Grão
Desertos que me habitam
Os desertos que me habitam
diferem-se no grau, no grão molecular.
Desertos que habitam em alguns são verdejantes,
suas folhagens vicejantes tapam o céu, esconde o sol.
Nem todo deserto é areia
contendo pedras, pó e poeira
ou caniço a balançar.
Nem todo deserto é só areia
pois há também as cordilheiras
com suas rochas e geleiras
onde a voz se faz ouvir.
Desertos que me habitam, para alguns são navegáveis
profundeza mensurável ou um oceano sem fim.
Nos habitam, comumente, desertos urbanos
cheios de gente,
rotineiro e solitário
mas inóspito igualmente.
E há desertos que são noites,
matéria escura, sem repouso
verdadeiros calabouços
pra quem teme adormecer.
Os desertos que me habitam
nos habitam a todos nós
enquanto sopra
paira a brisa
que anima a travessia.
Café é poesia consoada em estado líquido.
Estimulante grão aromático expresso no combustão ardente da vida. Acelerador de corações.
Tributo ao pai 1
Perto da tua grandeza,
Sou como grão de areia,
Jamais atingirei a tua realeza,
O teu nobre fogo nos incendeia.
Incendeia de paz,
Extremo calor e alegria,
Existir outro como o senhor,jamais,
Tua essência é o nosso guia.
Hoje eu entendo,
O quanto o senhor lutou,
Se sacrificando e sofrendo,
Mas,Jamais desanimou.
Dos filhos e da família,
Nunca largaste a mão,
Sua vida é uma homilia,
Sempre se entregou de coração.
Obrigado,meu amado guerreiro,
Pelos ensinamentos desse mundo,
No meu coração, serás sempre o primeiro,
Lhe tenho um amor profundo.
Valeu,OK e obrigado,
Pelo exemplo e nosso sustento,
Sempre serás amado e lembrado,
Em todos os meus pensamentos.
Lourival Alves
DESTINO
Do amor
que ensaiei e decorei,
nada aconteceu,
porém, num grão de sorte
te encontrei sem saber,
e sinto como nunca senti,
o amor que inventei, que
é meu e teu, forjado na poesia
que nos permite viver.
Essa imensidão que te rodeia, esse infinito ao nosso redor, mesmo sendo apenas um grão de areia, mesmo construído de terra e pó, com um terrível inimigo que te odeia há um Deus que não te deixa só.
Quem vai perceber tamanha sorte, quem ao observar as estrelas poderia imaginar que o criador enfrentou a morte só pra humanidade salvar e que seu sacrifício seria nosso norte para o céu um dia alcançar?
Eu me rendo diante disso, realmente não sei o que fazer, se nada faço e me torno omisso, mas mesmo que faça não é o suficiente pra corresponder, como eu poderia retribuir isso? só se eu um dia por ele também morrer.
19/10/20
O segredo é um grão de areia espalhado no ar ou uma montanha intransponível, depende de quem o tem.
Pensar no dia seguinte não traz uma solução, pois a vida acontece da mesma forma que um grão de areia se move no deserto: simplesmente ele se deixa levar pelo vento e tudo se resolve.
ESPERANDO A COLHEITA
Primeiro a erva, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga... porque é chegada a ceifa. —Marcos 4:28-29
No livro, O que deu errado com a colheita?, James Engel e Wilbert Norton ilustram por meio de um gráfico como as pessoas passam por uma série de etapas de pré-conversão antes de receberem Jesus como seu Salvador pela fé.
Quando ouvimos indivíduos compartilharem suas experiências de conversão, podemos concluir que a fé aconteceu de uma só vez. Mas freqüentemente a salvação traz consigo uma extensa história de peregrinação espiritual prévia, antes de uma tomada de decisão. Precisaram de tempo para refletir sobre o Evangelho. Para alguns, vir ao Salvador foi parte de um processo.
O mesmo acontece no processo do plantio: meses de espera chegam ao fim e trabalhadores se dirigem aos campos para ajudar na colheita. Uma das parábolas do Senhor ilustra como a fé, à semelhança de uma colheita, precisa de tempo para se desenvolver. Obedecer ao Evangelho é como plantar uma semente que cresce: “primeiro a erva, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga” até que finalmente “é chegada a ceifa” (Marcos 4:28-29).
Como as pessoas precisam de tempo e múltiplos contatos com o Evangelho antes de estarem prontas para tomar uma decisão, precisamos ser sensíveis para reconhecer onde estão na sua jornada de fé. Enquanto isso, podemos cultivar o interesse espiritual, orar por elas e esperar pela colheita! —HDF
Nós semeamos a semente; Deus produz a colheita. Dennis Fisher
Decifrar....
O que há na mente de um poeta....
É procurar....
Um pequeno grão de arroz nos sete mares...
Muitas vezez....
Nem o próprio poeta sabe quem realmente ele é...
Ou de que é capaz....
Em um extremo resumo....
É dar vida naquilo que não tem vida....
É cruzar o universo....
Sem ao menos se levantar....
Enfim....
É uma ilusão...
Que vem dos olhos da alma....
E do coração....
