Fronteiras
O capitalismo digital dissolve fronteiras: trabalho que não descansa, atenção sequestrada e desejos colonizados; uma época onde a liberdade é convite à opressão disfarçada de autonomia.
O amor, que não conhece limites nem fronteiras, deve ser dado a todos,
sem reservas, sem barreiras.
Como o olhar que acolhe, que traz consolação, sem esperar retribuição,
apenas com a alma em comunhão.
Livro: O Respiro da Inspiração
Milagres não têm fronteiras. Que o Deus do impossível se manifeste em cada nação, em cada coração, em cada novo dia.
As verdadeiras fronteiras hoje não são entre nações, mas entre os poderosos e os impotentes, os livres e os acorrentados, os privilegiados e os humilhados. Hoje, nenhum muro pode separar crises humanitárias ou de direitos humanos em uma parte do mundo de crises de segurança nacional em outra.
A literatura cria uma fraternidade dentro da diversidade humana e apaga as fronteiras que erguem entre os homens e mulheres a ignorância, as ideologias, as religiões, os idiomas e a estupidez.
"Uma marca com raízes firmes e propósito claro atravessa fronteiras e ecoa no mundo como identidade viva."
— Daniela Bacelar
A vida em sua plenitude não conhece delimitações, pois transborda as fronteiras do entendimento e alcança até o que parecia inalcançável.
O Avulso de Si Mesmo
Há um tipo de exílio que não se faz com fronteiras, mas com espelhos, um tipo de desenraizamento que não ocorre no espaço, mas na alma. O avulso de si mesmo é aquele que, embora habite seu corpo, não mora em sua identidade. Vive como quem assiste à própria vida pela fresta de uma janela, incapaz de cruzar o umbral entre o que é e o que poderia ser.
Neste ser que se desenlaça de si, há um silêncio antigo, como o das bibliotecas abandonadas, onde as palavras não encontram leitores e os significados jazem órfãos de intenção. O avulso de si não é apenas o desajustado, é o desencontrado, não com o mundo, mas com o próprio eixo interno. Sua existência é um poema sem sujeito, uma frase que começa, mas não sabe como se conjugar.
Talvez o avulso seja o herdeiro contemporâneo de Narciso, não mais encantado com a própria imagem, mas cindido por ela. Não se afoga no reflexo, mas naufraga na ausência de reflexo autêntico. Vê-se no espelho e não se reconhece, porque entre o rosto e a essência há agora um abismo escavado por expectativas alheias, performances sociais, simulacros de felicidade.
Ser avulso de si é carregar uma espécie de anemia ontológica. Os dias passam, mas não se enraízam. As decisões são tomadas, mas não se pertencem. Tudo é transitório, inclusive o próprio eu. Vive-se, mas não se habita o verbo viver.
A filosofia existencial nos advertiu que o homem é um projeto, e não uma substância. Sartre nos sussurra que estamos condenados à liberdade, e que o eu não é dado, mas tecido. No entanto, o avulso não é o que não teceu o eu, é o que, ao tecê-lo, perdeu o fio.
Nietzsche falava do eterno retorno como prova da afirmação da vida, mas o avulso de si não suportaria o eterno retorno, pois retornar ao que nunca foi plenamente vivido seria um suplício maior que a morte.
Ser avulso de si é, em última instância, ser órfão do próprio nome. Não no sentido nominal, mas ontológico. Um nome que não reverbera, que não ecoa dentro. Um nome escrito na capa de um livro cuja história nunca foi escrita.
Talvez, no fundo, todo avulso sonhe com a reintegração, com o instante raro em que o pensamento coincide com o gesto, a emoção com o olhar, o silêncio com o significado. Um instante em que o tempo deixa de ser sucessão e torna-se presença.
Enquanto isso não ocorre, resta-lhe o vago, o quase, o entre. Resta-lhe a condição poética e trágica de ser um inquilino do próprio abismo, um ser que caminha por dentro de si como quem atravessa ruínas à procura de uma porta que ainda não foi construída.
E no fundo, talvez, o avulso de si mesmo seja o mais humano dos humanos, pois carrega em si não a resposta, mas a pergunta intacta, e há mais verdade na pergunta que sangra do que na resposta que estanca.
Filósofo Nilo Deyson Monteiro
O amor impossível é aquele que, apesar de não ter obstáculos visíveis, se esbarra nas fronteiras invisíveis de quem somos, nas limitações do que podemos ser. Não há ninguém que nos impeça de amar, nenhuma distância que nos separe, nem rivais que nos desafiem. Mas ainda assim, a impossibilidade persiste. Talvez porque, mesmo tendo liberdade para viver esse amor, ele nunca se encaixa perfeitamente no que uma parte espera dele, no que podemos oferecer ou no que conseguimos entender sobre nós mesmos. A alma, por mais que se deseje unir ao outro, ainda carrega medos, dúvidas e as cicatrizes de outras buscas. E, então, o que poderia ser simples torna-se um caminho tortuoso, sem um final claro, uma conclusão que satisfaça os corações. Às vezes, o amor não precisa de barreiras externas para ser impossível. Às vezes, a verdadeira barreira é não saber o que fazer com tanto!
Raísa
O vento não pede licença, a água no demarca fronteiras, a luz está próximo a escuridão, Deus não tem escolhidos todos são dignos filhos da promessa.
A vida são para todos de livre acesso sem fronteiras no entanto, são os teus passos que vão desenhar a vida vivida.
A imaginação é a ponte que nos conduz além das fronteiras da ilusão, revelando novos horizontes onde a realidade se transforma em possibilidade.
Hoje eu percebo que o amor não tem fronteiras para amar alguém !
Quando a gente ama de verdade, não importa aonde ela esteja.
O amor é um fogo que fique no coração que nunca se apaga.
Longe da Amada é o momento é o momento aonde o coração se divide em dois🫶🏼.
Sempre sonhei com um mundo sem fronteiras, sem passaportes, um mundo sem donos, um mundo que seja de todos, um mundo do mundo.
Benê
Oh, que o Senhor me abençoe e alargue as minhas fronteiras! Que Sua mão esteja comigo e me preserve do mal, para que eu não sofra aflição."
A minha alma e a visão estão
plenas nas fronteiras visíveis
e as invisíveis do mundo:
sei como e quem começou.
Entre Carriacou e Petit Martinique
as correntes me levam bem
e serena até Petit Dominique,
escrevendo sob o Sol eterno.
A tentativa de distorcer a memória
e nem mesmo o poder irão levar
o louro e nem apagar a História.
Ali nas belas Pequenas Antilhas
tranquilas coloco cada conceito
nas mãos do Senhor do tempo.
O conhecimento segue uma única linha: Quem sabe, sabe!
Ele não é limitado por países, fronteiras ou o que quer seja. Se você aprendeu, ele lhe acompanhará pra sempre, a menos que você esqueça.
Tudo tem um começo e fim, a quem ultrapassa limites fronteiras indo além do normal se vê poderoso, porém os muros do semiterio tem um aviso aqui é o fim.
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