História
Família é como um livro de 500 páginas, no começo da história começa com amor e solidariedade, e no final da história termina com desordem, bagaceira e falsidade.
A Portugal devemos tudo: o nosso sangue, a nossa história, a origem das nossas instituições livres, o espaço amplo que habitamos.
Pessoas
Pessoas vêm e vão, crescem e desaparecem,
Mas a história e as marcas deixadas neste mundo
Mostram o que esse ser pequeno realmente fez.
Já imaginou o universo, tão imenso e infinito,
E você, um gigante sonhador?
São pessoas...
Pessoas cheias de sentimentos.
Um adeus, um tchau ou simplesmente um "te vejo em breve" –
Pessoas apressadas, presas entre o tempo e as emoções.
Pare um pouco e ouça o silêncio.
Pessoas, pessoas...
Conte a historia completa, não esqueça da parte onde você erra e nem da pessoa que você magoou, tire uma lição e mude.
Olá, por que estás chorando?
É uma longa historia...
Não tem problema, tenho muito tempo para ouvir-te.
Às Gerações Futuras: Parte II
Quando olharem para trás, saibam: a história não se apaga. Entre as sombras do século XXI, a Palestina sangrou sob a ocupação sionista, apoiada por potências que vestiram a máscara da civilização enquanto financiavam a barbárie. Cidades arrasadas, famílias despedaçadas, crianças enterradas sob escombros tudo em nome de um projeto colonial disfarçado de "direito histórico". Israel, armado até os dentes pelos Estados Unidos, transformou terras sagradas em campos de extermínio lento, onde a limpeza étnica foi meticulosamente planejada: demolições, muros, checkpoints e leis racistas.
O sionismo, ideologia que envenenou mentes com a ilusão de superioridade, não é apenas uma ameaça aos palestinos; é o câncer que corrói a humanidade. Enquanto uns silenciavam, outros lucravam. Enquanto a ONU balbuciava condenações vazias, bombas caíam sobre Gaza.
Que este registro os lembre: a cumplicidade com a opressão não é neutralidade, é crime. A Palestina resiste, e sua luta é um espelho para toda luta contra a tirania. Não compactuem com narrativas que apagam dores reais. Honrem os que não se calaram.
Justiça não tem prazo de validade. A memória, armada com verdade, será sempre a semente da liberdade.
Aos que Virão: Parte IV
A história é cíclica, mas não precisa ser fatal. Guardem-se daqueles que, em nome de Deus, erguem muros de ódio e tecem discursos de exclusão. A tirania da direita e da extrema direita não veste apenas trajes políticos; veste-se de púlpitos, distorce escrituras e transforma fé em facão. Usam o divino para justificar o desumano: segregam, oprimem, matam em nome de uma moralidade que só serve ao poder.
Cuidado com os que confundem Deus com bandeira, transformando o sagrado em arma, a verdadeira espiritualidade não cerceia liberdades, não alimenta preconceitos, não cala vozes. Ela acolhe, questiona, liberta.
Sejam vigilantes: o autoritarismo disfarçado de piedade é o mais perigoso, não chegam com tanques, mas com pregações; não invade corpos, mas mentes, e sua crueldade está na perversão do amor em dogma, da compaixão em julgamento.
Herdeiros do futuro, lembrem-se: nenhum deus legitima a opressão e a fé que não dança com a justiça é ídolo vazio. Resistam aos que vendem céus pequenos para terrares ainda menores.
Plantem, em vez disso, um mundo onde o divino seja sinônimo de liberdade ou nada será sagrado.
Para os que Virão: Parte X
A desigualdade não é um acidente da história, mas uma escolha repetida. Herdam um mundo onde riqueza, oportunidades e dignidade foram distribuídas como privilégios, não como direitos. Saibam: a justiça não brota por conveniência. Exige ruptura.
Não se enganem com discursos que culpam os pobres por sua pobreza ou glorificam o mérito em um tabuleiro desigual. A luta contra a desigualdade começa quando reconhecemos que ninguém é livre enquanto há pessoas reduzidas a números, corpos descartáveis, vozes abafadas pelo ruído do poder.
Seus antepassados combateram sistemas, mas muitos preferiram negociar migalhas em vez de redistribuir o pão. Não repitam o erro. Sejam radicais: eduquem, redistribuam, desmontem hierarquias. Não basta amenizar sintomas; curem a doença. A terra, o trabalho, o conhecimento tudo deve ser comum.
