Escrevo e parece que não Leio
NUNCA MAIS
Eu a amei, me recuso a repetir, Nevermore!
Escrevo E-cartas com súplicas e clamor
Lavrei-as nessa solidão, fúrias com primor
Revejo fotos, tudo me diz rememore.
És a ave que, do busto grita, não demore?
Nunca mais. Nunca mais vou viver com temor
Que me negues seu beijo que causa tremor
Um adolescente que toca o seio e se enamore.
Converso com a ave, ela espera que eu melhore
E faça uma nova poesia que ademais, só piore.
Teço linhas recheadas do mais puro fervor.
Dediquei palavras, fi-lo com mais puro amor
Dos negros cumes, profundos céus, meu temor
Nevermore, meu luto eterno, apavore.
Pessoas,
quanto mais longe,
mais me sinto confortável,
mais me sinto bem
onde escrevo este,
em meio á elas.
A solidão não é o fim,
é o meio,
o meio do caminho,
para finalmente se encontrar.
Onde minha companhia
é mais amigável que dos demais,
onde realmente me encontro,
por fim,
no caminho.
Só escrevo pois, não tenho escolhas e, essa não é minha razão de viver, nem reclamação, sou simplesmente pra ser.
Eu não escrevo para os outros, não escrevo pensando no que eles gostariam de ler.
Escrevo para mim, escrevo para esvaziar a alma, descarrego em letras o peso que trago aqui dentro.
Meus texto são meus gritos silenciosos. Quem vier a ler tem todo o direito de não gostar, mas espero ter o efeito que alguns tiveram sobre mim.
Espero arrancar sorrisos, mesmo quando pareça que desaprendeu a sorrir.
Espero amenizar as dores que trazes na alma.
Espero que chores as dores do texto e se esqueça da tua.
Espero que se divirta em campos ensolarados, enquanto do lado de fora da sua janela chove.
Espero aquecer a alma fria.
Espero te transportar para um mundo melhor do que o que vives.
Não por necessidade de ser aceita, mas por acreditar que tudo serve para algo.
Talvez meus gritos sirvam para acalentar a alma amordaçada.
Alguns meses que não escrevo, afinal, já algum tempo que nem eu mesmo me descrevo.
Corpo intacto, mente insana
com a alma submissa ao relento, subjugada perante a uma dose de uísque, aonde sobre o amor não se há mais relato.
Eu queria dizer apenas o que sinto...Contudo, sei que minto.
Quando escrevo, quando falo, quando finjo!!! A verdade é muito dura para ser dita, por isso a escrevo
Enquanto escrevo o poeta fala o garoto se esconde e o homem dentro de mim pede para que não ouse outra vez usar o coração. PauloRockCesar
QUANDO ESCREVO
Quando escrevo,
Posso entender o quanto te amo e desejo,
Posso sentir os teus labios num longo beijo,
Posso ir ao encontro da madrugada,
E contar as estrelas no infinito,
Posso dizer sem tropeçar nas palavras,
Que com você os dias são mais bonitos!
Quando escrevo,
Posso me declarar sem precisar disfarçar,
Posso passar todas as horas a te contemplar,
Posso viajar e voltar ao passado,
E criar as mais belas paisagens que já vi,
Posso construir um mundo encantado,
E resgatar tudo aquilo que vivi!
Quando escrevo,
Posso sentar ao teu lado,
Ser o Romeu do século passado,
Um retrato desejado na parede do seu quarto,
Uma música que marcou na sua vida,
A página preferida de um livro surrado,
A imagem que jamais será esquecida!
Quando escrevo,
Posso ser a sua jóia mais cara,
A pedra preciosa mais rara
A felicidade que todo mundo quer,
O raiar do sol ao amanhecer,
Posso ser tudo o que eu quiser,
Até um poeta eu posso ser!
