Fogueira
NO ANIVERSÁRIO DA LUA: - “Dentro de mim a mesma fogueira acesa queima como há tempos num luau sem fim, onde não existe ninguém à sua volta cantando e rindo, senão eu sozinho olhando-a aqui deste prisma. Só ela é cada vez mais bela assim, longe… Cada vez mais visível e mais invasiva na minha alma. Juntam-se letras vagantes, montam-se palavras não ditas, formam-se em poesia que transformo em música… a única forma de dar vazão ao que o coração não deixar vazar… A única forma de virar-me de costas num só repente e continuar, indo, seguindo, até que um dia tudo se apague, fogueira e lua.”
Nas festas de São João
Eu passava as noites na porta de casa
Distante da fogueira
Que queimava
Eu fazia cara feia
Desaprovando toda aquela fumaça
Só depois voltava
Para me aquecer perto das brasas
Ciente do tempo perdido
Enganando a mim mesmo
Dizendo que tudo aquilo
Que eu tinha feito
Não seria em vão
Quando você chegava
Fazia tudo para eu perceber
Fazia de conta que não me via
E eu te encarava
Pensava
Naquela rua calma
Que o meu maior erro
Foi você
Mesmo que eu não pudesse esquecer
Não era meu tipo se arrepender
Mas olha que ironia
Eu estava ali
Sentado no meio-fio
Sorrindo
Dos frutos do meio termo
De meio caminho andado
Lembrando do que eu fiz
Pra te ver
Lembrando do que eu não fiz
Pra te ter.
O amor sozinho queima como o fogo ateado ao mato seco. Acompanhado aquece e aconchega na fogueira a dois na noite vendo a lua e as estrelas. Amar sozinho não me serve. Nasci para trilhas que se cruzam para perder o fôlego no respirar do beijo na boca dela. Da energia que se mistura dos nossos corpos. Quanto mais, mais me dou. Quanto menos, menos estou e me vou.
Ir estando no mesmo lugar. Ir, pois é preciso se retirar, mas estar comigo mesmo em todo lugar. Os lugares são os mesmos, pois a rotina esta no dia a dia, mas lugares novos para visitar também me levo para passear. Talvez novas companhias, mas uma sempre esta que sou eu a me acompanhar.
Quem quiser vir comigo enquanto amor pode ficar, do contrário escolho sozinho continuar.
Ouvi dizer em uma noite fria
Em uma roda com fogueira lá no interior
Sobre um casal que raramente se viam
Mas no coração morava o mais profundo amor
Ouvi dizer dos seus segredos guardados
Coisas que somente eles sabiam
A distância mantinha os apaixonados afastados
E quase ninguém sabia que se conheciam
Faziam planos pra um futuro indecifrável
Sonhavam com um encontro improvável
E resistiam à saudade incontrolável
E quem contava o conto de repente chorou
Quando uma brasa da fogueira ao céu se levantou
Viu uma estrela cadente passando e um pedido ao luar bradou
Estrela vá de encontro a quem aqui não vem
Diz que em breve eu a levo comigo
E o que parecia ser um castigo se tornará nosso maior bem
E quando aquilo que eu peço toda noite virar realidade
Sairei como um louco pela cidade
Agradecendo a todas as estrelas pela cumplicidade
"A fogueira crepitava em sussuros,
o céu estrelado expandia a solidão.
As ondas se esvaiam entre as rochas,
e o amor, ah este afogou-se no mar morto do seu olhar..."
Zarfeguiana
Te amo porque te amo
No São João sou capaz
De me queimar todo na
Fogueira elétrica
No Natal me visto de Papai Noel
E saio distribuindo
Mimos às criancinhas
No Dia dos Namorados
Faço declarações ridículas
Só pra te agradar!
Não preciso esconder
Meus parcos sentimentos
De ninguém
Muito menos de ti
Meus versos têm sabor
De pera
Maçã
E água com açúcar
Que estás esperando?
Vem no meu disco voador
Me dá um beijo quente
Sê minha musa decadente
Que um poeta
Pouco original
Pode te oferecer
Exceto um filho virtual?
Olhar de fogueira
Tira de mim esse olhar
Que queima como fogueira
Ilumina igual luar
Em noite de Lua Cheia.