Desconfiem de quem diz "é assim mesmo". O futuro não é um destino, mas um projeto. Escolham: perpetuar pirâmides ou construir círculos. Lembrem-se: enquanto um existir de joelhos, a humanidade não estará de pé.
A luta é longa, mas a semente da igualdade só germina quando plantada com as mãos sujas de ação.
" COMPROMISSO "
Em toda história existe, mascarado,
um compromisso de fidelidade
que deveria ser: felicidade,
amparo, proteção, prazer arfado…
Ninguém se envolve nele, de verdade,
se amor a dois não fôr, ali, firmado
deixando o ego, a crença em si, de lado
pra se entregar inteiro e com vontade!
Procura-se o acordo conveniente
que faça o par ficar, nele, contente
e satisfeito com a vida a dois…
Um compromisso, mascarado, existe
que, a tudo o mais, por ser amor, resiste
sem pressa pro que mais virá depois!
Pele de História
Sou tinta, sou tempo, sou grito, sou gente,
No peito, a memória que nunca se ausente.
No rastro do chão, no giro da dança,
Ecoa no corpo a fé e a esperança.
No som do tambor, sou força e brio,
No rio me lavo, renasço e sorrio.
Sou negro, sou canto, sou chão, sou raiz,
Sou Lambe-Sujo, sou povo feliz.
Sou Indiaroba, sou brilho no olhar,
A resistência que insiste em ficar.
Minhas lentes capturam o tempo e a cor,
Sou memória viva, sou força, sou dor.
Deus já escreveu sua história de vitória, mas cabe a você lutar por cada página. O caminho para a riqueza não é apenas dinheiro, mas a sabedoria para usá-lo e a coragem para conquistá-lo. Trabalhe com paixão, sirva com amor e prospere com propósito, pois a bênção do Senhor enriquece sem acrescentar dores!
Em cada coração que oferece perdão, mora uma história de quedas e redenção; pois só conhece verdadeiramente a arte de perdoar aquele que já carregou o fardo de suas próprias falhas.
O que um escritor realmente sente quando o amor vira só uma história antiga que ele já não sabe mais contar?
A história não pertence aos que esperam, mas aos que escrevem seu próprio destino com coragem e inteligência.
Indiaroba - fragmentos da nossa história
A história de Indiaroba, como a de muitas cidades, é marcada por uma teia de vivências e transformações que refletem não apenas os acontecimentos, mas também os sentimentos e os desafios enfrentados ao longo dos tempos. Essa terra, entre os rios Sergipe e Real, foi palco de disputas e encontros, onde os povos nativos se uniram aos primeiros colonizadores, dando forma a uma história de resistência, adaptação e sobrevivência.
No início, os franceses, com a ajuda dos indígenas, adentraram as águas do rio Real, ainda em 1575, mas seus vestígios desapareceram como o eco de um tempo que se apaga na memória coletiva. O território, um cruzamento de destinos entre as províncias da Bahia e Sergipe, foi marcado pelas rivalidades entre os capitães-mores, e cada disputa territorial refletia a busca incessante por um lugar de pertencimento. O que se transformou em Indiaroba não nasceu de uma fundação simples, mas de um processo de construção coletiva, onde cada ação, cada decisão, moldava as raízes de uma identidade.
Em 1750, com a chegada dos padres jesuítas e a fundação da capela de Nossa Senhora do Carmo, a cidade começava a se desenhar de forma mais concreta, tornando-se um espaço de fé, tradição e cultura. A disputa pela sua organização administrativa, entre os municípios de Abadia e Santa Luzia, só confirmava a importância de Indiaroba como uma peça central nesse tabuleiro geográfico. Mas, como toda história, a luta pela definição da cidade não seria linear nem simples.
Na virada do século XIX para o XX, um novo marco se desenhou: em 1938, com a emancipação política, a cidade iniciou uma etapa de maior autonomia, e seu crescimento seria impulsionado pela industrialização do camarão e pelo turismo. Sua posição geográfica, entre Sergipe e Bahia, tornou Indiaroba uma porta de entrada para o Estado sergipano, e o que antes parecia uma luta por reconhecimento, agora se tornava uma celebração de suas conquistas e particularidades.
Indiaroba é uma cidade que respira as marcas de sua história — um povo que resistiu ao tempo, que preservou a cultura e que se reinventou. Hoje, a cidade reflete não apenas as lutas e vitórias do passado, mas também a esperança do futuro, com um povo que conhece o valor da sua terra e da sua identidade, buscando preservar o que é mais precioso: suas raízes.
©Jorgeane_borges
Sabe o que tá me incomodando nessa história toda? É que o criminoso sempre se torna o protagonista.
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