Rodivaldo Brito - 12 de novembro de 1990
►Para a Sua Inimiga
Escrevo hoje, escrevo para você
Alguém que não conheço e desejei conhecer
Alguém que tenta ao máximo se distanciar,
Talvez eu tenha te aborrecido, não sei dizer
Escrevo, desta vez "para valer", não uma historinha
Escrevo por gostar, agora direcionando para uma garotinha
Pequena, de cachos morenos e pele idem
Talvez me considere um desconhecido, um ninguém
Tudo bem, até há motivos para tal julgamento
Peço apenas um segundo seu, um breve momento
Para saborear este meu novo e detalhado texto
Meigo? De nenhum jeito, apenas suave, como o vento
Escrevo aqui, não para arrancar de ti risos
Escrevo apenas para dizer que entendo o que está sentindo
A solidão, ah, a solidão, que já escrevi muito
Mas, hoje escreverei algo mais vivo, para ganhar um sorriso.
Sim, você talvez não conhecerá outra pessoa como eu
Sou único? Não sei, acho que não, sou apenas eu, normal
Não tenho como te obrigar a viver uma vida fenomenal
Não sou como Peter Pan para surgir à sua janela,
E te levar a uma aventura, e te apresentar um novo amanhã
Peço desculpas por isso, viu? Sou uma pessoa comum,
Que escreve, e escreve errado, o que vê e sente, sinto muito
Mas, hoje estou aqui, formando um texto bem miúdo,
Para ver se você o aprova, perdoe-me se houver algum descuido.
Poderia escrever por linhas e mais linhas
Ou para cada estrela que você observar brilhando ao dia
Eu poderia formar uma música, como outrora eu já fizera
Mas, por que não algo mais singelo, um texto honesto?
Admito jamais ter escrito sobre uma solidão que não fosse a minha
Não sei como é a sua, mas a minha é destemida
Quando aparece, se torna minha arqui-inimiga
Mas, o que posso te dizer é que ela não é invencível
Ah não ser que você permita, caso contrário, ela pode ser destruída
Jamais se esqueça da amizade verdadeira, que faz aquela diferença
Que pode te ajudar, com certeza, a vencê-la.
Devo dormir, então vou resumir
Se você desistir de ser feliz, sua vida será sempre assim,
Um mar de esquecimento, um conto tenebroso, escrito por King
Posso dizer com total clareza que já me senti assim,
Foi horrível, mas criei um hobby, adivinha, escrever
Escrevi o suficiente para esquecer, para voltar a viver
Não estou totalmente curado da doença conhecida como solidão
Mas, hoje eu reatei meu relacionamento como o meu coração
Posso até dizer que estou feliz, e, em mensagens cômicas,
Também tento te fazer sorrir, mas sei que não irei conseguir
Por isso escrevo esse texto, que acabou se tornando extenso
Compreendo se não o ler por completo, não ficarei chateado
Saiba apenas que nem tudo o que é desconhecido é sinal de perigo
E nem todo o sinal de perigo vem do desconhecido
Assinado, uma pessoa qualquer, como você, como aquela que te magoou
Assinado alguém que erra, como alguém, que escreve também sobre o amor.
Não tenho o hábito
De escre(ver) com rimas.
Apenas escrevo o que
Con(verso) quando vou
A beir(amar).
Escrevo porque descrevo
o mundo para o meu coração
que transforma seus batimentos
em sentimentos que transbordam
em minhas mãos.
“Me faço de folha
Disfarço-me
Aproveito a brisa
E alço voo.
Escrevo belezas
Enquanto despercebem-me.
Concentram-se na folha
Não veem minha poesia.
Por fora
folhas de outono
Por dentro,
borboletas de primavera.”
Se pessoas realmente lessem o que escrevo, ficariam horrorizadas. Do contrário, me convidam para curtir páginas.
INVENTO-TE💘
Invento-te num livro só meu
Escrevo-te desnudando-te a alma
Sem pudor os segredos que guardas
Para amar-te nas certezas da vida
Com a paixão que me consome
Onde dispo-me das incertezas
Que me atormentam tantas vezes
Fogo que me queima por dentro
Neste livro que vou escrevendo de ti
Saboreio cada palavra, cada letra
Que te invento para despir-me de mim
Amor procurei-te na madrugada
Para me alimentar de caricias tuas
Escritas por mim em ti só em ti
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