Fugaz
Amor
É raro e fugaz
Num instante chega
Num instante vai
Faz ninhos na cabeça
Tece rendas no peito
e sai.
Radiante
Cria se uma figura meio incapaz, de caráter fugaz, porém radiante, este é meu semblante, gostaria de transformar o mundo, porém no fundo essa esquina seria minha vida, nela hoje presente está você, um jeito peculiar que fascina, Ina, mas eu não me rendo a frenesi, paixão insolente, um coração incoerente, medito no que li, pela palavra certa, no livro que flerta da razão existi, o equilíbrio da mente para que não magoe gente e você não venha feri.
Simplesmente entenderei quando dita um não, na sua compostura sem perdão, mesmo que o ato não te pertença, e se cria uma sentença dos rumos defini, sem peso na consciência, digo Jana, pensa, pois a felicidade pode está ali, aqui, nessas letras imponentes, redação entre a gente um refletir pode surgir, que tudo é consequência e nossas exigências só nos faz sofrer, permitindo uma infeliz dança, nas esquinas que a ignorância venha dizer, eu preferia que o amor dissesse o que seria de mim e você.
Giovane Silva Santos
De repente, num instante fugaz, os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás.
E todos emocionados comprimentam,fazem brindes, todos com esperança de uma nova oportunidade, de ser ou continuar a ser feliz.
O ano novo é um livro com páginas brancas ,nós abriremos o livro e suas páginas estão em branco.
Nós vamos pôr palavras nele o livro chama-se "aproveite as oportunidades" .
Se não lutar pelo o que quer, não conseguirá , escrever o e seu primeiro capítulo , como desejou, portanto lute com unhas e dentes, não deixe ninguém, interferir, no que almeja,
Feliz ano novo!!!
Paz e amor!!✌🏻
AMOR PELO NÃO
O amor?
Ah, o amor!
Amar sob o gesto de dizer
Não.
O amor sem o não é fugaz e mortal
Quando sim, contrapõe-se à razão.
Logo, é pragmático dizer sim.
Gesticula suposta indulgência
O sim é elementar e mascara
A incoerência, insensatez...
O amor é volúvel quando se atem
Ao sim.
Na sensatez do ser
Não é simplório dizer não
Entretanto, quem ama com razão
Diz não.
O sim remete à compaixão
E segrega as nuances do coração.
A vida, especialmente naquele continente, era fugaz e frágil.
Fugaz destino desdenha as forças para se viver...
Sendo argo gosto do veneno foi este o caminho que governa sob tais sentimentos no desatino atroz...
Pois sois o sol que brilha a cada momento vivido nesse mundo sombrio de meus pensamentos...
Vive a florescer...
Com vida de uma flor...
Respiro entre espinhos...
Sou apaixonado mas..
não devo resplandecer entre as estrelas....
Apenas palavras jogadas meramente ao ador...
Seria o brilho que clamo entre minhas mãos apenas frestas de luz num mundo irreal...
Sonso destino queres brincar mais uma vez.
Meu peito ainda arde pela paixão sorrateira...
Fruto podre de uma árvore frondosa na imensidão apenas um desejo o esquecimento perpétuo.
Embora seja o viver meu querer...
Pelos portais da morte deixei minha alma.
Nós sonho da vida virtual vejo novos sentimentos mas num mar em fúria...
Como um nobre soneto de desatinos breve seja o espírito...
Revolto entre as linhas que compus...
Sobre parodias o desalento...
Proposital para que compreenda a dor de minha vida seja os espinhos espalhados de um amor composto de momentos vazios...
Pois o querer era sonho repentino...
Não tenho mais o que falar ou tão pouco explicar... Navegantes sem rumo...
Desejo que morre com a vida...
Cilada do destino porquê queres que devore meu sentimento...
Se algum momento eu vivi tive a certeza que amei... Na fúria dos mares de repente tive esquecer. Brutas as ondas do destino.
O vento gelado ressoa a melodia que já tem que toque os tons do teu coração...
Nós abismos que habitamos foram esquecidas as formas que compunham nossa amizade.
Os ventos estão precisando da tempestade arremata as sombras da fogueira da solidão...
Entendi o porquê...
Pois é sempre assim mesmo sentido...
O porquê da desaforos destinos nunca vou querer saber...
Pois por profundo sentimento...
Não tenho mais pessimismo algoz...
Nas contradições turbulências cativo a tristeza.
Por caminhos remotos estive para esperar que suavize a dor.
Mais nada será visto ao beira mar....
Apenas destroços que não tenho tal compreensão...
Naveguei mares lindos sonhos jamais vou ter de novo...
Pois naufrágio visto ao beira do prelúdio da paixão inspiração ao bom dia se deu ao fim.
Mares na falta de gravidade rompi o abismo...
O silêncio profundo é parte da realidade...
A desavença no tributo a falha da gravidade....
