Eternidade

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ENTRE O CORPO E O INFINITO.
Entre o corpo e o infinito, o Espírito humano constrói sua eternidade. Cada gesto de cuidado, cada palavra de amor e cada pensamento de fé convertem-se em sementes que florescem no jardim da alma.

A educação moral, a comunicação consciente e a oração sincera são os três pilares de uma nova civilização mais fraterna, mais justa e espiritualmente desperta.

Que saibamos, pois, reencontrar o equilíbrio entre a matéria e o espírito, transformando o cotidiano em um hino silencioso de amor e progresso.

“A verdadeira paz nasce quando a alma aprende a conversar com Deus dentro de si.”

Inserida por marcelo_monteiro_4

VIDA, CAMINHO DA ETERNIDADE.

(Dissertação inspirada no pensamento de Léon Denis).

A vida não é um enigma insolúvel, nem um acaso cego, mas uma lei sublime que envolve o universo em sua ordem majestosa. É o fio dourado que liga as consciências ao Infinito. “A vida é universal, incessante, infinita. Brota de todas as formas da natureza, derrama-se em todos os planos do ser” (Depois da Morte, cap. II).

Aqueles que a observam apenas pelo prisma material enxergam nela um breve clarão que se apaga na noite da tumba. Mas para quem a contempla com os olhos da alma, a vida é um rio sem fim, que desce das alturas divinas, atravessa os vales da dor e da experiência, e retorna, purificado, à fonte eterna.

A dor como escola da alma.

O sofrimento, muitas vezes temido, não é senão uma lição. “A dor é a grande educadora, a reveladora das leis superiores; desperta em nós as forças latentes e nos faz compreender a solidariedade que nos liga a todos os seres” (O Problema do Ser, do Destino e da Dor, cap. IX).
Cada lágrima, cada prova, é um degrau oculto da escada que conduz ao infinito. O destino não pune, ele instrui; não aniquila, mas redime.

A lei de solidariedade.

A vida também é fraternidade. Nenhuma alma é uma ilha isolada, perdida no oceano da existência. Estamos ligados por laços invisíveis de amor e de dever. “Assim como as estrelas brilham juntas no espaço, sustentadas pela atração, assim também as almas crescem e se elevam pelo amor que as une” (No Invisível, cap. XIV).
Negar o próximo é estancar a própria ascensão. Amar é viver em harmonia com a lei universal.

A imortalidade como certeza.

A morte não é o fim. É apenas o desdobrar de um véu. “A morte não existe. O que chamamos assim é apenas uma mudança de estado, uma transformação necessária ao progresso do espírito” (Depois da Morte, cap. V).
Reencontraremos os que nos precederam, assim como seremos reencontrados pelos que virão depois. A vida é comunhão entre os dois mundos o visível e o invisível — que se entrelaçam continuamente.

O destino maior.

Viver é avançar. Cada existência é uma etapa, cada esforço uma vitória, cada dor uma lição. Do átomo ao arcanjo, a vida segue sua marcha, sempre ascendente.
E quando o homem, após longas lutas, atingir as cumeadas da sabedoria, compreenderá que a vida foi, desde o princípio, um chamado de Deus à sua criatura.

“Deus nos fez para a felicidade. A dor é apenas o prelúdio da alegria eterna, assim como a noite prepara o esplendor da aurora” (O Problema do Ser, do Destino e da Dor, conclusão

*(Dissertação baseada nas obras de Léon Denis - O Apóstolo Incansável Do Espiritismo.)

Meus irmãos, a vida é a maior das revelações divinas. Não é obra do acaso, nem simples agitação da matéria: é o sopro de Deus animando todas as coisas. “A vida é a lei universal, que se traduz em todos os graus da escala dos seres, desde o átomo até o arcanjo” (Depois da Morte, cap. II).

Não a julgueis pelas aparências frágeis e mutáveis. Sob a diversidade das formas, ela permanece eterna, indestrutível, sempre a mesma em sua essência. A morte, que tanto aterroriza os corações, não passa de uma mudança de vestimenta, uma passagem necessária para que a alma prossiga sua marcha. “A morte não é mais que uma mudança de plano, uma libertação” (O Problema do Ser, do Destino e da Dor, cap. V).

A dor como mestra.

