dessa forma é coagir um gigante imensurável a caber num duto de dois centímetros de diâmetro. Muito estranho.
Penso também que nossa afinidade está arraigada na carne, isto é, no cósmico-biológico que se influencia reciprocamente, mesmo que não tenha sido sempre assim, no começo, pode ser que o que sinto por você agora é parte imanente de mim. Eu sei que é conexão, e ainda que pareça coincidência, essa, por sua vez, não é mais que uma conexão não esclarecida, um impulso “involuntário”, como uma lembrança que deletada deixa sempre o rastro de suas consequências emotivas, impossíveis de suprimir, exemplo muito expressivo disso dado no filme: “Brilho eterno de uma mente sem lembranças”. É por isso que saem pesquisas cientificas afirmando que passamos a nos parecer, até fisicamente, com quem tivemos muita proximidade e convivência e com quem temos muita afinidade. Aquele beijo nosso que era capaz de desligar o mundo, de trazer a paz e apontar a conexão existente mais rápido que qualquer palavra, qualquer. Isso porque, quero explicar, beijar envolve doar nossos insumos gênicos, nossa biologia, como se cada célula do corpo e da boca se cumprimentassem com o DNA mais adequado ou semelhante, compositor de ritmos e, veja, que nada dessa natureza muda com frequência, ao contrario são as palavras, tão fluidas, conformadas muitas vezes, tênues e até mesmo inexpressivas dessa conexão que existe, ainda também existem nossos comportamentos contraditórios, inundado de preconceitos, de ansiedades, de deferência, de expectativa de que sejamos vistos de uma forma desejada (conforme a expectativa do outro) se agirmos contidamente construindo assim uma “fachada” do próprio eu, tudo facilmente manipulado por nós e pelos outros. O incrível é que essa intimidade entre nossas almas, entre nosso maná individual e a biologia dos seres não é alcançável volitivamente, ainda que saibamos algumas definições e interferimos em algo, é sempre limitada nossa interferência consciente enquanto estamos sempre sob a regência dessa ordem. É impossível fugir. Relendo a tragédia grega de Édipo, enxergamos que devíamos ter consciência do destino, das coisas relativamente intangíveis do universo. O que nos une já não é mesmo humano, simplesmente.
Então, desconheço qualquer fator que nos impute à estranheza e formalidades cabíveis apenas entre desconhecidos que não seja fruto único e exclusivo de nossa diligência sobre o comportamento, a qual me esforço em repudiar quando incoerente com a vontade essencial, responsável pelo próprio inicio dessas conversas, incoerente, finalmente, com o destino e, que quando essa situação se repete, reforço, essa vontade se sente ofendida e prejudicada.
Não parece haver outra saída, era e é provável que esse período apresentasse muitas mudanças, que eu contraia relacionamentos, por exemplo, apesar de que já se passarão quatro meses assim e nada relevante tem acontecido, muito por causa nossa, por causa do descrito no ultimo texto deixado em seu e-mail e por seus artifícios que me chamam a atenção. Eu gosto assim. Como dito, vou fazer o máximo para conseguir e quando, por desventura, estiver lhe perdendo, vou procurá-la, como tentativa última desesperada, independente da situação que se encontre. Quero deixar claro ainda que se aparentar que estamos muito distantes, um de nós pode sempre se manifestar, pelos locais que conhecemos e como tem ocorrido ou de outra forma que indubitavelmente precisemos e queiramos muito, sempre, com carinho que nos é imanente e assim restabelecer a segurança de fé que nossas crenças e devaneios humanos nos tiram.
Lembrete: Nenhuma das palavras escritas que direciono para você se assemelha as características que mencionei atrás, as palavras que escrevo para você, antes de tudo, são constituintes e resultado direto da vontade do destino, da sentimentalidade permanente, ou pelo menos, se esforçam por assim bem traduzir. Sei que você sabe bem disso e eu não poderia terminar sem dizer um Eu te amo, frase que mais fielmente representa o teor e intensidade dessa conexão... Eu amo, amo, amo muito você!