É o resultado da nova evolução.
Presumo que seja uma ótima variável...
Resultado apenas de ilusões...
Assim próximo ao naufrágio...
Os furiosos sentimentos da raiva a insônia
Deslumbrante sentido...
O corpo se desfaz na comunhão dos temores..
Trêmulo entre pensamentos me afastando de todos os momentos bons sonhos foram.
Primavera
Florescem os lírios com o branco da paz
Brotam gardênias com o seu colorido fugaz
Em cada rosa transfigura o perfume do beijo
No movimento das margaridas o aceno do desejo
É o romantismo brindado na tulipa vermelha do amor
São os caminhos tapetado com violetas, delicada flor
As camélias perfumando com seu aroma inebriador
Raro como a papoula a vida se faz com poético teor
É a natureza oferecendo sorrisos com boca de leão
São as horas marcadas pelos girassóis em posição
Com copos de leite branco, a pureza, doce perfeição
Um azul hortência que tinge a primaveril estação
É época primeira anunciada pelas trombetas de anjo
São sacadas e floreiras vestidas das cores do gerânio
Aveludada como as begônias amanhece cada aurora
A solitária vitória régia desfaz a nostalgia de outrora
Sempre vivas bradando a temporada em anunciação
De manacá em manacá se orna a serra em floração
Em cada pingo de ouro a densa natureza persevera
Assim, bela como a orquídea é toda a primavera...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/09/2008, domingo, 07’00” – Rio de Janeiro, RJ
Tudo é fugaz. Que a gente não vá se perdendo no percurso e que nessa caminhada não percamos o que temos de melhor: a nossa essência. Sem ela a vida se torna insípida.
SONHO FUGAZ:
Um varal de farpas finas
De toalhas incolor
Um negro e a dama filha
Um cão que nunca ladrou.
Um terno de goma fina
Na lapela seu amor
Vestiu-se de sonho a sina
E nunca aqui voltou
Amor idólatra...
Condiz com a ausência...
Amor perpétua.
Fugaz no teor do desapego...
Mero poema que queimou o espírito...
Nas brasas acesas da ternura...
Envolto no suicídio... Da paixão paranóica.
Término da vida perdida para sempre...
Pensa! espera um pouco.
Temos urgência na felicidade, ou pra ser feliz?!
Insistir no fugaz se não é pleno este engodo "felicidade"?!
Ser Audaz e usufruir
de Um Instante de Paz
É tão Eficaz que ainda
que Este seja Fugaz
Faz um bem que Refaz.
Sou um universo dentro de um invólucro fugaz. Sou a essência do meu mundo, mas a abrangência vai, até onde permito que seus olhos mundanos vejam. Julgue se tiver coragem, seja assertivo se for capaz.
Silenciosa viagem.
Ah! A luz fugaz...
Minha primeira refeição do dia:
Uma taça de vinho da garrafa vazia.
Água da vida para um vagabundo?
Sopa de pedras para o jantar!
Maldita libido!
Antes um cigarro, agora um lago.
Grito mudo na porta de luar!
Amor? Mais amor!
A viajante solitária no encontro de si mesma.
Página a página.
Ei-los: A rosa - O vento (No jardim íntimo, onde cada solilóquio é confessado).
Harmonia e confusão.
Balão suspenso.
Bocas seladas, casas desabitadas.
Piada ou conto de fadas?
Aquele mofo por trás das cortinas.
O pó mágico que entorpece a língua.
Anestesia para as narinas cansadas.
Sem cheiro, sem pelo, nenhuma cor.
Amor e ódio na tela da TV.
Amor e ódio no jornal, na varanda e no quintal.
Na cama sempre é doce!
Meias verdades calçando sapatos de lã.
Ou será essa também uma laranja inteira?
A mulher piano certa nas mãos do pianista errado.
Mais uma folha de papel timbrado, amassado e rasgado.
Um mar de silêncio do quarto, grito mudo outra vez.
Loucura, remédio sem cura, lixo, fumaça, embriaguez!
Juízes equilibristas.
Deputados malabaristas.
Sorrisos de elástico vomitando dúvidas.
Alimentam bocas pela certeza.
E as calçadas estão repletas deles.
O vento que afaga meus cabelos, ele também me beija.
E a morte me belisca a cada nova piscada.
Ah! A luz fugaz...
Amor, mais amor.
Grito mudo na porta de luar!
A vida é fugaz, como um sopro se vai...
Passam os dias, meses e quando percebe-se mais um ano de vida se completa. Ou seria menos um ano?
Pois com o passar do tempo, todos nós envelhecemos e próximos ficamos da morte, então, entendo que não é mais um ano de vida e sim menos um, porque todos os nossos dias já estão contados.
A vida é uma sublime força fugaz escrita pela natureza, interpretada pelos humildes e divinizada pelos esotéricos
- Relacionados
- Pesado
