Inerte
No início não existia a matéria, somente havia o espaço inerte. De repente surgiu, no espaço, um ponto material fertilizando o mesmo e dando início simultanemente: ao universo ao tempo e à vida.
Não choramos de tristeza por um corpo inerte e frio; choramos, sim, de egoísmo pela perda do sopro de vida que habitava em nós através daquele corpo.
barco inerte às pancadas
depois de forte turbilhão
águas de tão calmas, paradas
terra conquistada em vão
Se manter inerte diante de situações que exigem ações benéficas não é agir com sabedoria, mas sim com covardia! Dê a chance do livre arbítrio ao sujeito. A inércia não muda estado. Aja pelo bem!
Morreu!
Grita de dor a mãe sofrida
Com o filho inerte em seus braços.
Deus! Por que isso foi acontecer?
Por que deixou o meu filhinho morrer?
A mulher sofre
Amargurada.
No rosto, externa
Uma expressão de horror.
O coração sangra
Transpassado...
— E agora?
Pergunta a mulher consternada.
— Vou seguir o meu menino!
— Filho, para onde foi você?
— Espera por esta que te gerou?
— Senhor, eu mereço tanto sofrer?
— Por quê?
Agita as mãos ao redor do corpo
Rasga as roupas e desnuda o rosto.
Desolada, abraça o corpo.
A miséria impera o seu interior
Desfalece a sua alma.
Finito...
Sonho acabado.
Filhinho...
A minha vida
Torna-se agora um rabisco
Sem traçado
Sem cor
Apenas um chuvisco.
Eterna será a sua ausência.
Sentirei sempre a sua presença
Até o dia
Que Deus me chamar
E, a ti
Eternamente for me juntar...
Um povo conservador? É aceitar ser dominado e imobilizado, e calado inerte observar seus valores morais, intelectuais, de sobrevivência e de segurança, serem massacrados por tremermos diante ao importuno e temermos a mudança em nossas vidas....
nene policia
Tristeza
Tristeza inerte é tempo perdido,
A dor chega, mas vai embora.
Não se sinta nenhum esquecido,
Você verá os seus amigos agora.
Ninguém está livre da facínora,
Dor que insiste deixar desiludido.
Tristeza inerte é tempo perdido,
A dor chega, mas vai embora.
Viva tranquilo e sempre ligado.
Sempre estamos na gangorra,
Ora em cima ou no outro lado.
Nunca jogue a sua vida fora,
Tristeza inerte é tempo perdido.
Eu prefiro arriscar e correr o risco de perder, do que me manter inerte e viver com a frustação de quem perdeu a oportunidade de tentar.
A vida é só uma, e ela passa como um flach.
"Parece que toda insegurança em mim permanece, me fazendo um ser inerte, exitando em tudo aquilo que me persegue."
Engoli o chorro e desta vez não engasguei.
Mantive-me ali, inerte, viva.
Aos pedaços, mas ainda viva!
Abutres do novo mundo
Os urubus também cantam
Os aleijados dançam
Uma valsa inerte atrofiada
Por entre os lixos e prostitutas
Da Vila Mimosa mequetrefe
Ali, a solidão fede
Os algodões se enchem de sangue
Abafando os peidos uterinos vaginais
Os urubus também andam
Os aleijados correm
Das balas perdidas de DST's
Um tiro em um corpo inerte atrofiado
Por entre o prazer e a saudade
Da dona de casa
— Mequetrefes, na VM a solidão fede
Os jargões se enchem de xerecas
Abafando qualquer apelo intelectual
Os urubus também morrem
Quando se banham na urina
Sem exames patológicos
A Vila Mimosa é um difusor
De prazer e morte aos mequetrefes.
Fotografia inerte na parede da sala, um relógio sem ponteiros, roupas e cômodos, tudo virado do avesso.
"Nesse mundo tão desumano, minha alma vai se tornando inerte, sem vida e sem emoção qualquer. Eu até tento não me machucar, não me envolver, mas é tão inevitável. Sempre vem algo ou alguém, que derruba minhas estruturas, me atingindo onde mais me dói. E isso vai me consumindo dia após dia, porque o meu coração tão sensível é obrigado a ser indiferente pra poder tentar sobreviver a tantas decepções e isso me dá uma vontade louca de sair desse mundo.
Então percebo que não sou tão forte como imaginei ser."
-Roseane Rodrigues
Tudo estava inerte, não sentia o cheiro do verão, nem a essência das flores na primavera, apenas ia com o vento, leve e invisível.
Queria voltar a sentir, queria outra vez atenção, porém algo estava errado, onde estava sua capacidade de sentir?
Seu corpo gélido e com aparência de inverno estava coberto por um lençol branco como a neve.
Era um adeus?
Impossível! Como ela podia não mais existir, quando isso aconteceu?
Gritou e enfim sentiu, um desespero que a corroia por dentro, parecia que seu peito estava em chamas, suas lágrimas pareciam abrir feridas em seu interior. Quando tudo se acalmou ela deitou ao pé de sua cama e se deixou levar. Enfim conseguiu voar junto com as folhas do outono.
PARA SEMPRE...
Infinitamente inerte diante o manto do teu olhar, que me cobria
Pela eternidade de nossos sentimentos me entreguei...
Senti então o grau esplêndido da alegria que havia desaparecido
Lentamente fomos nos afundando nas águas do desejo entorpecido
Nosso primeiro beijo...
Fluí contigo para além desse universo
Onde só existia sinfonia dos anseios de te reencontrar
Primeira noite dormimos satisfeitos como por um encanto
Nos reduzia em um único pensamento.
Morrí sempre! Em meus gemidos em cada um, tu estavas presente.
E quando achei que tudo se perdeu...
Entregastes o coração teu
Onde só existia relampejo desconexos
Derramávamos um para o outro em uma nova vida
e... então como sem saída...
Resolvíamos nos amar até o fim de nossos dias...
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