Coleção pessoal de MARCELLO38

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O VERBO "TEMER"
"Temo o verbo temer, ele é gravado,
Mas nega sua pronúncia e renúncia,
O verbo temer ameaça, rechaça,
O verbo temer é pior que gangrena,
Não sai do corpo, nos envenena,
O verbo temer supõe contra Janot,
Não tem pena da nossa dor,
Parece que o verbo temer é um ditador.
Não se trata de coxinhas versus mortadelas,
Se trata de Brasil e suas mazelas,
Ainda bem que o tempo é uma cura,
E ficaremos um dia curados do verbo temer,
Vamos avantes, somos mais fortes, ele vai ver"

SER ALGUÉM
"O que é ser alguém para você?
Ter dinheiro, carreira, estudo?
Usar o conhecimento para absurdos?
Usar seu ouro, para humilhar "tolos"?
Usar a carreira para não ter tempo para os filhos?
Desculpe, mas ser alguém é simples trocadilho,
Dar amor, ter tempo para o mais importante,
Sempre, não só um instante.
Não ter pouco, mas muito também não,
Carreira, não pode ser correria,
Filhos precisam de tempo do seu coração.
Se alguém na vida é ser feliz,
Para sempre, não só por um triz."

OURO PRATA
"Eu não tenho ouro, tão pouco prata,
Sou um poeta de poucas, mas lindas palavras,
Se queres amor te darei, vida rara,
Utopias, devaneios, repletos de quimeras.
Esse tosco sábio sou eu,
Quero ser somente o teu,
Amor sincero, primeiro"

Para onde o cachorro vai ele leva as pulgas,
A tristeza não está ligada a onde moramos,
Pode mudar mais você levará suas rugas,
A mudança é interna, aí isso independe de ruas.

"Às vezes a felicidade está do outro lado,
Do outro lado do muro do medo,
medo que nos priva do amor verdadeiro".

"É melhor ser odiado por ser amoroso,
Do que ser amado por ser falso".

"Um dia as palavras voltam como bumerangues enfurecidos ou doces como mel, meçamos as palavras"

TER OU SER?
"O ter superou o ser,
Basta ter em sentido material, Então você tem sucesso
O ser (honesto, leal, fiel) ficou para trás, se você não tem é um fracassado,
Triste, mas sem hipocrisia é a mais pura verdade."

REDES APP
Não sou contra nada dessa vida,
Mas que às vezes certas frases,
Ideias, textos me dão até dor de barriga.

Aplicativos desgraçados, nada engraçados,
Fazem ri os homicidas da língua portuguesa,
Propagam os erros dos de hoje, nos emoji,
Acabaram com a língua pura e sua nobreza.

RIMAS CORRIGIDAS
Quando leio rimas somente com verbos,
Vejo o prejuízo de se dar voz a falsos poetas,
Usando e abusando de gerúndios lerdos,
Não são poetas, são pelheriadores patetas.

Para se escrever bem é preciso ler bem,
Então leiamos para que as rimas,
Sejam lindas obras-primas,
Nossa imaginação então irá além.
MARCELLO FIGUEIRA

RIMAS
Quando leio rimas com somente com verbos,
Vejo o prejuízo de se dar voz a falsos poetas,
Usando e abusando de gerúndios lerdos,
Não são poetas, são pelheriadores patetas.

Para se escrever bem é preciso ler bem,
Então leiamos para que as rimas,
Sejam lindas obras-primas,
Nossa imaginação então irá além.

CRISTINA
Meu amor, é a simples e linda Cristina,
Simples como uma flor inocente,
Linda como a aurora reluzente,
Minha mais bela alegria, vida minha infinita,
Espero que seja sempre minha Cristina.

ESCREVO COM A PENA
Quando se decide esquecer, somos toscos,
Pois no coração o amor é brasa, é fogo,
A memória é como uma imensa bigorna,
A qual despenca e esmiúça toda tentativa,
Não tem como separar o que já veio à tona,
Somos um só, mesmo a saudade tempestiva,
Que dilacera o coração, não, não e não,
É capaz de separar o poeta da sua maior paixão,
E olha! que às vezes se tenta,
Mas não tem jeito, o poeta ama escrever, ama a pena.

MOSCAS
Tem dias que acordo e me lembro de ti Florbela,
Como a poetisa portuguesa fazes bem aos meus ouvidos,
Diferentemente da urticária da rede social que me martela,
Pobre martelo dos meus ouvidos, sofre com esse período.

Período nebuloso, que me faz afugentar, nas tuas pernas,
Quando minha têmpora encosta, sinto tuas mãos, em meus cabelos,
Tudo faz sentido, as lembranças mais bucólicas, agora são eternas,
faço, suplico que a voz dada aos muitos seja um inicio dos apelos.

Apelos para que as palavras sejam sempre arte,
Se não acho que muitos poetas vão partir para Marte,
Por uma tela, num papel, tudo banalizado.

Acabou o pensar, imaginar, e agora: escravizado.
Pois, às vezes não consigo entender abreviaturas toscas,
Que fazem os que amam as palavras serem meras moscas.