Feito um Vendaval
Sempre sonhei com um amor discreto, sem euforia de Carnaval
Que houvesse leveza e não um vendaval
Sem a necessidade de ter preocupação, mas que pudéssemos dialogar os caminhos do coração
Sem brigas que não haja sentidos
Para que não tenhamos os sentimentos feridos
Somente um amor sereno
Que quando olharmos um para o outro
O amor fique sabendo...
O amor é mesmo a perfeição
Brigando e consertando... Não conseguimos ficar longe dessa paixão!
VENDAVAL EM CANTILENA PROSA
Cai no cerrado, ó chuva, e nos beirados
Sussurrando sons que o apavorar fiança
Em pingos d’água numa enfada dança
Purgando áridas angustias e pecados
Temporal no sertão, e tão agitados
Escoam nas planícies numa pujança
Deitando melancolias numa trança
De saudades e suspiros desolados
Do teu copioso gotejar, o luzidio
Relampejar, eriçando em arrepio
Que agita a tempestade tão furiosa
Troa lá fora, em um agravo vitupério
Estrondeando e envolto em mistério
De um vendaval em cantilena prosa...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/11/2020, 20’51” – Triângulo Mineiro
Sabe aquela rosa que esta toda despedaçada ela um dia já foi esplendorosa mas um vendaval acabou com ela
mas Deus faz milagres e ela como uma fênix vai se transformar na mais bela Rosa do jardim de novo
TOCAIA (soneto)
Ao sopro do vendaval no cerrado
No céu azul da vastidão do sertão
Segue veloz os sonhos do coração
Entre os uivos do já e do passado
A quimera, se acautela na ilusão
Prudente, contra o sentir errado
Tenta equilibrar estar apaixonado
Pra não sufocar a sofrida emoção
Na procela no peito esganiçada
Brami uma dor abafante e escura
Que perambula pela madrugada
E, em aflitivos véus da sofrência
Dando-lhe, assim, ar de loucura
No amor valência é ter paciência
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/07/2020, 15’15” – Triângulo Mineiro
Eu sou feita de silêncios e muito barulho, sou calmaria e tormenta; brisa e vendaval; tranquilidade a agitação. Fui reconstruída de muitos pedaços, retalhos, em parte bem costurada em outros, falhos; sou feita de expectativas e desilusões. Sou de grandes alegrias e profundas depressões; sou riso e lágrima, acerto e erro, solidão e...
O meu primeiro amor era minha certeza. Foi o vendaval mais forte e mais intenso em toda a minha vida. Dele só tenho as melhores memórias, risadas, sentimentos, expressões e atitudes genuínas. Mas como de praxe, eu tinha que estragar alguma coisa, tinha que pisar na bola. Se não fosse assim, não seria eu. A memória que me resta hoje é do nosso último inverno. Abraçados, sorridentes e eu com um pingo de esperança dele dizer que voltaria pra mim e não nos largaríamos mais. Tudo estaria bem. Esse inverno foi o melhor de todos mas não foi passageiro. A estação se foi para ele, mas em mim continua a chover. Era pra ser um texto falando do quanto eu amei o meu primeiro amor, mas acabou sendo um pedido de perdão que talvez ele nunca leia mas quero deixar registrado aqui: querido primeiro amor, espero que me perdoe. Ainda te amo e vivo o nosso inverno intensamente. Te guardo em cada memória boa do consciente. Você será sempre o primeiro.
O vendaval vem tira tudo do lugar e vai levando consigo o que era e deixando o que é para ser. Um reboliço é causado nas nossas vidas e muitas vezes olhamos de um lado para o outro não sabemos por onde começar. As circunstâncias vão nos levando e as coisas vão encaixando e fazendo sentido, quando menos esperamos vemos a engrenagem funcionando, melhor que outrora, sorrimos e pensamos: não sei como cheguei até aqui, mas sei que não estava sozinho, Deus me conduziu e escreveu uma nova história. Acredite! Há um novo começo com muita coisa boa vindo por aí...
VENDAVAL
De repente sou assolada por um vendaval de paixão.
Que joga os meus cabelos, despenteia, embaraça...
Um vendaval de um querer, um vendaval de precisar...
Um vendaval de sentir, um vendaval de prazer...
