Grito de Protesto
Minha poesia não é neutra e muito menos silenciosa, minha poesia é o grito de muita coisa que calei.
Olhos falam mas não escutam
Olhos falam mas não escutam
Se escutassem tu saberias
Que grito ‘te amo’ ao te encarar
Tu me olhas e desvias o olhar
Olhos falam mas não escutam
Talvez deduzam pelo prolongar
E por isso desvias-me o olhar
Tu não me amas de volta…
Olhos falam mas não escutam
Ao menos os teus não querem me escutar…
O silêncio parece um refúgio, quando a alma teima em gritar, quando mesmo calado o grito é apenas um eco do pensar, com a esperança que tudo dê certo de novo e de novo!
E no final das contas, estamos todos à procura de um amparo que nos libertem de nossos mundinhos paralelos de solidão mesmo rodeado de pessoas vazias de si.
Cada um se droga com algo ou algo, que as façam esquecer, mesmo que por pouco tempo, de suas próprias vidas em momentos, intempéries vivendo migalhas…
O grito por liberdade ecoa pela prisão das prisões que está em cada mente confusa. Conhecer a nós mesmos integralmente é a chave de saída do sombrio calabouço.
Nem sempre conseguimos ouvir as coisas que uma pessoa disfarça num grito. Há berros que são de dor!
Talvez eu tenha batido em sua porta e talvez você não tenha escutado. Talvez meu grito saiu abafado, talvez minha prece não passasse de um surro. Certamente eu sou aquela pessoa cujas as cores se desbotam rápido demais. Já não existe a alegria, o riso ou viço, já não há motivos de euforia, já não preciso sorrir ou esconder esse rasgo no peito que sangra sem parar. Sentado na calçada do outro lado da rua, de baixo da chuva, vivenciando o frio da alma... Assim o ciclo se fecha.
Em 2022, os sintomas perdem seu lugar na depressão ... O desespero do sujeito é um grito silencioso ... Se há escuta na psicanálise Sua liberdade! Reinsignificar a vida...Ampara-dor
Que um grito que teça uma teia tênue de esperança possa tomar conta do coração humano, e que todos possam etender que até os animais são humanos!
Divina Mão.
Orações em vão, o desespero brota.
Por que ninguém olha, não quer saber?
São gritos perdidos, a garganta falta.
A desesperança vai me fazer morrer.
O olhar triste esconde a infância,
Mas ser criança não me faz viver.
O suor que brota cultiva a horta,
Nada na boca, resta padecer.
Luzes, distantes no horizonte.
Está ficando escuro o entardecer.
O rangido aumenta, posso ver os carros.
Deve ser o patrão para me fazer sofrer.
Que gente estranha é essa?
Deve ser mais gente para ajudar a bater.
E as duas mulheres? Estão vindos aqui.
Será que vieram me socorrer?
Obrigado meu pai, depois de tanta oração,
Não acreditava, não sei por quê?
Chegou tua mão, demorou, mas veio.
Junto com a luz. Vou sobreviver.
“Oh! ROSA, preste atenção no grito do meu silêncio, ora, sim, deseja a você habitar no jardim mais perfumado, onde o aroma de vida está uma profunda paz, no som radiante dos contos e poesias de um rouxinol.”
Giovane Silva Santos
Se o assunto for fofoca
Se travou na Ypioca
Brados de vitória
Ou grito de derrota
Que ficou entalado
Entre o peito e a garganta
Ficar calado cumpadi
As vezes eu sei não adianta
Bota pra fora
Aquela opinião
Parece conspiração
Me traz inspiração
Isso é 'mó' piração
Ontem ja era
Viva o agora
Bota pra fora
Ate que os caras decoram
Aplauso anima e revigora
O senhor e a senhora
Se estão achando da hora
Expressa e bota pra fora
Tudo em mim é silêncio
Tudo calo,
Tudo grito,
Quando me fere com tuas unhas
E rasga minha pele quando me abraça e sepulta
Tudo em mim sangra impropriamente
Adoece e ressuscita
Escurece e nasce
Quando seus olhos me vêem de lado
Meu corpo dentro do seu
Tudo em mim é distância
Tudo é tempo
E espera...
Mas o amor vai além
Dentro de mim faz um templo teu
Um altar com tua imagem em mim
Tudo em mim é vontade
Saudade e sombra
Sol e espera
Quero em mim teu beijo
Teu corpo
Teu amor
Quero você só para mim
ENCRUZLIHADA
a vida tem uma encruzilhada:
Hora de empunhar espada
de dizer um grito
de espremer o chão
Hora de usar os braço
sou cruzá-los
em vão
Esta hora de decisão
nos apanha de emboscada (:)
Já não é mais possível escapar da estrada
Já não é mais possível esperar alheio
à multidão que passa
A Alma queria deitar-se cedo?
Mas o Corpo quer uma coisa só:
caminhar com a multidão!
O mundo é barulhento e gritante ao extremo, e o maior grito a se ouvir é aquele em silêncio, esse grito é o estrondo da alma que não soube encontrar o caminho de fora, pois ele se aprisionou dentro, num presídio de segurança máxima da alma.
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