Instante
O que somos, o que temos, somos um instante e não temos nada que levaremos conosco quando partirmos e o que consideramos ser é como o que acreditamos ter, nada mais do que o que está em nossas mãos, a vida é uma passagem rápida e cada segundo uma vontade de ficar, talvez seja tudo o que somos, só temos um instante de segundos...
Intervenções econômicas são como venenos lentos: aliviam por um instante, mas adoecem a alma de uma nação.
Solidão saída do desassossego
Silêncio singular
Onde encontro leveza
Instante demasiado em sensações
É uma saída do aglomerado inquietação
Para minha maresias de palavras.
"Onde a Esperança Ressuscita"
Há um instante no ano em que o tempo parece se ajoelhar.
As ruas se enchem de flores, as casas, de símbolos; os corações… de memórias.
É a Páscoa chegando — não como data, mas como travessia.
Porque a Páscoa, para os que sentem com profundidade, não é uma celebração externa.
É um chamado silencioso.
É quando a alma se vê diante do espelho da cruz e, entre feridas e silêncios, decide renascer.
É preciso morrer um pouco para compreender.
Morrer para o orgulho, para a vaidade, para os gritos mudos que nos prendem às dores de sempre.
E então...
no mais íntimo breu da alma, acende-se uma luz:
pequena, quase imperceptível — mas viva.
A pedra do túmulo é removida todos os dias em que escolhemos perdoar,
em que deixamos o passado descansar,
em que olhamos para o alto e sussurramos:
"Estou aqui, ainda frágil... mas disposto a recomeçar."
A magia da Páscoa não está nos rituais,
mas no mistério que pulsa dentro de nós:
essa capacidade divina de florescer onde parecia haver fim.
Esse milagre cotidiano de transformar dor em compaixão,
ausência em fé,
morte em vida.
Páscoa é isso:
um renascimento contínuo.
Uma esperança tecida em silêncio.
Um Cristo que não está mais no túmulo...
mas habita o coração de quem se permite, a cada dia,
ser terra fértil para o Amor.
Feridos, nos encavernamos; porém o destino sempre nos visita, ainda que por um instante, com os bálsamos de uma fraterna luz.
Homenagem ao Papa Francisco.
21-04-2025.
NOSSO AMOR, ALÉM DO TEMPO
Em junho, sob o céu de 2014,
Nossos olhos se cruzaram, um instante sutil.
No culto, entre orações e canções,
Nasceu um sentimento, sem explicações.
Uma jaqueta preta, um olhar marcante,
Meu coração soube, naquele instante.
Mensagens trocadas, promessas ao céu,
Um propósito de oração, um laço fiel.
Mas o destino, com suas voltas e danças,
Trouxe distâncias, novas esperanças.
Você seguiu caminhos, formou seu lar,
Enquanto eu tentava, em vão, te esquecer, me encontrar.
O tempo passou, dez anos se foram,
Mas meu coração, por você, sempre chorou.
Em redes sociais, te via de longe,
Guardando o amor que nunca se esconde.
Então, uma mensagem, uma canção,
Reacendeu em nós a antiga paixão.
Você me procurou, com o mesmo ardor,
Confessando que nunca esqueceu nosso amor.
Agora, de mãos dadas, seguimos a trilha,
Preparando o altar, a aliança, a família.
Nosso amor, testado pelo tempo e dor,
Renasceu mais forte, puro e com fervor.
Pois quando o amor é verdadeiro e profundo,
Nem o tempo, nem o mundo,
Podem apagar sua chama, seu calor,
E assim é o nosso, eterno amor.
O Último Homem Desperta
Despertei tarde — não do sono, mas do mundo.
Acordei no exato instante em que já não havia o que fazer.
Tão lúcido quanto a lâmina da faca que corta o pão seco dos esquecidos.
Não há mais guerra: apenas consumo e propaganda.
Não há mais fé: apenas autoajuda e tutorial.
E eu, cansado de não ter lutas justas para lutar,
me arrasto como quem guarda o último fósforo aceso numa cidade sem luz.
Sou o último homem.
Não porque sou o último a morrer,
mas o último a perceber que estamos mortos há muito tempo.
Por um instante desanimei, quase me entreguei, até revoltado eu fiquei, depois me deitei na esperança de não mais ver o sol. Adormeci! Eis que uma vós me veio e disse, levante-se e ande, e tenha bom ânimo, eu venci o mundo. Pois o Senhor seu Deus é contigo e estarei com você sempre, por onde quer que andares, porquê você crê sem me ver.
Em cada jornada épica há um ponto de virada silencioso: o instante em que o herói acredita que é possível.
Se há um instante em que o humano transcende sua condição terrena e toca o sublime, é quando empreende o resgate de um ser além de sua própria espécie. Nesse gesto desinteressado,na essência divina que nos habita irrompe como centelha ética, desobrigada de liturgias ou panteões. O impulso salvador emana das profundezas do ser, brotando não como imperativo externo, mas como epifania interior que converte compaixão em ato concreto.
Aqui, a sacralidade não desce dos céus, mas ascende do âmago da consciência, ética autóctone, forjada na quietude da reflexão e cristalizada em movimento altruísta. Mais que mero afeto, é metafísica aplicada:
reconhecer no Outro (ainda que distinto em forma) um valor intrínseco que demanda tutela.
Nessa alquimia moral, o homem não obedece deuses, mas dialoga com o infinito que carrega em si. Cada ato de proteção animal torna-se, assim, liturgia silenciosa onde o divino não é adorado, mas encarna do testemunho de que a transcendência começa onde termina o egoísmo.
Dayana...