Autor:José Ricardo
.
Eu sou
Sou um grão de areia do mar.
Sou vida quando aprendo amar.
O pó da terra.
Um sopro do vendaval.
Uma gota do oceano.
Sou vida eterna quando vivo santo ano.
Sou a poeira do tufão.
Uma larva negra do vulcão.
Uma bomba na guerra.
O pecado da terra.
Quando permito a presença santa.
A esperança vem e canta.
Passo a ser alívio e solução.
Eu sou refrigero e dor.
Sofro porque ignoro o amor.
Sou a cruz e a chibata.
Paulo e Judas.
Joio e trigo.
Sou distribuição sou umbigo.
Covarde e amigo.
Eu sou a natureza humana.
Que peca, erra.
Porém tem esperança.
Tem a fé.
Eu tenho certeza.
Sou sonho.
Por vezes loucura.
Novamente fé.
No que sara e cura.
Cruz, amor e Jesus.
Sou eu o desejo de entender a cruz.
Porque sou também reclamação.
Sou descompasso.
Sou embaraço.
Também sou direção.
Quando permito.
Novamente a fé comigo.
Domínio do coração.
Giovane Silva Santos
“Sinto me menor que um grão diante de Deus a que tem o universo como minúsculo, e pensar que ele fez retroceder a terra por um homem.”
Giovane Silva Santos
Grão a grão massageiam os meus pés na área maleável, pensamentos flexíveis saudam cada grão na saudade de você.
Um grão diante da imensidão
(Salmo 11 de Giovane Silva Santos)
1)
Meditando com as proezas inconsequentes do meu eu.
Andei à observar o tamanho de minha insignificância.
Tais quais condições que minhas atitudes me levaram.
Um sono profundo as margens da imprudência.
Diria eu o porque não entendo.
Qual caminho se perdeu minha juventude.
2)
Aprisionado pela culpa direcionada ilegalmente.
Sim, pois é inconsistente o julgamento.
Onde diante de várias circunstâncias.
A vida é individualmente batalhada pela salvação.
Ainda que o conjunto favoreça agregar concepções.
3)
A verdade que minha carne grita de ignorância.
Ferindo o grau íntimo do espírito.
Fui eu alvejador da inclinação negativa.
Quando conspirei contra o irmão.
Daquela maneira imprudente direcionada aos pais.
A contenda na amizade.
Quebra de confiança do perfil do caráter.
Quando não agi com prudência ao respeito feminino.
Despindo me pela malícia homossexual.
4)
Todavia fui eu a brecha do inimigo.
O propulsor de uma longa travessia na angústia.
Até aquela caneta do colega surrupiada pesa aos ombros.
Tal qual a indiferença do conteúdo ao senhor.
5)
Contudo faz se uma medida justa do desprezo.
Sou réu confesso ao saber de toda minha tolice.
Um sopro satânico confundiu minha mente.
A serpente sucumbiu minha paz.
Dias de glórias e sonhos adormecidos.
Oportunidades que não vem ao cais.
Até parece que o navio da felicidade se perdeu em alto mar.
6)
Oh céus, ao amor indiscutível da cruz.
Pela misericórdia que jorra entre as nações.
Com piedade e compaixão.
Do íntimo da minha alma.
O senhor que examina a imperfeição e a capacidade.
Este teu filho que chama pelo teu nome.
Que clama seu olhar.
Ainda que enxergue falhas no meu futuro.
Que eu vacile na caminhada.
Enche me do teu espírito.
Pois meu corpo ainda vive, ainda que sedento de forças.
7)
Pelos feitos negativos da geração passada que compõe minha família.
Por toda herança de dor e desobediência.
Planos de macumbaria, feitiçaria e inveja.
Ao qual meu desconhecimento pelos fatos.
Se me faz vítima ou culpado.
8)
Perdoe senhor.
Limpe o caminho deste filho que chama por ti.
Volte teus olhos.
Permita que esse coração desejoso contemple sua graça.
Em nome de Jesus, pelo amor da cruz.
Sustenta e edifica tua força em mim.
Balance a árvore e esmorone os frutos que lhe aborrece.
Transforme, mude, atende este clamor.
“Sozinho sou como um grão de areia a sós, não posso mudar o mundo; E lembro bem que, para o chão existir e formar o caminho é preciso que todos os grãos de areia estejam unidos.”
Titulo:
Sou apenas um grão de areia
01
Sou um simples poeta
E também um sonhador
Escrevo os meus versos
Com o dom do pensador
Pois faz parte de mim
Na inspiração do amor
02
Diante de tantas maldades
O verso pra mim tá na veia
Às vezes me sinto pequeno
Quando vejo tanta coisa feia
A falta de respeito ao próximo
Sinto-me como um grão areia
03
Mesmo assim vou levando
Minha vida de contador
Sendo na prosa e no verso
No tema sou um defensor
Leva as escolas meu lema
Pros alunos e o professor
04
Sou o poeta Barbosa filho
Que na vida tem uma missão
Sena morreu numa corrida
Quando fazia competição
No dia que me encontrar morto
Estarei com um cordel na mão
Autor
Poeta Barbosa Filho
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