Escrevo e parece que não Leio
Quando compro um livro, leio primeiro a última página. Seria triste morrer antes de terminar a leitura.
Eu leio para enxergar novos cenários, deixar a alma seguir seu propósito e seu destino, e encontrar em mim mesmo, a definição de escrita.
Nos teus olhos há coisas que não leio
mar alto sem ondas nem maré,
fortuna, amor que quis mas nunca veio
e continuamente me tem tirado a fé.
Em mim há uma fadiga que se instala,
um lamento, uma agonia que se inscreve,
a musica por fim já não me embala
e a falta do teu toque não é leve.
Só penso no teu beijo amargo e quente ...
... ái ... aquele instante doce e morno
onde nada do que foi é já presente
e vive o pensamento ao abandono .
Se tu pudesses ver o que não vês
as lágrimas inundam a nossa cama
só lembram nossos corpos na nudez
entrelaçados em gestos de quem ama.
Fica entre nós algo vazio que nunca é
dois olhos que se tocam num enleio
a tua perna encostada no meu pé
a minh'Alma reclinada no teu seio.
não irei mais publicar nada, porque não quero que "você" leia nada.
eu não leio o que escrevo desde que me entendo por feliz. então, porfavor saia da minha vida, ela é melhor quando eu esqueço que você existe.
não fale comigo, é um saco ter que responder.
"Durmo realizado achando que esta tudo bem
Me acordo, olho para o lado, abro o jornal
Leio denovo, aqueles velhos problemas
Pretexto..."
Saul Pacheco, É o Fim
Nossa! Estou mesmo apaixonado
Leio no fundo dos seus olhos e entendo que nasci pra ser o seu amado...
E por debaixo dos caracóis de suas madeixas
Encontro o seu perfume encantador
Que me atrai e me dá muitas certezas;
Então, eu te questiono, deixa eu entrar em seus pensamentos e me deixa cuidar de você e de seus sentimentos?
Leio, releio e transleio toda a minha vida à procura de respostas
Mas não encontro nada além de linhas tortas
Vejo o cinza até onde há cores
E arco-iris se tornarem terrores
Procuro a tristeza até onde a felicidade é forte
Pois não acredito que mereço nada além de cortes
A direção da vida muda como o vento
Porém percebo que nada em mim mudou, não há ninguém me vendo
Sinto dores, tremores, arrepios e guardo mágoas
Mas consigo ser tão profundo como águas rasas
Isso me extingue, me mata
Mas é sempre o seu amor que faz com que eu renasça
Palavras sem valor, bebidas sem teor, sinceramente acho que agora quase nada me abala, apenas uma coisa
Os surtos da madrugada.
Leio livros porque quanto mais eu vejo da vida, mais descubro que eu não sei nada sobre ela. Estudo e faço cursos porque aprender é o que mais me motiva a descobrir o que ainda falta. Ouço histórias para que eu possa recontar outras mais tarde. E sigo ensinando, para que não falte caminhos para quem vier depois.
Eu não leio poemas
Não vejo belezas nas flores
Não entendo trocadilhos
Nem troco os móveis de lugar
Não pinto aquarelas
Não entendo de pianos
Não bebo vinhos
Não movo montanhas
Não queria viver em sociedade
Não defino limites
Não amo demais
Tão quanto de menos, talvez
Não vejo pores do sol
Nem naceres de lua
Vivo sem bateria no celular
Tenho medo de antenas
Não dirijo carros dos outros
Não empresto meus poemas não lidos
Nem minha visão de mundo
Não alugo minha alma
Não me encanto por valores
Não queria gostar de café
Não queria ser criativo pra poemas sem sentido
Queria saber tocar contra baixo
Sempre quis ver o mundo do alto
Aprender a voar
Esquecer o gosto de remédios ruins
E voltar a sentir o mesmo gosto que senti quando te provei a primeira vez
Queremos muita coisa
Inventamos desejos novos como máquinas de escrita de jornais antigos
Desenvolvemos negações sobre momentos que não há de ser preciso
Amamos e odiamos o que compõe o mundo a nossa volta na mesma intensidade
SÓ MEU...
Escrevi só para mim
Leio me encontro
Perco-me nas palavras
Um terrível desencontro.
Um poema só meu
Alguns versos incertos
Busco rima, não encontro
Entro em tristes desertos.
Desertos dentro de mim
Retalhos esfarrapados
Saudades desfilando
Em versos remendados.
Um poema só meu
Desfiando a lembrança
Rasgadas pelo tempo
Tempo daquela criança.
Irá Rodrigues.
A Literatura Nacional é extremamente rica. Leio, rotineiramente, muitos autores brasileiros com uma narrativa singular, mas ainda desconhecidos do grande público e das grandes editoras. Autores que, certamente, forem teimosos até o fim, encontrarão seus espaços neste mercado competitivo e, às vezes, meio injusto.
A insônia toma conta de mim
Olho no olho, no olho do Escher
Leio linhas bem escritas
E observo pinturas
Que me levam pra sonhos imersos
Em fantasias
No meio da chuva
Que não para de cair
Sobre o telhado...telhado
E as gotas me trazem lembranças
Dos dias que caminhava em direção ao parque
"Eu não discuto Bíblia. Apenas leio, entendo, compreendo, pratico e compartilho. Na minha vida, o Senhor da Palavra é soberano."
Não acredito em tudo que vejo, ouço e leio, para evitar de duvidar daquilo que considero como causa principal e essencial à vida…
Título: Ponto e Vírgula.
Leio tudo, ponto e vírgula, reticência,
Interpreto com ciência, sem paciência.
Livro, artigo, mural cheio de escrita,
Mas gente? Ah... erro de leitura da vida.
Tento decifrar com olhar de doutor,
Mas o paciente mente, sem pudor.
Detalhe demais vira paranoia,
E a mente, que lê, tropeça
e se enforca na corda da lógica.
A razão calcula, mas nunca acerta,
Pois coração não segue linha reta.
Entre vírgulas tortas e aspas erradas,
O mundo é um rascunho de frases forçadas.
Quanto mais eu leio, menos eu entendo,
E quanto mais entendo, menos eu aceito.
Se o mundo é um livro, sem autor e sem fim,
Melhor fechar as páginas e reescrever um pra mim.
gasto tanto tempo
lendo os olhos alheios
esqueço que tenho olhos também
não me leio se não me vejo
mas me vejo apenas se leio
os olhos de outro alguém...
Místico momento
Não existe perfeição
mas te leio...
Em palavras te
mostro já contida
em mim.
Músicas
me trazem
teu feitiço de mulher,
amada no prelúdio,
aqui dentro – ouço-te!
Nas "imperfeições" suas,
vejo as minhas próprias...,
Assusto,
me perco por minutos,
em conseguinte te acho.
Perfeita na minha
forma imperfeita
de ver suas cores
sobre o prisma
de meus olhos.
A luz,
está alumiando,
nos banha com
seus raios.
Ainda que tênue,
tímida claridade
com cheiro de rosas
misturadas a baunilha
e amadeirado;
nossos perfumes.
Agora somos essências,
um do outro,
um no outro,
um para o outro,
mas dois em nós mesmos.
Mário Sérgio
João 8.33: “Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão...”
Quando leio o capítulo 8 do Evangelho de João, não consigo desassociar os fariseus dos calvinistas com suas tagarelices de eleitos.
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