Não quero me apaixonar
Vai doer com dor de morte
Igual navalha cortar
E mudar a minha sorte
De alma desimpedida
E meu Sul vai virar Norte
Da calmaria da vida
Nunca mais serei consorte
E vou sofrer de saudade
Se afastares, enfim...
Se teu olhar desviar
Um só instante de mim.
O amor verdadeiro é a chama que torna viva a fogueira que tem o fogo que nunca se apaga, dependendo da lenha colocada, seu brilho e calor se intensificam e aquecem o coração mais frio que possa existir. Lenhas boas, chamas boas, lenhas fracas e ruins fazem o fogo se apagar rapidamente e como é difícil reacendê-lo depois.Saiba porém que existe uma lenha tão pura e forte que nunca deixa a chama do amor supremo se apagar. Se colocá-la junto com as outras, terás chamas sempre vivas e aquecidas, esta,se chama JESUS.Assim, conserve sua chama sempre acesa, conserve seu amor sempre vivo e aquecido. Permita-se "SER" e "FAZER" a si mesmo e ao outro muito feliz e realizado.
"ARDER ARDEM"
Sinto a minha alma a arder
Como um tronco de madeira numa fogueira
E o meu corpo Feito em cinzas
Que são levadas pelo vento
Ai coração que estás dilacerado em pedaços
Como é bom sentir-te
Mesmo com a tempestade neste mar agitado
Onde as ondas gigantes
Nos isolam de tudo e de todos
Juntamos os cacos, as pétalas e os espinhos
Das rosas que caíram no chão do nosso coração
Ficaram no caminho da saudade
Das almas entrelaçadas que ardem de amor e paixão
Com os corpos suados que sentem a brisa
E o orvalho da noite e da manhã.
Meu bem...
Como uma fogueira que queima a lenha, e quanto mais lenha se coloca mais queima, mais alta fica a chama, mais esquenta... É assim o que sinto por você...
Quanto mais te vejo mais quero te ver, quanto mais te toco mais quero te tocar, quanto mais te beijo, sinto teu cheiro, teu gosto, teu calor, mais eu quero...
É como uma sede que não cessa, uma fome que não passa, um desejo que termina e recomeça todas as vezes que teu corpo aquece o meu...
Quero estar cada vez mais, e mais e mais contigo, me embebedando em teus carinhos e ardendo em brasa no teu amor...
Teu bem.
Sou fogo, fogueira e vela, sempre acesa e iluminada.
Sou atiçada pela brisa, pelo vento, pelo oxigênio...
Me consumo pela inconstância, pela ausência e pela presença.
Hoje queimo, amanhã esquento.
E como disse Machado.. A ausência diminui o medíocre e aumenta o grande, como o vento apaga o fósforo, mas atiça a fogueira.
Hoje me sinto vela de aniversário... Me assopra pra acender de novo.
Mundo Ingrato
(musica de: "Lenha na fogueira")
Já não sei se sei
Já não sei quem sou.
Mas bem que tentei,
Saber onde eu vou.
Já perdi o rumo,
Qualquer lado é lado.
Assim me consumo,
Triste e calado.
Eu estou com medo,
Ver tanta injustiça.
Que ataca cedo,
Por ter quem atiça.
Quem tinha cem casas,
Já não tem nenhuma.
É melhor ter asas,
Pra sumir com a bruma.
Será preferível
Morrer bem ligeiro;
E não ver o incrível
Mundo traiçoeiro.
Abrigar o belo
E o que é querido;
Dar nosso castelo
Prato dividido.
É bem fácil, creio,
Mas não tem virtude.
Quero ver do feio
Quem é que ajude!
Descartar ligeiro é
Mais conveniente,
Que dar travesseiro
A um indigente,
Eta mundo ingrato
Que não toma jeito.
Quem é belo eu trato;
Piso em quem há defeito.
E os sonhos alimentam a fogueira que acende em seu coração, jamais deixe que seus sonhos apaguem, um pouquinho de luz afugenta uma imensa escuridão, um pouquinho de sonho afugenta qualquer um que sempre diz que você não vai conseguir. JC
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