Se a vida fosse apenas alegria, talvez adormecêssemos no egoísmo e na indiferença. Mas Deus, em sua sabedoria, semeou a dor no caminho humano, não como castigo, mas como mestra.
“A dor é o estímulo supremo do progresso. Revela ao ser a lei moral, desperta a consciência e o conduz ao amor” (O Problema do Ser, do Destino e da Dor, cap. IX).
Cada lágrima derramada não se perde: cai no solo fecundo da alma e ali germina em compaixão e fraternidade.

A solidariedade que nos une.

A vida não é isolada. Assim como as estrelas não brilham sozinhas no céu, também os homens não vivem senão pela solidariedade que os une.
“O destino de cada um de nós está ligado ao destino de todos. As almas formam uma vasta cadeia em que cada elo sustenta o outro” (No Invisível, cap. XIV).
Compreendei, pois, que amar não é apenas virtude: é lei da vida, é condição de progresso.

A certeza da imortalidade.

Ah! meus irmãos, que horizonte novo se abre quando sabemos que a vida não termina no túmulo!
Quantas mães reencontram seus filhos além da morte! Quantos corações despedaçados descobrem que a separação é apenas temporária! “A morte é apenas um instante na eternidade, uma pausa na sinfonia da vida” (Depois da Morte, cap. V).
Não há perda absoluta: tudo se reencontra, tudo se harmoniza no grande concerto da imortalidade.

O apelo da ascensão.

A vida é ascensão contínua. Cada existência é uma lição, cada prova um degrau, cada virtude conquistada uma vitória do espírito sobre as trevas.
E quando, após longos séculos de esforço, tivermos vencido o egoísmo e as paixões, quando a dor tiver cumprido sua missão, então a alma se erguerá radiante, livre, consciente de sua filiação divina.

Sim, irmãos! A vida é um dom de Deus. É a estrada luminosa que nos conduz, através de lutas e lágrimas, ao seio da Eterna Beleza. Não desanimeis, pois: a dor é a noite, mas toda noite se abre para a aurora.

“Deus nos criou para a felicidade; a dor é o prelúdio da alegria eterna, assim como a sombra prepara a luz” (O Problema do Ser, do Destino e da Dor, conclusão).

Inserida por marcelo_monteiro_4

⁠⁠A Fé no ETERNO e na eternidade é a melhor opção. E se não for como cremos, por mudança de plano ou por má interpretação?
- Não haverá frustração, porque sem plena consciência não há recompensa, tampouco condenação.

Inserida por meirinhopensa1949

“O Segundo e a Eternidade”

Ah… senhorita… que o amor nos dure, ainda que por um átimo suspenso na vastidão da eternidade.

Há instantes que transcendem a métrica dos relógios e dissolvem-se nas frestas do absoluto. Foi o teu olhar cintilante como a reminiscência de um sonho antigo que interrompeu a marcha indiferente do tempo. Em um só segundo, o cosmos se deteve, perplexo diante da silenciosa liturgia do encontro.

Nenhuma ciência decifra o segredo contido nesse breve estremecimento da alma. O toque, quando autêntico, converte-se em epifania; e o efêmero, subitamente, adquire a dignidade do perene. O amor, senhorita, é o único viajante que atravessa a fronteira entre o ser e o nunca mais e sobrevive.

Há paixões que não se perpetuam, mas deixam, na memória, o vestígio do inextinguível. Elas não se medem pela duração, mas pela intensidade com que rasgam o espírito. E talvez, ao findar o instante, reste apenas as chagas imaterial de algo que ousou existir.

Assim, se o destino for avaro em horas, que nos conceda ao menos um segundo aquele em que o teu olhar reconhece o meu e o universo, por piedade, suspende o próprio giro.

Porque, afinal…

Há amores que, mesmo breves, condensam o infinito e esse é o milagre silencioso que apenas o coração compreende.

Inserida por marcelo_monteiro_4

Quando o Toque se Faz Eternidade.

“O toque, quando autêntico, converte-se em epifania; e o efêmero, subitamente, adquire a dignidade do perene. Por isso, a alegria é o que desejo gravado em meu epitáfio.”

Há instantes, raros e quase inaudíveis, em que a vida se inclina sobre nós com uma doçura antiga. É o instante em que algo um olhar, um som, um gesto toca o centro invisível do ser. É nesse toque, breve como o sopro de uma harpa, que o efêmero deixa de ser apenas passagem: torna-se revelação.

