Fogueira
O Tilintar das Pulseiras,
Em volta da fogueira, se ouve o tilintar das pulseiras ao vento
Elas tem um doce soar que exprime a alegria das ciganas ao dançar
Elas tem um brilho diferente das outras mulheres, nasceram para serem fortes e invencíveis, mas na sua fortaleza elas desnudam a sua fragilidade.
Dançam, dançam ao som do mar
Pés descalços que pisam sobre a areia branca e fria de uma madrugada de outono
Onde cada estrela no céu é um pedido e a lua sua testemunha
E as pulseiras continuam a tilintar até que o sol beije a beira do mar
corpos exaustos, mas extasiados e abençoados de tanto bailar.
Amor, me traz um mate
E senta bem aqui do meu ladinho,
Poe mais lenha na fogueira
Pra esquentar o nosso ranchinho,
Enquanto a chaleira não chia,
Eu fico provando os teus beijinhos.
A expectativa é que nem uma bomba de pavio curto, perto de uma fogueira. E a fogueira, por sua vez, é a "chama", a qual mantém o amor aceso. Uma vez a bomba explodida, apaga a fogueira, deixando rastros de cinzas nas quais vão ficar marcadas. Resumindo: Nem sempre é o que pensamos, acreditar não é garantia, as pessoas iludem e mentem a todo momento.
A fogueira foi acesa e não foi apagada, queima a algum tempo e o fogo só aumenta, já caiu tempestades e passou ondas, e o fogo reacende quando o céu se abre.
TROVA - 159
O seu beijo até parece
Fogueira pegando fogo!
Beijando, a gente se aquece
Para dar sequência ao jogo...
Queimaram nossa história numa fogueira na praça, chamaram toda a escória e anunciaram que era de graça.
“A ciência é uma fogueira de vaidades,e num ambiente democrático,onde a solidariedade e a competição predatória, e falta de humanidade.”
Nossas noites e a fogueira
FOGUEIRA,,,,
Sentados em volta da fogueira
Por momentos se perde teu olhar
E me vem pensamentos matreiros
Que interrogam em que estas a pensar?
Que lembranças tens? De um tempo passado
Saudades de amigos e de antigos amores
Que o poder da fogueira desencravou
De tempos que perto da fogueira sonhou
Com projetos que alguns nem realizou
E outros que com prazer se solidificou
Observo teu olhar, tua expressão, teus gestos
Cada vez a curiosidade fica mais aguçada
Quase faço muitas perguntas inusitadas
Porém paro me contenho e fico feliz
Simplesmente por participar do teu momento
E da beleza de ver faíscas de alegrias cintilarem
De teus olhos negros como a noite
Cheios de mistérios a me encantar
Eis a beleza de com você poder estar. Genelucia Dalpiaz
Anda sem rumo, eira nem beira, senta em qualquer roda de fogueira e nem vê a o tempo passar, cumpre os horários, um tanto se limita por em alguma dia ter de se enquadrar na rotina...
Acorda antes do dia clarear e ver o sol nascer é o que faz despertar em nela que mais uma vez la esta de pé, correndo atrás dos ganhos, lidando com as perdas, sofrendo a dor do mundo como se fosse sua, e lá dentro dos olhos da menina Lua quando refletem as cores do céu matutino ali habita a esperança, onde mora os sonhos que correm dentro dela, enquanto esta esmagada em algum quanto do ônibus junto de muitas outras pessoas que sonham, ou que nem isso mais fazem, apenas sobrevivem, aceitam e fazem, esqueceram até o seu próprio nome, o que gostam, e sentem
- o que você faz nas horas vagas? (Ela se indaga)
- horas vagas? O que é isso? A hora que estou transitando até o trabalho (que enche minha barriga e me veste) do trabalho pra escola (onde me esforço pra pra estudar o que não em vou usar, pois dizem ter ordem e progresso, mas eles mentem. Há vestibular) da escola pra cama, da cama um pisco e já vem: acorda menina, mas não deixe os sonhos dormindo, os carregue, ainda que sufocados, não os deixe apenas para a hora de dormir, é acordando que se realiza, mas se não dormir, não vai existir tempo para sonhar, por isso, dorme agora, é só um vento lá fora.
O sol brilha,mas,
O sol queima
queira ou não
a vida é assim,
como uma fogueira
O sol traz a luz,mas,
Ele vai embora e
te deixa na escuridão
a vida é assim
queira ou não,
é como a segunda-feira
Vamos caminhar e singrar pelos ventos ao fim
Sentado em frente a fogueira ou nas cadeiras da lareira
Por tijolo e tijolo chegou até aqui e agora como um vulcão adormecido repousa
Observa como o gavião caçador suas progênies
Como um herói esquecido pelo trabalho, mais não por seus amados
Sua vida seu destino
A barlavento das montanhas escalou e migrou com sua descendência na vida
A lei da eternidade por tempos foi abolida
Eternidade aqui, ela e mórbida e agônica para alguém
Que suas sementes como a fé se espalhem em procissão
Pelas rotas que sobrarão o velho tempo me recomende o perdão
Aos que afligir
Vai cansado jovem ser na terra dos homens, desfrute sua lembrança
Não termine seus dias findado ao recluso
Diga não ao porão, ao quartinho ao asilo
Sua sabedoria e mais que troféu, para os que ficaram e aproveitaram seus santos conselhos
O amor se foi não a mais graça, quando isso acontecer
Como um arco-íris ou até mais rápido você vive aqui com a gente
Com ternura do vento vai deixar seus olhos grafados na minha mente como se fosse hoje e sempre.
Alma Cigana
A fogueira acesa...
Em torno dela, as mulheres de pele acobreada dançam com suas saias amplas e coloridas... Nas mãos, o pandeiro que movimentam acompanhando a música executada por homens que cantam e sorriem sob o efeito da bebida forte que os faz esquecer as mazelas e os envolve febrilmente na magia das canções e do frenesi da dança...
Nesse momento nada importa... o amanhã ou o depois de amanhã...O ritmo "caliente", o requebro dos quadris, a troca de olhares apaixonados... como num transe entregam-se simplesmente à sua alma cigana.
Cika Parolin
Lembro da gente ao redor da fogueira. Das histórias de zumbis e almas penadas. Das broncas e da tosse. Do carinho e ensinamentos. De Febrônio e do seu talento. Lembro da lapinha e das cabeças de cocos. Lembro de você todos os dias.
A noite é uma criança, a galera cai na dança forró pra todo lugar/ Quando é São João tem fogueira, com quadrilha a noite inteira vamos todos festejar/ Pacífico povo romeiro, Canindé e Juazeiro eu tenho que visitar/ Muita fé e humildade, essa é minha cidade, aqui é o meu lugar.
BRASA ADORMECIDA – Feito brasa adormecida, na fogueira do tempo, você surgiu do nada e, crepitante chama, reacendeu meu coração. (Escritor e Jornalista EUGENIO SANTANA – Autor de livros publicados)
Nunca quis pular fogueira, mas conheci obstáculos na vida que viesse testar o meu limite, porém não me dei por derrotado...
Lanço mágoas, tristezas,
decepções, pequenas e grandes dores,
numa grande fogueira...
Vejo transformar-se em fumaça
tudo o que não acrescenta valor.
O último pranto rola na face
como uma despedida do que feri
e do que me feriu!
Enfim o coração pleno de leveza
me diz que posso seguir.
Cika Parolin
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