Escrevo e parece que não Leio
Deitado eu escrevo
Ouvindo uma canção quaisquer
Imaginando e pensando em cousas
Cousas decorrente de meus atos
O amargo do arrependimento
E a imensa dor em meu coração
É pra você
Que eu escrevo,
É pra você
Que eu verso.
Nesses versos bobos,
Deixo tudo bem certo!
Um dia entenderá,
Meu jeito louco de pensar,
Um dia entenderá,
Minha maneira de versar!
E,em cada verso
Eu tento expressar,
Pra que você,
Possa enxergar,
Meu jeito bobo,
De te amar!
CRIANÇA
Enquanto eu não escrevo o verso
eu não me reinvento,
Porque ao contrario do que penso,
Eu sou sistemático e perverso,
Enquanto eu não escrevo
o poema eu não aconteço
Porque o silêncio e uma granada
Assim como a própria terra
espera o seu tempo pra explodir
Por isso antes de mais nada
me da teu seio
Como se eu fosse uma criança
Me da a esperança
De acreditar e prosseguir
Isso completa a minha estrofe
Depois eu ateio fogo em Roma
E ponho a culpa em Nero...
INDECISÃO
Será que sou o que penso
Falo ou escrevo?
Será que sou eu? Mesmo...
Ou não sei se sou o que penso
Que sou.
Se não penso o que falo
E não falo o que escrevo
Às vezes penso que falo
O que penso
E escrevo o que penso
Que sou.
Não sou bom de palavras, mas quando falo, ou escrevo algo sobre você, as palavras fluem naturamente, como os pássaros voam pelo ar.
Com caneta e papel
voou para o céu
imagino, Sinto
e escrevo
depois grito,
esbravejo,
grito,
grito alto
com intenção de
dar um salto
alcançar o infinito
sair do abismo
chegar
ao céu
pergunta á Deus
que dia irar resolver
os meus problema humano
problema
errante do tamanho
de um elefante.
Desabafar
Escrevo apenas para desabafar
Não sei o que anda acontecendo comigo
As vezes estou bem, outras vezes sinto
vontade de chorar.
A tristeza já invadiu
o meu coração,
que pede por socorro
e quer sair dessa solidão.
Estou parecendo uma adolescente,
que procura constantemente
uma fortaleza,para se abrigar
dessa mágoa que não quer passar.
Preciso de um amigo,
que me estenda a mão
para poder acalmar
esse meu pobre coração.
"Esperar -te ei" Poema de amor.Poema,
A carta que te escrevo e a releio as a noites, sempre, antes de deitar...
Abro a janela olho para o azul do infinito céu...
Ausento-me de tudo…
É me pego a sonhar.
Esperar-te ei até quando, não sei...
Um dia, quem sabe talvez eu acorde deste sonho do qual não quero acordar.
Espera-te ei pelas manhãs vazias...
Nas tardes longas e nas noites frias...
Outra vez, quando o calor voltar talvez eu deixe de te amar.
Mas nunca deixareis de te esperar.
Esperar-te ei ainda que não voltes mais...
Mesmo que minha carta já não receba mais.
Ainda que o Ontem seja esquecido e o amanhã já não tiver sentido.
Eu possa guarda lãs no diário de uma paixão.
Espera-te ei depois que minhas lagrimas secarem...
Meu sorriso desfalecer.
Espera-te ei até quando, não sei.
Um dia, voltarás, pois digo que o amor não poderá morrer.
Simplesmente voltara reviver...
Ainda não é chegado o tempo de esquecer.
Espera-te ei até quando, não sei...
Um dia, voltaras.
Esperando eu estarei...
Mais forte enfrento até a morte..
Para pode te encontrar.
Sei que talvez nem se lembre de mim...
Se não esperou por mim é por que nunca me amou.
suspirando, talvez se recorde de mim.
“Pobre soldado! Foi melhor assim!”
Mas se, saber esperar pode imaginar a dor que existe em mim.
Que das chamas do amor eterno me salvaste.
simplesmente porque me esperaste!
Só nós dois sabemos o sentido do amor.
Foi porque tu, puríssima criança...
Tu me esperaste além da esperança...
Para aquilo que eu fui e ainda sou...
Como nunca, ninguém, jamais te amou...
Como amo você.
LEVE NOÇÃO
Tenho a leve noção de como
Deus se sente quando escrevo um poema...
E se chove meteoros,
Eu os transformo em pétalas de açucena,
E se formam tsunamis,
Eu já velejei por vagas abismais,
Américo, descobrindo continentes,
Meus versos as vezes plácidos,
As vezes impertinentes ,
Minhas estrofes perversas,
Sádicas, de verbos ateus,
O que eu não sei de Deus?