Rilke dizia que “a beleza é o começo do terrível que ainda podemos suportar”.¹ Talvez por isso o artista, o amante, o poeta e o espírito sensível busquem incessantemente essa fronteira onde o instante se ilumina por dentro. É ali que a arte nasce não da vontade, mas da necessidade de transfigurar o transitório em eternidade.

A beleza não salva o mundo apenas por existir: ela o desperta. É uma lembrança de que há um pulso divino em cada forma, uma vibração silenciosa em cada cor, um apelo à transcendência em cada sombra. O toque autêntico, seja o de uma mão, de uma palavra, ou de uma nota musical é a súbita irrupção do eterno no coração do instante.

E quando esse toque acontece, a vida deixa de ser mera sucessão de dias: torna-se rito, poema, oferenda.
Assim, a vida não é mero contentamento, mas gratidão por ter sido tocada pelo indizível.
É no epitáfio da alma que soube sentir, que ousou criar, que amou o belo apesar das ruínas, deve estar escrita apenas uma palavra: Alegria.

¹ Rainer Maria Rilke. Elegias de Duíno, I Elegia. Tradução de Paulo Quintela. Lisboa: Relógio D’Água, 2001.

"A beleza é o instante em que o espírito reconhece, com espanto, que a vida também da dor pode florescer."

Inserida por marcelo_monteiro_4

Até que a Eternidade nos Imortalize

Geralmente quem escreve,
O faz de coração, com toda empatia,
Inspiração, anseios, desejos,
Batimentos e circulação.

Nobre sistema cardiovascular,
Veias, amores, artérias, paixões,
Sístole e diástole atrioventricular.

Inervações e toda vascularização,
Que este órgão frenético pode comportar.

Já Eu, bem, escrevo com meu fígado,
Estômago, pâncreas e todo líquido biliar,
Ácido gástrico e pancreático,
Que seja humanamente possível secretar.

Sendo que Ler é repousar em agitação,
No açucarado ardume picante.
Tão pedante e repetitivo afirmo:
Que tudo possui algo de altivo e findante.

Enquanto escrever, nada mais é que saltitar,
Por entre os fragmentos cortantes
De nosso ser estilhaçado,
Rumo à friagem acolhedora.

Novamente em alto e bom plágio, repito,
Nossa firmeza consiste em deslizes.
Abastecido de excessivo sentido assim sendo será,
Até que a eternidade nos imortalize.

Inserida por michelfm

⁠Meus pensamentos são lentos e pesados agora, rugindo profundamente no coração da eternidade...

Inserida por pensador

Sem compreender o mundo presente, a eternidade seguirá sendo um mistério indecifrado.

Inserida por anderaosnagib

⁠Faça algo que dure eternidade, as coisas passageiras farão com que você também seja passageiro.

Inserida por Furucuto

⁠Quem não se arrepender durante uma vida, se arrependerá durante uma eternidade.

Inserida por Diarioteologico

É bom abrir mão de um momento para com a mão aberta tocar o infinito da eternidade.

Inserida por MuriloSodre

personagens mortos por amar...
a eternidade sendo amado e amada,
silencio transpõem os sentimentos,
para onde estamos condenados.
diante de tantos rumores o ar se abate
as brumas me fazem sentir saudades
num momento bom e agradável...

Inserida por celsonadilo

É Eternidade
Porque é Eterna...Idade.

Inserida por poeta1958

⁠ Eternidade
“-E se o pra sempre é realmente pra sempre ?
Isso sempre foi assim, ou aquela pessoa sempre foi assim? Sabe e se as coisas de sempre , sempre serão eternas?
- Agora faz sentido ..
Rimos e andamos pela praia no fim da tarde avermelhada..”.

Inserida por HaydeeWandy

A eternidade é fluxo de nossa linhagem física e espiritual..

Inserida por celsonadilo

⁠Uma mudança que faz a diferença pelo resto da eternidade: conhecer a Verdade.

Inserida por HelgirGirodo

⁠Viver na eternidade das memórias é um privilégio de quem viveu momentos inesquecíveis.

Inserida por ednafrigato

No suicídio da morte nasce a eternidade.

Inserida por JoniBaltar

Conseguir a eternidade na vida é viver intensamente, eternizando na alma cada momento de vida.

Inserida por JoniBaltar

No exercício de partilhar momentos na vida alcança-se a proeza da eternidade todos os dias.

Inserida por JoniBaltar