Fundo
minha parte enterrada
no chão da lembrança
enraizada às memórias
buscando a fundo
o que na verdade está
nas folhas da esperança
na purificação do ar
na entrada da luz
no coracao aberto da emoção
buscando no céu
o que os pássaros já encontraram
liberdade e clareza
dos pensamentos à presteza
do crescimento à certeza
do amor à natureza
e entre as folhas e as raízes
se encontram os pilares da sustentação
não fico lá e nem cá
e no meio do caminho está a terra
os momentos de aprendizado
da ignorância à evolução
do ódio ao amor
do nascimento ao falecimento
e assim caminho
ou melhor alço voos
tenho asas
tenho vontade
tenho necessidade
vou de encontro ao Alto
vou encontrar meu anjo!!!
;Sinto meu peito gritar seu nome
Quando tento pronuncia-lo minha voz falha, parece que no fundo eu quero que você veja todo amor, que eu sinto por ti, mas ao mesmo tempo tenho medo da sua reação medo das palavras que irão sair de seus lábios, pois, posso me ferir com as mesmas, mas num piscar de olhos transformam-se em pequenas laminas que entram em choque com o meu ser, rasgando e dilacerando minha pele pouco a pouco, não sobrando nada apenas o meu corpo sem vida e sem alma.
Tenho medo do que está por vir, medo de nunca me abrir e você não descobrir o que eu realmente sinto. O meu amor com o decorrer do tempo acaba se transformando em um veneno, entretanto, não é qualquer um que iria me matar em segundos, mas sim o contrário, esse veneno destrói e corrói meu corpo lentamente fazendo com que minha alma morresse a cada dia. E ela fica assim sofrendo com sua mera existência e vendo por si mesma que tudo está a beira de terminar, mas mesmo assim ninguém percebe já que, a ingenuidade humana é maior que sua compreensão.
No fundo... no fundo... Ninguém tem poder de causar-lhe nenhum infortúnio, no fundo sabes que você tu és responsável pelo teu bem tão quanto pelo teu mal.
brotei das profundezas
enraizei-me nesta vida
busquei lá no fundo da alma
a essência da natureza
meu tronco é meu sustento
meu alento
meu ferimento
meu argumento
meu erguimento
folhas não mais
o outono veio e as levou
por enquanto não preciso delas
fico nua em pensamentos
e as flores então não brotaram
sou alguém sem frutos
sem medos
sem paciência pra esperar
florescer e frutificar
mas Deus sabe o que faz
me entrego a Ele
sem medo de ser feliz
cada estação uma busca
uma perda
uma frustração
tudo me vem ao coracao
sentimentos sem sentido
pensamentos sem ruídos
então continuo de pé
um pé de que, posso saber?
um pé de nada
um pé de vento
um pede silêncio
o outro, pra falar
fico no meio
do fogo cruzado
esperando ele passar
queima tudo
arde em chamas
dilacera
e a vida acelera
minha raiva fervera
domam-me a fera
não sei se devera
ela não espera
e não me movera
mas ela pondera
a parte de mim
que morrera
dai me enterra
e assim percebo
que então eu vivera
e o quanto eu sofrera
e há quem tolera
e por mim torcera
e agora eu reconheço
que eu livre crescera!!!
tudo por um pé de pássaros
no fundo do meu quintal
é prazeroso apreciá-los
e admirá-los
perfeita criação divina
com sua linda melodia
cantando uma sinfonia
para o meu humilde ser
e ainda dançam no ar
e fico a observar
a alegria deles
quando brincam de voar
e batem as asas freneticamente
é felicidade absoluta
que reluta em aparecer
na hora exata
no lugar perfeito
no dia marcado
é obra de Deus
pra me deixar feliz
custe o que custar
e eu pago o preço
de olhos fechados
e ouvidos bem abertos
para senti-los sempre próximos
e poder ficar mais perto do Alto!!!
a vida é enfado. é verdade.
parece que nunca, no fundo, a gente tá feliz e satisfeito
tem sempre algo querendo mais
diferente
maior
menos
tanto faz.
e talvez seja por isso que Deus colocou aqui dentro o desejo pela eternidade.
é o coração com saudade de casa.
mas no meio do caminho de volta, a gente ganhou a capacidade de se deslumbrar com a beleza das coisas simples ao nosso redor.
e é certo que, talvez, a gente pode não ter sido feito pra grandes acontecimentos
e sim, pro corriqueiro, pro banal, pro dia a dia.
porque a verdade é que mesmo a beleza dessas coisas simples
são profundas demais pra gente pequena como a gente
Criamos dores aleatórias
Procuramos abrigos para se afastar da tremenda dor
Mas no fundo estávamos vazios, sem conseguir apreciar o amor
Tudo era uma mentira, os beijos eram falsos...
A fidelidade simplesmente se transformou em pequenos cacos
Já não existia reciprocidade...
Restava orgulho, ambição e falsidade
Repudiaram se, uns dos outros...
Trocaram almas maravilhosas, por olhares hipócritas...
No fim a dor resolveu habitar novamente na sua "doce" vida
Anjos e demônios apreciaram a sua lágrima ardida...
O cair da noite me faz respirar fundo e agradecer por conseguir chegar ao fim de mais um dia. Na esperança de um refazimento enquanto descanso, preparo-me para um novo amanhecer, uma nova chance de chegar onde desejo estar.
Como eu queria voltar no tempo e aproveitar cada momento.
Entraria naquela quadra, olharia fundo nos olhos dele e o beijaria ternamente.
O que se sucederia depois eu não sei.
Mas certamente não estaria remoendo isso como agora.