Eu quero, eu preciso amar-te...
É um quero, um preciso, de um amor amante...
Que tira o ar, que tira o apetite, que tira o fôlego.
Eu sei que esse querer, esse sentir,
Esse precisar não é meu, mas eu quero...
Quero como a Terra precisa do Sol,
Como as estrelas precisam da noite,
Como os seres vivos precisam do ar.
Eu quero!
Preciso...
VENDAVAL DE SENTIMENTOS
Vendaval de sentimentos
Num regaço de palavras deitadas
Ao vento esquecidas, perdidas
Num silêncio do tempo vago
Ausência vestida e nua, recanto rebelde
Solitário bordado nos olhos de cor púrpura
Onde o rio seca da madrugada vazia
Deposita a dor, a paixão de um coração corpo
Onde termina a tristeza e começa o amor
Há palavras escritas que deixam saudade
Soltas que deixam amor, paixão
Que parecem que as beijamos
Que nos deixam a esperança
Tira-nos da escuridão
Solidão e abandono
Feliz de quem ama e sofre amando
Amar é sentir, sentir é viver
Viver de amor da paixão sentida
No corpo, na alma, sofrida e perdida.!
há um vendaval iminente
em cada passo que te aproxima
um arrepio que a pele sublima
nessa espera por ti urgente
nesse ar teu que faz do clima
um ranger gemido e quente
suave sentir roçar do ventre
como só o mimo toca e mima
ah, o desespero de quem te sente
nesse vendaval que se aproxima
sem saber como se prende
se por entre por baixo ou por cima
este vendaval que demente me fustiga
como quem beija impunemente
É o olho que tudo vê
Eu olho e só vejo views
No olho do vendaval
O povo a ver navios
Na era da fake news
Matrix destrói o Neo
Bem-vindos ao Brasil
Vagava pelos anéis de saturno
Diante o vendaval que rodeava o noturno
Um mito medieval, brindado as taças
Surgindo de um caldeirão lançado as traças
Choveu da remição neste instante a goteira da existência
Frutificando os filhos do zelador com paciência
Não houve remorsos dos cosmos nas singularidades
De santo graal em mãos mostrando suas necessidades
Como fundo do espaço uma tela
Uma obra de Monet enclausurada na cela
Até tangente pela espada de um jovem cavaleiro desembainhada
Foram processos estelares na guerra de encruzilhada
Herança sagrada que se construiu com as enevoadas
A linhagem dos lagartos havia começado assim supracitadas
Uma relíquia no meio do universo
Brotando trevas e luz de num mesmo extroverso
Deixaram exposto sua linguagem metalinguística com jargões
Continuando a caçar perdido no orbe o lendário cemitério dos dragões
POEMA DA PROSPERIDADE.
Dinheiro na mão é vendaval?
Dinheiro na mão é prisão?
Crenças que me limitaram
Agora eu não quero mais não
Quero a natureza a me rodear
Beija flor de peito azul
Garça branca, cheia de luz
Arara, mico leão
E um universo repleto de onça pintada
Quero nadar no fluxo de um rio
Que deságua no oceano
Nesse fluxo me deixar repousar
Rodeado por garoupas coloridas
E saber que com minha prosperidade
Acima de tudo
Fiz o bem também pra outras vidas.
By Shirley Morata
Uma voz me falou baixinho nos meu ouvidos.
Se cuide e cuide bem, que o vendaval passa já.
Ele sopra forte mas não chgara a derrubar seu lugar.
O tempo que parece longo, não é!
Então deixe de desespero e confie.
Assim nem sentirá as arvores balançarem.
Apenas confie.
Tornado
Da poesia até o chão
Houve forte vendaval,
Do amor à paixão
Tudo era irreal.
Da mais doce ilusão
À palavra mal dita,
Do açoite ao pão,
Da coragem à vindita
- Humana é a razão.
Divina porém- emoção,
Tudo se mistura
Fazendo-se aí a depura.
Deus se faz presente
- Alma de nossa gente.
De repente porém,
Tornado isso resulta,
Mal preso ao bem
Acaba gerando disputa.
Não importa contudo,
Não existe final...
- Eterno se faz presente
No bojo do vendaval.
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