Enquanto você almoça, descansa, talvez ajeita o cabelo ou fecha os olhos por um instante…
Eu só consigo pensar em como seria te ter aqui agora, no colo, no meio dessa pausa.
Meu corpo te sentindo devagar, como se cada toque fosse uma refeição que eu devoro sem pressa.
Te puxaria pela cintura, te encaixaria no meu peito…
E minha boca começaria no teu pescoço, subindo, descendo, descobrindo teu sabor com a fome de quem esperou demais.
Porque, pra ser sincero…
Tem horas que meu apetite não é por comida.
É por ti.
Por teus suspiros abafados.
Por tuas mãos se perdendo nas minhas costas.
Por tua pele arrepiando com um sussurro meu no teu ouvido:
‘Você não faz ideia do quanto eu te quero.’
E eu não sei o que você sente aí agora…
Mas se tua respiração ficou um pouco mais pesada, se teu corpo reagiu sem explicação…
É porque teu desejo também me reconhece.
Mesmo sem nunca ter me tocado.
O tempo não passa: somos nós que nos esvaímos por entre os dedos do instante, como areia que nunca consentiu ser castelo.
"No instante em que você entender que não precisa agradar ninguém para ser aceito, apenas agir com justiça, retidão e respeito, descobrirá o verdadeiro caminho para a felicidade."
"O BEM QUE EU QUERO FAZER NÃO CONSIGO, O MAL QUE EU NÃO QUERO, EU FAÇO A TODO INSTANTE" apóstolo Paulo
O grande apóstolo retratou nesta frase o cotidiano dos homens: fumar, usar bebida alcoólica, drogas, cometer crimes, gula, prostituição e tantos outros, são males que são difíceis de se esquiivar. Enquanto a prática do bem é coisa rara. Por isso, a igreja procura amenizar e civilizar os homens".
"Na Eternidade que Mora os Instante"
Não são os grandes feitos que moldam a verdadeira felicidade, tampouco os trovões do mundo ou os aplausos que ecoam sob arcos de pedra. O que me comove — e eterniza — são aqueles instantes que passam tão suavemente, que quase não se nota sua chegada e, no entanto, quando partem, deixam um vazio onde antes pulsava o milagre do agora. São momentos sem coroa nem trono, mas que reinam soberanos dentro do peito.
Felicidade, meu caro, não é grito; é sussurro. Não é alarde; é presença. Ela se insinua no toque leve de uma mão que se demora, num olhar que fala sem palavras, na respiração que se entrelaça com a de outro ser, como se o mundo inteiro tivesse parado só para ouvir o silêncio entre dois corações.
Há uma eternidade que mora no instante em que nos esquecemos do tempo. Quando o riso é tão genuíno, que nem nos lembramos por que rimos. Quando o abraço não tem pressa de terminar, e o corpo entende que é ali sua morada. São esses os momentos que não pedem nada, mas nos dão tudo — oferecem-nos a vida em sua forma mais pura, mais crua, mais honesta.
Não desejo os banquetes da fama, nem os palcos da glória. Se pudesse, pediria apenas ao tempo que se cansasse por um dia e repousasse comigo naquele instante — aquele, o mais simples, o mais humilde — em que desejei, com todo o fervor da alma, que nada mais mudasse, que tudo ficasse exatamente como estava.
Oh, tempo! Vil usurpador de alegrias sutis! Como ousas correr quando a alma pede pausa? Como escapas quando, enfim, encontramos abrigo em um momento que deveria durar para sempre?
Mas, mesmo que vás, instante querido, ainda assim tu vives em mim — como vive o perfume na ausência da flor, como vive a memória de um beijo onde já não há lábios. Porque aquilo que verdadeiramente tocou o espírito jamais será varrido pelos ventos do esquecimento. E assim, entre lembranças e suspiros, vive o que foi eterno em seu breve existir.
Linguagem do amor: é admirar você no exato instante em que esquece o mundo... Sem saber que é exatamente aí que eu mais me perco em você.
Num instante
A vida não para, ela não espera,
Num piscar de segundos e tudo já era.
Vão-se os anos, vão-se os planos,
vão-se os rostos, tão humanos.
Ontem, risos na calçada,
hoje, uma conta atrasada.
Boletos na mão, lágrima contida,
engolida em silêncio, parte da vida.
Crescer tem brilho, mas também tem peso,
Como saudade em cada recomeço.
Palavras caladas, guardadas no peito,
memórias que doem, mas fazem efeito.
E entre o antes e o depois,
há um agora gritando pelo que não foi
Porque o que vale, de fato é a essência,
é viver com presença no agora e na urgência.
Entre beijos que curam e silêncios que dizem tudo, existe um instante onde o mundo para e dois corpos se encontram no caos como se fossem a única paz possível. Quando a boca certa toca, não é só desejo… é refúgio, é verdade, é cura. Beijos que desarmam muros e acendem almas.
Eu e o verso
Você e o universo,
Somos poesia
Uma dose de alegria,
Em cada instante
O mundo distante,
As batidas do coração
Em sintonia fazendo canção,
No ritmo do amor
Sentimento com sabor.
"AVENTURA"
A vida é uma aventura, a todo instante,
e cheia de surpresas pela estrada!
De garantias, não se encontra nada
que dê suporte para o que restante!...
Há quem lhe encontre pela madrugada,
no alvorecer do dia já reinante,
e há outros, tendo o andar já mais arfante,
que só no entardecer lhe dão morada.
Mas toda a peripécia vale a pena
se quem, os episódios seus, encena
com muito empenho, fé, força e paixão…
A todo instante a vida é uma aventura
e deve-se vivê-la com bravura
conforme o amor ditar no coração!
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