O amor dispensa formalidades, dispensa a margem, ele quer usar de todo e qualquer vocabulário, de toda extensão de terra e céu, o centro e os lados.
Se passar a maior parte do meu tempo com Deus, ao invés de passar com o homem é ser fanático, então quero ser fanático até o fim da minha vida aqui na terra.
Quem se dispõe manter a vida pessoal pública não pode reclamar das intromissões das pessoas na própria intimidade.
Emoções e realidade
Com alguma conversa e um pouco de sorte, um homem conquista uma mulher e descobre seu corpo.
Mas se ilude, se pensar que a conhece intimamente, porque conhecer-lhe o corpo, não é invadir sua alma, nem as suas emoções.
Para conhecê-la é preciso muito mais que desejo ou paixão, é necessário compartilhar sentimentos e emoções, é preciso ouvir, respeitar e abraçar com tanta força que espante os receios e os medos.
Conhecer é ouvir mais que falar, abraçar mais que possuir, sentir e retribuir emoções.
Nossas emoções se transformam em ações, por isso temos que afastar nossos medos, desconfianças, inseguranças e conflitos.
Todos somos vulneráveis e temos que aprender a confiar, para nos entregarmos sem temer um fracasso, para não transformar essa emoção negativa em realidade. O mesmo vale para qualquer bagagem de outros relacionamentos.
Afeto desperdiçado
Nós poderíamos ter esperado mais,
ter compartilhado mais e brigado menos,
ter descoberto mais o que agradava
e muito menos o que nos afastava.
Nós teríamos sido mais amigos,
fazendo mais planos e mais ideias,
com mais afeto e gentilezas.
Ter tido muito mais carinho,
sem tanto tempo para discutir,
falar e retrucar até ofender.
Teríamos sido mais íntimos,
sem tantas cobranças e comparações,
sem querer ser o que não somos.
Ter falado menos
e colaborado mais,
sem dar espaço
a um vazio tão grande.
Não nos distanciaríamos tanto,
cultivando sentimentos tristes,
com tantas angustias e solidão,
se permitíssemos mais carinho.
Sem tantas comparações e reclamações,
teríamos tido mais tempo
para abraçar e beijar,
e para amar muito mais.
"Realmente é muita pretensão nossa achar que conhecemos verdadeiramente uma pessoa, quando na verdade, nem nossa própria jornada de conhecimento íntimo iniciamos. Passou da hora ..."
Tem dias que eu tenho motivos pra sorrir, em outros nem tantos e há ainda aqueles que não tenho nenhum, mas eu rio assim mesmo. Tenho o hábito de contrariar a tristeza e confundir as pessoas. Expor fragilidades e permitir que certas pessoas saibam da minha vida mais do que devem é dar munição para o inimigo.
Quando você quiser saber quem é que realmente te conhece, é só lembrar daquela pessoa diante da qual você sorri ou chora com a mesma sinceridade.
Há algo teatral em todos os nossos abraços, eu acho, enquanto pesamos nossas respostas contra aquelas que percebemos ou projetamos; sempre desejamos demais ou não o suficiente...
Aprecio pequenas intimidades. Uma cabeça apoiada em um ombro, lábios roçando um nariz, um beijo no pescoço, uma mão estendida para a minha.
A familiaridade é bálsamo para minha alma e eu tomo um momento para absorvê-la, esperando que minhas emoções não escolham esse momento para me trair.
Ninguém adora por causa do conhecimento que tem, mas pelo nível de revelação que tem do Eterno. Se o nosso nível de revelação é rasa, a nossa adoração também será rasa. Somos nós que decidimos o nível de revelação que teremos de Deus; pois, se não imergimos nas águas do Rio de Deus e ficarmos somente na beirada, seremos rasos a vida toda. Ezequiel 47.1-5. No Abba, que nos chama para as águas profundas.
A quatro níveis de relação entre uma pessoa e Cristo:
1º Tudo eu e nada de Cristo.
2º Eu e Cristo.
3º Cristo e eu.
4º Não eu, mas Cristo em mim.
