Mariana Felinto

A humanidade me assusta. Com seus conceitos que levam em conta apenas seu ego e bem estar, esquecendo daqueles que o cercam. Um mundo com tantas grosserias desnecessárias, onde as pessoas tentam diminuir o próximo para se sentir melhor, maior. Pessoas assim não percebem que cada um tem seu valor, e não valores atribuídos a eles pelos outros. Se pudesse desejar algo ao mundo, desejaria que as pessoas se preenchessem mais de si, e não dos outros.

Quando amamos sem interesse já não esperamos o amor do próximo, ainda que expectativas sejam extremamente difíceis de não existir, simplesmente amamos. Eh possível que aqueles que mais amamos, derrubem nossa confiança, nos caluniem, usem de má fé e assim por diante. E nesse momento é comum de sermos tomados por uma ira sem fim assim como tantos sentimentos que em nada nos agrega, onde todas as penumbras de nossa atmosfera se transformam em sombras. Talvez mais uma maneira de continuar nossa evolução mas torná-la mais suave é conseguir ver o que há além da Maya, o complexo talvez consista em conseguirmos ver a luz que se esconde em cada escuridão..

O amor que cativastes, atravessou fronteiras de todos os reinos. E no alvorecer vários amores chegaram á bater a porta. Mas nenhum até agora trouxe tantas borboletas como aquelas que outrora me permitiram transcender os mundos, pular os muros, quebrar óbices daquele momento.

Já não quero uma flor e seu espinho.
Mais vale teu encanto alguns prantos
nossos planos, regados com a certeza
que do encanto..se desfez o pranto..
e floresceu o amor..

Alguns ousam falar em Karma. É verdade que eles estão aí nos seguindo entre uma viela e outra. Mas falar em Karma é existir a possibilidade de quebrar uma roda que gira e repousa no mesmo lugar a gerações.

E durante preces a humanidade pede um novo caminho, que é lhes dado a todo dia mas eles a ignoraram em nome dos prazeres terreno. Momentaneamente mais fáceis.

E assim continuamos na roda da ignorância.