Não saberia de mim mesmo,
Conheço o Pai, o Filho e o Santo Espírito,
Sou feito imagem sua e semelhança,
As vezes nasço criança em Belém,
As vezes me crucifico em Manaus,
As vezes pensamentos maus,
Me fazem Herodes e Judas,
Trucidam recém-nascidos,
Entregam seus amigos,
Condenam inocente, crucificam um santo...
Até que esta criação me dá a leve noção
De ser um pouquinho Deus...
Faz tempo que não lhe escrevo né amor..
Sinto falta disso, de te escrever e das coisas que me escrevia tbm, não quero que essas coisas sumam. Talvez tenha diminuído pelo fato de nos declarar agora pessoalmente.
Todo dia é uma Nova etapa de nossas vidas, nos descobrimos a cada dia mais, coisas que nos deixam ainda mais apaixonados, coisas que nos deixam bravos rs. O que importa é que conseguimos passar por cima de nossas diferenças, que temos as mesmas perspectivas e sonhos a serem alcançados, assim as coisas se tornam fáceis.
Se soubesse o quanto te amo menino, o quanto lhe quero, tu se tornou tudo que quero e preciso.. Tenho um medo imenso de te perder, e me arrepio em imaginar.. Quero sempre ser a garota dos seus olhos, sua menina tbm.
Tu já és mais que um namorado ou noivo pra mim.. Meu homem menino.. Já tens tal importância, e sentimento, e respeito, como já fosse casado a mim..
Desejo um futuro próspero, nossos sonhos idealizados, desejos nossa felicidade, e que a gente se inove e se apaixone sempre um pelo outro...
De sua super chata
Mariana
PRA NÃO MORRER DE SILÊNCIO
Escrevo um poema como um cristão confessa-se ao vigário:
perdoem-me.
Porque não sou demasiadamente bom
e tenho medo.
Escrevo um poema como quem se trai no espelho
- e que se vê aflito -
a sentir a fome do mundo no peito.
Por que alguém haveria de ler
a loucura e o desleixo?
Escrevo um poema como quem grita:
"Socorro!!! Tem um bicho de baixo da minha cama"
e sozinho no meio da noite,
apenas tem a insônia para dialogar.
Escrevo um poema como voa um pássaro
que depois de tanta liberdade
canta no ninho sua solidão.
Escrevo um poema como um vigia espera a aurora.
Escrevo um poema como quem nasce,
e de nada pode vir a saber sobre si ou sobre algo
na imundice do pátio da vida.
Escrevo um poema como quem suicida;
e deixa sua angústia a flutuar por sobre o mundo.
Escrevo um poema como um velho contempla o pôr-do-sol
e se vê entardecendo ciclo após ciclo.
Escrevo um poema como uma mãe diz
"não tenho fome"
e dá ao seu filho o melhor pedaço de carne
Escrevo um poema como um bêbado se equilibra
como uma noite desce
como um livro guarda
como um amor cuida
como um louco pensa.
Escrevo um poema como uma criança diz "eu te amo"
quando na verdade nem sabe que diabos é amor.
Escrevo um poema como um coração se contrái
como o olho enxerga e dorme
como uma mão acaricia e bate
como um doente vomita seu mal.
Escrevo um poema como uma mulher pare uma dádiva
ou aborta uma desgraça.
Escrevo um poema como um cão descobre seu fim
e afastado de seu amado dono, perece triste.
E ninguém vê, nem espera, nem sabe.
porque quando vê já não é mais útil,
porque quando espera já não há mais tempo
porque quando sabe já não é mais hora.
Apenas escrevo um poema...
Uma dor...
uma chegança...
um começo...
Bonitos versos estes que escrevo,
poeta porém não sou
esse dom tivera eu
para conquistar esse coração teu.
Eu não escrevo pra eruditos.
Eu escrevo pro povo!
O mesmo povo que me abraça forte,e me convida pra almoçar.
O mesmo povo que chora e se alegra junto comigo.
Que tem sentimentos, emoções, um coração pulsante, e uma cabeça pensante!
Não uso palavras difíceis, porque não quero ser lido por eruditos.
Quero ser lido pelo povo, ser entendido por nós.
Quero a liberdade das ideias e não as amarras das regras de etiqueta.
Não quero ser do "high society"!
Meu povo é o "high society"!
Não quero agradar os críticos com minhas palavras sofisticadas.
Quero agradar você que me lê e se identifica com que digo.
Eu não escrevo pra eruditos.
Eu escrevo pro povo!
Vinicius Rocha-Brasil
- Relacionados
- Escrevo
- Escrever porque Escrevo
