Feras
Sei do meu fardo, minhas feras, meus pecados, meus pontos fracos.
Minha humanidade se delata réu confesso, improviso uma desculpa,
Mas, não convenço. Eu não escapo.
Basta um olhar...
Um riso assim de canto de lábios,
Ah! Sua boca...
Um conflito de emoções
Eva do meu Paraíso
Nesse momento de tentação explícita,
Luto e me detenho... Um sobrevivente no Saara.
Minha alma em chamas!
Então, olho novamente para a boca que me chama
Amor: vamos para cama?
E adivinha...
Amanhã serão umas cem Aves Marias
Márcia Morelli
06/10/2009
Cuidado com o seu conceito sobre coragem, subir montanhas e enfrentar feras nem sempre basta...E não existe coisa pior do que se apaixonar por alguém que tem medo.
É dando tiro na escuridão que muitas vezes acertamos as mais improváveis e temidas feras que atribulam incensadamente a pureza da nossa racionalidade, e que são desprovida de nenhuma fé, desprovida da inexistência de qualquer tipo de caráter e devido a isso, de uma perversidade cruelmente assustadora.
A dominação-exploração de seres humanos começa com animais, feras e gado; os humanos associados a estes inauguraram uma experiência que se voltaria contra eles: assassinatos, criação de animais, sacrifícios, sacrifícios e (para melhor apresentar) a castração.
Odair Flores
21 de junho de 2013 às 21:55 ·
Princesa do sertão, as feras que carregavas em teu seio/ soltava-as as vezes como louca/ nos rios, e barrancos entre nados e correrias soltas/. Criança daqueles meios/ cansou das brincadeiras, e então até hoje a vida afronta/, chegastes sem imaginar/ que tuas feras, te trariam para a busca do que eu tinha para te dar/! Trazias em ti na sintonia da imaginação,/ nossos três filhos que esperavam o meu toque de condão/ para nascerem e não deixarem nossos sonhos perecerem/ Tu minha mulher que te desmaculas, quando à espada desse teu guerreiro, o teu corpo submetes/
és ser interplanetário surgida nas terras mineiras/ para o encontro com esse teu valete/, que te aguardava aquém da Mantiqueira/ a te roubar das ondas de verdejantes ladeiras/ para as azuladas ondas do meu mar natal/
odair flores
Somos mais um entre feras, leões. Marcamos o nosso espaço com a nossa imposição, com a nossa opinião, com o nosso posicionamento. Não sejamos covardes ao ponto de se omitir por medo da fúria alheia. Venhamos também deixar nossas pegadas de garra, de força. Não nascemos para sermos vítimas, nascemos para mostrar que somos a história, que temos um legado, que somos quem quisermos ser.
GUERRICA
Com a investida das feras
E a procissão silenciosa das formigas
O predaor toma distância de proximidades.
Esperneia,
Faz como quem vai desistir,
Hiptoniza.
E já se aproxima de mim
Sou um Colizeu, só ruínas
De espada e esporas,
E um lastro podre sob os pés.
O inimigo é uma fera larga
E eu prentenso em minha defesa
Não o olho, estou na luta.
Nas tendências de gestos, embaraçosos.
Na fricção do joelho na outra perna,
O lamento do golpe acertado.
E o tempo conta. Desce a linha da sombra
E vai o rival crescendo e eu descendo.
Pobre de mim, tudo que vem é contrário,
É doloroso, é arbitrário.
Armas que não se negociou,
Surgem de todos os lados do meu escudo,
E se renova o seu fulgor,
E eu me abato, e saio,
Caçando becos, olhando lados.
E não feri, mais que em mim dói.
É preciso lutar contra este deus mortal,
Que não se cumpre, por gestos nem palavras.
O que faz de mim,
Ou o que permite que dele, faça.
Somos dois exaustos
Escorados pelas cabeças,
Pelas tabelas. E a prenda bela,
A recompensa, saiu pra retocar o rosto,
Enquanto o díspare roedor,
Deu mais uma volta
E volta foi, de não voltar. Foi lavar-se na foz da rua.
Eu marquei o chão com a minha cor.
E o devaneio por embates,
De ser guerreiro embainhado, escudado,
Piorado em meus prós e contras.
À mesa com feras
Almoço com e janto com feras;
ursos, tigres, leões, zebras,
girafas e elefantes.
Gorilas também e até rinocerontes.
Sento-me a olhar, olho tudo em volta e fico a pensar:
quando é que meus filhos vão crescer para seus brinquedos arrumar?
Mas na vida, tudo fossem essas feras.
Calam-se, não rugem e não atacam.
São feras domadas, feras manipuladas.
Pior são as feras da vida,
Pessoas desalmadas e sem amor.
Pessoas que precisam conhecer o Criador.
Vem com tuas feras que eu te mostro vida bela.
Vem com teus desejos que eu te mostro o que te espera.
Quando era pequeno
Sempre vivi o momento.
Corria universos em casa
E lutava com feras no jardim.
Quando era jovem,
Sempre vivi o instante.
Intenso e cheio de ideias e ideais,
Vivia amores infinitos com trágicos fins
Hoje, cansado de correr.
Despido de ideias e estagnado em ideais
Me vejo cercado por amores vencidos
Vivendo o sufragante que me resta.
Feras. As feras que existem em mim. As feras que insistem em sair. As feras que me domam. As feras que me amam e as que me invadem. As feras que eu deixo aqui, dentro de mim.
Não olhe para os lados.
As feras espreitam na escuridão.
O vento sussurra subitamente aos seus ouvidos,
E sem saber você simplesmente começa a correr.
Não olhe para os lados criança...
As árvores lhe observam,
Como vigias elas te cercam.
Somente continue andando,
A luz está no final do caminho de pedras e folhas mortas.
A chuva cai pra regar a terra ,o amor existe pra amançar as feras ,eu estou aqui por uma fatalidade mera ,trra,fera ,mera ,será que que ela me ama como eu amo ela?!
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