Incognita
Eu vivo o hoje como se já não houvesse o dia de amanhã, o hoje nos pertence, o amanhã é incógnita. Jesus está voltando, verdade absoluta.
Já conheci vários Deuses, mas aquele que desde pequeno sempre sonhei em conhecer segue uma incógnita...
Quando era pequeno meu sonho predileto era imaginar o fim do infinito... paredes, mundos estranhos e distantes criei, estrelas e brancos infindáveis imaginei e até sonhei com uma solidão que mais parecia a um cinema preto e branco sem expectador algum...
A vida é uma incógnita! Existem coisas que parecem que são, mas não são. Outras que parecem que não são, mas acabam sendo.
Incógnita raízes, cicatrizes de tormentos tão profundos, matizes de um mundo absurdo, misterioso em tudo ,mas em sons tão ladeados ninguém vive sem ela
Entre as artes que existem no mundo, e são tantas, sempre paira a incógnita do crer, sentir e viver.
Parece impossível viver sem sentir, que seja dor ou amor, mas viver sem sentir, não existe.
A arte do crer e sentir são para poucos. Uns apenas sentem, outros crêem.
A arte do viver e crer, assim juntos é quase uma resistência da própria existência.
Se eu vivo e creio tenho que lutar contra as opiniões, os costumes e apesar de tudo continuar sentindo.
Entre tantas as artes eu escolhi amar, a mais difícil e tinhosa delas. Todas as outras artes são ínfimas diante dessa grandiosidade de sentimento.
Quem disse que é fácil amar?
Mas aprendi que se ama de várias maneiras, de várias formas e cores e por algum tempo não cronometrado eu “ amo transparente”. Yvanna
A cada dia que passa, percebo que nada sei, que sou uma incógnita para mim mesma, que posso me surpreender e surpreender os outro, numa mesma proporção.
E isso é o que faz da vida uma intrigante aventura, um conjunto de “sims”, “nãos” e “talvez” que nunca terá fim. E na sua interseção, inúmeros pontos de interrogação e exclamação.
NÃO, isso não é uma aula de gramática disfarçada, muito menos de matemática!
SIM, posso parecer louca, mas...
TALVEZ, eu seja apenas mais uma mulher, que anseia pela felicidade, mesmo nas ocasiões em que ela esteja explicada numa língua praticamente incompreensível para mim.
Por isso, busco a todo o momento, formas de traduzi-la no idioma o qual eu criei, um idioma só meu.
17 de dezembro de 2009
AMOR MATEMÁTICO
matemática
"meu calcanhar de Aquiles"
Você?
Uma incógnita: X
Eu: Y
Te encontro tímido,frágil
oculto
Sem disfarces
Completamente só...
Eu Y tão perto...ao teu alcance...
Você X...distante
buscando fórmulas maiores
Distanciamento entre dois pontos
Enquanto:
Corria no compasso do amor
Você fazia projeões ortogonais
caminhava num ponto reto e plano
você dispersava-se em múltiplos desvios padrão
Eu alí
Uma equação simples, uma variável apenas
VOCÊm posições intuirivas
projeções ortogonais distantes geomericamente
angulos e teoremas fundamentais
prismas diferenciados...
Houve distanciamento entre dois pontos.
Desde então Y se tornou metade
somava saudades
dividia solidão com a noite
Um dia em protesto
a noite escureceu de vez
A lua fugiu...
Também protestou
Nunca mais se mostrava inteira
Minguava...
Até as estrelas protestaram
se apagaram...
A distância diminuia a esperança
r mulriplicava em Y a dor
Fixou um prazo o Y
Sem juros
correção
mora...
Fixou outro,mais outro...
e outro...
em vão...
O amor X se foi
Ficou só o Y...
Se calou
Só ele não protetou...
Aceitou o orgulho do X
Mergulhou em seu orgulho Y
E então experimentou
todas as dores "precoce"
de uma variáavel "adolescente"
Que perdeu o seu "primeiro
e único amor" a variável Y...
Incógnita
O que tenta dizer-me esse olhar
Profundamente misterioso
Que se esconde por detrás
Dessa placa de gelo e vidro
Talvez diga que me ama
Mas poderia também zombar
Dos meus elogios óbvios
Da minha solicitude exagerada
Quero dar o que te falta
Mas, afinal, o que te falta?
Seus olhos saltam de espanto
Escondem respostas e choram
Quem dera tivesse eu desenvolvido
Os dons espirituais da mediunidade
Atravessaria seus pensamentos
E, em meio ao veneno, encontraria o antídoto
Mas tudo o que me cabe
É sentar ao seu lado
E partilhar o silêncio cúmplice
Da incógnita dos seus sentimentos
Bernardo Almeida (Livro Achados e Perdidos)
Exatidão
(keidylee.blogspot.com)
Nunca me revelei por completa,
Sou uma incógnita até para mim
Não me cobre explicações
E nem me dê mais juízo,
O melhor de tudo é simplesmente não entender.
Inventar a própria razão,
Perseguir incansavelmente a exatidão.
Basta pouco procurar
O bastante até encontrar
Uma certa emoção em andar pelas ruas calmas
E encontrar ali um refúgio a alma.
Minha própria paixão
Também inventada
Ferida pelas calçadas
De dor até certo ponto,
O que deixei para trás
Foi o medo e comigo o desejo
De procurar silenciosamente ruas agitadas
Com a exatidão do infinito.
Muito se fala de Deus, de um ser Omnipotente.
Esse Deus é simplesmente a incógnita da origem das coisas. Desde sempre se acreditou em deuses, mas tudo o que conhecemos no universo obedece a uma lógica. A Fé é ilógica.
A origem do universo está para além da compreensão humana.
Incógnita
Sou uma incógnita
de uma simples
equação de vida.
Não passo de uma
variável complexa,
no espaço de um coração
eternamente vazio.
Minha felicidade não existe:
é imaginária no campo real.
Eu? Sou EXATAMENTE como você vê:
Incompleta-
Hilária –Insana- incógnita- inconsequente- irradiante...
Sem vírgula só hífen!
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