Incognita
Já conheci vários Deuses, mas aquele que desde pequeno sempre sonhei em conhecer segue uma incógnita...
Quando era pequeno meu sonho predileto era imaginar o fim do infinito... paredes, mundos estranhos e distantes criei, estrelas e brancos infindáveis imaginei e até sonhei com uma solidão que mais parecia a um cinema preto e branco sem expectador algum...
A vida é uma incógnita! Existem coisas que parecem que são, mas não são. Outras que parecem que não são, mas acabam sendo.
Quem eu sou...
Através de mim você não vê. Pois se me calo, o silêncio lhe é incógnita. Se o gesto me escapa, de ti escapa o entendimento. Resta apenas que o tempo acabe por mostrar o
segredo que em minh’alma descansa e que não tem pressa de desvendar.
Eu? Sou EXATAMENTE como você vê:
Incompleta-
Hilária –Insana- incógnita- inconsequente- irradiante...
Sem vírgula só hífen!
- Eu tenho passos longos .. ligeiros, uma incógnita no olhar.. sou atemporal....
Poucos me conheceram a fundo ate hoje; e me decifrar pode não ser tão fácil assim! Se não for com jeitinho me perde de vista...
como uma estrela cadente que some no infinito do céu...
Há algo na fé que é uma grande incógnita, ela consegue fazer com que as apessoas aceitem os maiores absurdos do mundo como sendo algo normal ou a vontade de amigo imaginário.
Incógnita
Sou uma incógnita
de uma simples
equação de vida.
Não passo de uma
variável complexa,
no espaço de um coração
eternamente vazio.
Minha felicidade não existe:
é imaginária no campo real.
Ela te olha nos olhos, mas na retina destes mesmos olhos, está cravado uma incógnita.
Esbanja beleza gritante, cor de sangue, mas voa longe. O vento furtivo a leva para o mar das incertezas cristalinas, sereias oblíquas brincam com seus pelos dourados, ela sorri! Mal sabem as sereias que ela é feiticeira.
Tradução.
Como é difícil traduzir você!
Você é uma incógnita!
Ao mesmo tempo em que você consegue se mostrar por inteira!
Você se fecha em copas, e não permite ser descoberta.
Sorri como um anjo, e gargalha como o mais sínico dos demônios!
Dedicasse como o mais ferrenho lavrador as necessidades de suas parceiras!
E omitisse como o mais vadio dos vagabundos aos sentimentos das mesmas.
Perambula pelos os sonhos e tira onda, mas sem nunca retirar os pés da realidade.
Jamais pronuncia uma frase de carinho, e é o ser mais carinhoso que jamais conheci!
Em seus braços até a mais insegura das mulheres sente-se protegida.
E mostrasse totalmente carente nos braços da mesma.
Transmite atrevimento no olhar, e serenidade ao amar.
Você enfeitiça, hipnotiza e apaixona!
Você completa e divide.
Às vezes acredito que você simplesmente não existe.
Esta é você! Meu inexistente amor.
Aut. Marizete.
Acróstico - Ivyna
Impaciente! não sei se tu és.
Vaidosa! talvez sim.
Y é a incógnita do acróstico,
Na verdade, é do coração.
Ainda mesmo que distante palpita a saudade.
Eu sou o que sinto hoje, pois o que vou sentir amanhã é uma incógnita.
Sou essa falta de fôlego e esse aperto no coração.
Sou as musicas que ouço os livros que leio. A opinião dada, as palavras que escutei, sou o meu silencio.
Sou toda, sou tudo, sou nada, por dentro sou intensa por fora sou calma.
Já viajei pelo o mundo todo, conheci pessoas, vi coisas, fiz coisas sem se quer sair de minha cama.
Sou essa vontade louca de escrever... De fugir... De aprender... De ser... De amar.
Sou essa facilidade de sorrir e de chorar.
Sou minha rotina, o que cozinho o que lavo tudo que faço...
Sou meus ataques de riso e minha quietude.
"Tenho todos os sentimentos do mundo"...
Alguns dizem que sou louca... Eu digo que sou livre.
Sou uma incógnita nesse mundo, buscando desvendar aquilo
que sou, meu eu, meu destino, minha missão...
Transposto ao presente esta o futuro, é uma incógnita, mas se tudo é consequência de nossos atos, aí esta a razão.
“ – Na melhor das hipóteses, eu não te esperava
O entardecer era sempre uma incógnita. As horas passavam, sucediam-se perdidas em milhões de pensamentos que não eram, nem poderiam ser traduzidos para o real. O sol declinava lentamente, acompanhando a espera. Querendo presenciar o encontro, as nuvens passavam rápidas, uma empurrando a outra. Todos queriam ver.
O encontro não se deu.
Não ri. Nem chorei. Senti um vazio imenso, como se alguém absorvesse tudo de bom que eu tinha.
Na melhor das hipóteses, eu não te esperava.
Sentia-me leve, caindo sem ter um apoio, um chão, um fim para a descida.
A casa tornou-se grande e a minha solidão ecoou em cada canto dela. Ouvia. Conseguia perceber os lamentos que por ali perambulavam. As paredes estavam impregnadas de desilusões, alimentando-se das alegrias que antecederam ao encontro.
Que não se deu.
Andei de lá pra cá levando a solidão e a amargura. Foi então que minha amargura contida de repente explodiu em fases distintas e desconexas. Era um riso escabroso, um choro enfurecido, imprecações injustas. Briga com tudo e todos. Pisei na flor que se abria cálida para o orvalho. Desabafei em prolongadas falas, gestos carregados que denotavam tudo o que tinha de você em mim. Senti desejos arrasadores, explosão de ser o que não era. Desejei transpor o invisível que, aos meus olhos, eram enormes e insuperáveis. Eu sinto falta do inexistente. Do sonho que não consegui sonhar. Do amor que nunca tive. De um passado ausente.
A espera que virou espera.
Na melhor das hipóteses, eu não te esperava.”