Bruno Fernandes Barcellos

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Uma frase não é um poema, é um susto literário.

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Existe algo na vida, na arte e no homem que não pode ser completamente compreendido

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Aprecio a ideia de que a psicologia é a "arte do encontro", com todas as técnicas e conhecimentos científicos, não há psicologia sem o psicólogo e principalmente sem as pessoas que acreditam em nosso trabalho e por isso nos procuram.
Afinal um dos melhores encontros, é o encontro com a gente mesmo.

Para alguns a velhice é a anti-sala da morte, para outros é a galeria da vida.

Algumas pessoas se queixam dos dias cinzas...
Mas, para alguns artistas...
Até a chuva é colorida.

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Existem homens que se lamentam pelas obrigações que escolheram.
Lutam bravamente para cessar com suas tarefas.
E ao concluir seu trabalho, se perguntam:
- O que fazer com toda essa liberdade?

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Das mais variadas formas de agradecimento,
um sorriso calado é o que mais me toca.

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Gosto das canções, do encontro da palavra com o som.
Mas é o entre palavras que me intriga.
É o silêncio infinito e, muitas vezes, indecifrável que me encanta.
Porque é o silêncio que me fala, toda vez que eu mesmo não posso falar.

Que nosso tempo possa ser bem investido em nossas escolhas, nossos amores, nossos equívocos...
Que possamos com nosso tempo construir nossa história...
E que nossa história possa marcar o nosso tempo.

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Nós, humanos, temos um hábito de dar o abraço mais forte e terno, quando sabemos a demora do reencontro.
Porém, bobos como somos, não percebemos, que não há nada que nos garanta a proximidade do mesmo.
Por isso, sugiro, que os abraços sejam sempre fortes e ternos, e que os sentimentos sejam expressos até a última palavra, para diminuir o dessabor na ausência gritante, de nunca ter dito nada.

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Mágoa - um efeito de duração indeterminada.
Uma chuva de verão que pode destruir vales, rios e pontes.
Pontes entre pessoas, ou países.
Mágoa, aquilo que nem sempre se diz, mas que aparece em um olhar.

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Sugiro um brinde aos encontros, marcados, fortuitos, ipossíveis e desejáveis!
Um brinde a vida e seus poréns, um brinde ao efêmero!

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Alguns de nós passam a vida lutando em busca de verdades...
E esses alguns, quando velhos, decidem cessar a busca...
Mais sabidos, redescobrem um universo habitado na infância...
E sem alarde constroem as suas verdades no campo da fantasia.

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Saudade: uma palavra difícil de ser descrita, mas que perambula nas brechas dos discursos e dos sonhos. Para alguns uma companhia que promove risadas, para outros uma estranha que só aparece em lágrimas.
Saudade, algo tão difícil de explicar, que para muitos, se torna um desafio dela falar.

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Até para o amor é preciso ter coragem.

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É preciso um pouco de arte para se situar na vida.

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Nos conhecer não é o mais difícil.
O mais difícil é abrir mão do que somos.

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Coragem não é uma qualidade de personalidade, é um ato de sobrevivência.
E para sobreviver o que importa é a nossa vida, mas para viver, o que precisamos?

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Alguns instantes são para sempre.

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É preciso correr o risco de dar certo.

Hoje o relógio acordou cansado, preguiçoso e lento.
Os segundos extensos, sem pressa de mudar.
E o meu tempo que é do ontem, foi buscando refúgio.
Em um cantinho calmo e penumbroso de uma saudade que já sinto de você.

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Um piano abandonado, viu-se inútil sem um bom pianista que pudesse tocá-lo.
A cidade inteira não se importava com seu som.
Muito menos com todos os arranjos e orquestras nos quais participou.
Sua história de nada valia, pois sua música era ultrapassada demais.

Muito triste e sem perspectivas, o piano tocava apenas em 'Dó'.
A poeira cobriu suas teclas, e suas cordas estavam desafinadas.
Havia virado uma mesa, uma tábua forrada com jornais amarelados.

Contudo, em uma manhã, um velhinho entrou na loja querendo sorrir.
Com seus passos lentos retirou seus óculos e com um lenço os limpou.
Mirou o velho piano, cheio de saudades e cercado de 'Sol'.

Abriu sua carteira, contou as notas e moedas que economizou por 'Si'.
Levou o velho piano, limpou, afinou e lustrou o marfim.
Sentou-se ao piano em frente a janela, que se iluminava à luz do jardim.

Tocou o velho e o piano, uma música-saudade que os enalteceu.
Os vizinhos que não se importavam, logo se encantavam ao som que surgia dali.
A cidade logo repensava, porque tanto tempo ouviu música ruim.
E o piano encontrou o seu tom, o velho o seu dom e se fizeram arte assim.

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A escuta é a ferramenta básica e indispensável para um Psicólogo.
É através dela que podemos alcançar o sujeito.
Deixá-lo se desvendar e se reinventar.
É no (des)encontro entre sujeitos que produzimos novas ideias.
De olhos bem fechados para não me perder em julgamentos tolos.
Disponibilizo com muito prazer a minha escuta.
Pois muitas vezes, quando deixamos de ver, começamos a enxergar

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Orgulhe-se dos seus fazeres e das suas conquistas e os outros reconheceram o brilho dos seus olhos.

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Responsabilize-se.
-
Queixas não mudam problemas;
Você está aonde você se levou;
Os outros não estão neste mundo para te fazer feliz;
E se você sofre pelo que alguém fez, é com sua autorização;
As coisas não vão mudar porque você pede, implora ou glorifica;
Você é o único responsável pela sua estadia;
Então, perceba seus passos e reinvente seu caminho.
Se precisar te empresto minha lanterna;
Mas não posso te dizer o caminho;
Pois cada um só pode trilhar a sua própria jornada.

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