Exílio
Reflexão diária
Exílio
Só quem passou ou ainda não descobriu o caminho de volta sabe o quanto é ruim viver num exílio espiritual, longe de Deus e de uma nova qualidade de vida o vazio cresce a cada dia nem sei ao que comparar tamanha dor. Mais quando você reencontra seu caminho e sua alegria de viver, quando encontra Deus novamente a sensação é fantástica é como estivéssemos renascido novamente passamos a dar valor a pequenas coisas que antes sequer percebíamos. Tudo nos parece novo nunca havia passado nem perto do que é qualidade de vida, mais depois que há encontrei realmente sou capaz de tudo para não a perder de vista novamente. Deus é fantástico.
POESIA DO EXÍLIO
W.W. MATTA E SILVA
_O ESCRITOR ESPIRITUALISTA _
GARANHUENSE,
TORNOU-SE PÁGINA VIRADA?
O berço deixado, caiu na estrada
No Rio de Janeiro fez casa, tenda.
Na caridade desmanchando contenda
Sabedoria, tirou: porque a vida é jangada
E sem rumo não chega, quem se deixa levar
A rota da fé, só o íntimo é timão
Não vive na paz, quem não tem coração.
Foi na caridade que serviu a ajudar.
Escritor de diversas obras religiosas
De cunho afro-brasileiras e míticas
É estudado em suas obras volumosas.
Dos acadêmicos, recebeu positivas criticas
Tornou-se por mérito referencia
No fundamento esotérico umbandista
Com preparo argumentou com ciência
Abrindo caminho para linha doutrinista
Sua inteligência, abaixo da humildade
Na aflição e na doença o povo atendia
Guindo como podia: os pequenos da sociedade
Atraindo também, os cultos da época que vivia
A fama que trouxe consigo, não o tirou
O sacerdote da fé; do prumo da razão
A disciplina, estudo e caridade o guiou
Simplicidade, amor e trabalho sua missão.
Assim, foi chamando pelo saber profundo
Que sem todos, não somos nenhum
Semeando na prática como de um
se faz quatro, correr o mundo.
Nesse exílio que se martiriza em fogo brando, encontra-se tombada, encontra-se cansada! Tomada pela angústia minha vida pergunta, e as respostas não estão a solta, as respostas estão no gosto guardado num baú escondido sob as promessas ditas de uma desculpa vazia.
O passado contemporâneo é o presente recordado, do exílio percuso, no curso desse discurso, permissionado pelo desvelo selvagem de um antropófago vegetariano transcendente.
O passado é uma presente trovoada do incansável.
A complexidade do amor o levava ao exílio do seu coração e a simplicidade da solidão confortava sua alma.
Os corvos me coroaram rei
com o meu alfanje
em meu perpetuo exílio
túmulo de vermes
espírito contrario
lado negativo
represento o profano
os espíritos malignos
a destruição da guerra
o vazio da morte
sou o sol e a noite sem lua
o véu de cailleach no inverno
a areia que abraça o deserto
o navio de uma profecia dada a uma vidente
a besta incarnada no deus pagão
a ira devastadora da cólera
sou concebido em abundância
sou parte da mentira alheia
eu sirvo ao legião
ao ódio do deus pagão
comandante das terras amaldiçoadas
as memorias póstumas do ceifador
A chave da libertação que te prende nesse exílio do pecado chamado Terra, encontra-se dentro do Livro da Vida, cujo autor morreu por ti.
Não e apenas o exílio do coração, o incomodo de procurar em seu corpo o que falta e não encontrar, essa angústia de saber que em algum lugar essa parte de ti esta, distante, porém, eternamente integralizada em sua alma.
ENTREGA
Hora da Aurora
Alma cheia de lua cheia
Entrego-me a ti
Amor, exílio bendito,
Glorioso destino infinito.
Quarentena
Um estado de exceção
Assombroso para muitos
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Em 26/07/2020 - COVID 19
Exílio
Dez e vinte e nove da noite, um homem assenta-se a varanda de casa
Diz para si mesmo que virá um novo dia, um amanhã tranquilo e sereno...
bonançoso e inalterado, plácido e manso como caminhar envolto de cerejeiras
Céu azul e um canto único, pássaros e uma melodia benévola de se atentar... “Bem-te-vi”
As dez e vinte e nove da noite, um único pensar, momentos delicados de sonhar...
meu próprio exílio retrai o meu imaginar, árduo e custoso de se focar
Meu peito anuncia, os sinais, a melodia, de que amanhã virá um belo e novo dia
Assombroso, será?
Quem sabe esplêndido, fascinante... radiante perante meu caminhar
Mágoas e incertezas dentro de meu olhar, direcionado ao amoroso e doce luar
Naquela noite, as dez e vinte e nove... na varanda de meu lar
Incontáveis e cintilantes estrelas consigo contemplar, sem mesmo sair de meu lugar
Lágrimas demandam permissão para demonstrar, manifestar e transbordar, um sentimento intenso...
no qual em vivência e comoção de vida eu pude enxergar, em meu peito, coração infirme e sujeito
De que naquele findado dia, subitânea noite e incertezas de vida
Um homem como eu, as dez e vinte e nove da noite, poderia sim
Sujeitar-me, reter-me, sustentar em si próprio a perfeição de sentir e suportar
inúmeros desejos, intuição e agravados pensamentos
E no mesmo recinto, período, pulsação e deleito
Poder vivenciar tal envolvimento, afinidade em sentimentos...
dentro de um único espaço de tempo
Sem ao menos fazer um ínfimo movimento.
desejo a morte dia pós dia
dentro do exílio de minha solidão...
que se ampara num mar de desespero,
clamo por um momento sombrio,
tais força do destino,
impuro ardi-o, nas sombras do tempo...
simples como a água que verte
entre as sombras da vida.
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