O limite da alma
É o fundo da calma.
Que revela o trauma.
Da pequena vontade.
Da Boa amizade.
Da Prosperidade.
E a Alegria de verdade
Simplesmente invade.
A nossa privacidade.
Enchendo de paz.
Desfazendo as necessidades.
Que víamos atrás.
Pequenas memórias.
Grandes reflexões.
Inigualáveis histórias.
Pedidos de perdões.
Só vendo pra crer.
Gesto tão bonito.
Uma flor a crescer,
Com a luz do infinito.
Tudo isso pra crer,
Diante da tristeza.
Nasce o ser,
Da sultil natureza.
Fonte de vida e saber,
Gentil e inesgotável.
Sempre inigualável,
Pra todo aquele que crê.
Uma só realidade,
E Deus de verdade,
Se esconde,
Mas invade.
A soberania,
De um covarde,
A alegria,
Da simples verdade.
E contagia,
Com a mais pura caridade,
Obrigado por ler.
Obrigado por ser,
Um pedacinho,
Do viver.
E com carinho,
Pra você,
Nunca se esquecer.
Que até o passarinho,
Pode entender.
Aprenda com tudo.
Viva a só,
Parece absurdo,
Mas é bem melhor.
E que o mundo,
Te possa ensinar,
E bem lá no fundo.
Na Alegria que há.
Vc possa sentir.
Também manifestar.
A alegria em ti,
De tudo que há.
E que tudo se transforme.
E mude pra sempre.
Que tudo se conforme,
Num gesto benevolente.
A vontade,
E a realização,
Na realidade.
Da pura criação.
Sem vaidade.
Em nossa oração,
Pra encher o coração.
Do todo infinito.
O Gigante Adormecido
Num dia de calor em meio a vulcões
Ele emergiu do fundo do mar da vida
Ao seu redor viu explosões
Mas seguiu em frente tornando a terra garrida
Durante muitas luas mudou seu ar
Durante muitas chuvas veio a se molhar
Durante muitos dias precisou caçar
Durante muitas noites tentavam o assassinar
Mas ele não queria parar
Do lugar que o via como estranho
Ele veio a ser senhor
As feras tornaram-se parte do rebanho
Mas ele ainda sentia dor
O que queimava e partia a pele
Agora ardia no fundo da alma
Quando ele pensava estar seguro
Percebia em si algo obscuro
Durante muitas manhãs queria descansar
Durante muitas tardes precisava trabalhar
Durante muitas noites tentava se aconchegar
Mas era nas madrugadas que ele se via ao chorar
Mas ele não queria parar
Do lugar que ele era senhor absoluto
Ele já não tinha tanto amor
Pensando que tinha tudo
Só tinha olhos que viam vultos
E então
Quem sorria ficou de luto
Quem perdeu seguiu a luta
Quem estava junto era tudo
Quem venceu não tinha culpa
E ele precisou descansar
veja bem a profundeza do meu olhar
olhe bem fundo
que voce chegará no fundo do meu coracao
não sou de ficar no raso
só molhando os pés
mergulho de cabeça
em cada emoção
em cada sentimento
seria um fracasso
se morresse afogada
em minhas lágrimas
sou tão profunda
que além de tudo
vejo minh'alma
que vai além do espírito encarnado
e da minha paixão desassossegada
e do amor que sobrava
lancei-o ao infinito
da razão que me faltava
por sentir demais
por amar demasiadamente
o meu próprio ser!!!
minhas asas
me levam
pra bem longe
de mim
me atiram
do alto precipício
me tiram
do fundo do poço
me fazem voar
o mais Alto que eu puder
me permitem
fazer um voo rasante
e me arrasa
quando se fecham
dou com a cara na porta
ou dão com a porta
na minha cara
me levantam
ante a queda
me derrubam do salto
me ajudam se debatendo
me batendo igual meu coracao
me tiram da briga interna
quando meu coracao briga com a razão
asas são asas
mesmo que eu não seja anjo de nada
e nem de ninguém
mesmo que sejam tatuadas
nas costas que suportam o peso
do meu corpo
e a leveza da minh'alma!!!
Quando falamos, uma subcorrente de imagens, evocações, associações e sentimentos acompanha, no fundo da nossa consciência, o fluxo verbal. É no intercâmbio entre duas subcorrentes, quando fluem em harmonia, que se dá a verdadeira conversação. O resto é papagaiada.
Com um pouco de prática, você apreende o que o seu interlocutor está vislumbrando por dentro quando vocês conversam. E aí a diferença entre a conversa substantiva e o falatório vazio aparece com uma nitidez contundente.
No fundo, a gente se acostuma com a nossa zona de conforto, por isso o medo de desapegar. Há muita luz depois da porta, o difícil é nos convencer a destrancar a mesma.
Ricardo F.
Secretamente, no fundo do coração, quase todo mundo acredita que existe algum sentido, alguma objetividade na vida. Ninguém quer acreditar que a vida é aleatória.
o azul do céu
refletido no fundo do mar
no fundo dos olhos
no fundo do coracao
no fundo da alma
no fim da vida
e fica uma saudade querida
de quem não está mais por aqui
mas está lá, olhando por nós
olhando através do infinito
onde tudo é mais bonito
onde Jesus está!!!
No fundo, sabemos o que é certo a fazer. Só não será sempre que teremos essa predisposição; por consequência de nossa natureza caída. No entanto, Deus é o bem por excelência, logo, obedecê-lo é também se colocar em concordância com a propósito natural de todas as coisas. Dessa forma, rebelar-se contra esse fundamento não seria considerado nada menos do que loucura.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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