Escrever porque Escrevo

⁠Sempre escrevo muitas coisas sem sentido, em que o verdadeiro sentido é apenas escrever. jsl

Eu escrevo sobre minha vida, mas será tarefa de outro escrever sobre minha morte.⁠

– Se você não pudesse mais escrever você morreria?

– Eu acho que, quando não escrevo, estou morta. (...) É muito duro, esse período entre um trabalho e outro, e ao mesmo tempo é necessário para haver uma espécie de esvaziamento para poder nascer alguma outra coisa, se nascer. É tudo tão incerto…

⁠escrever é meu maior pecado
e meu melhor refúgio
escrevo de mim
sobre o eu que ainda desejo descobrir

⁠Escrever…
Escrever é magia
É arte, é engenho
Escrevo a minha poesia
Com o talento que tenho

Escrevo sobre meu mundo

Queria escrever algo além do amor
Além de você
Além da dor de não te ter

Mas se eu olho pro teto, pra tevê, ‘pruma’ flor…
Lembro de você
Tu es meu viver

Se escrevo sobre ti
Escrevo sobre meu mundo

Como eu escrevo bem quando estou triste, mas quero escrever bem esperança de dias melhores também!
⁠

⁠Quando escrevo não sei o que estou a escrever, mas quando escrevo sobre ti, o Amor diz-me que é poesia.

⁠Quando peno, escrevo
e a pena me alivia
a pena de viver
no escrever.

⁠Queria escrever poemas
sobre flores e amor
Mas na minha intima
natureza

Só escrevo sobre dor.

Dor do coração,
da alma e da solidão

Desejo o seu perdão
para escrever uma
linda canção.

Escrever é uma forma de exercitar a criatividade e me manter vivo. Quando escrevo, uma parte de mim se fortalece, como se o instante se tornasse eterno.

Escrever

Todas as vezes, que escrevo para você
sempre parece ser a primeira.
Procuro palavras que exprimam, o meu
respeito, o meu querer e o meu gostar.

Gosto tanto de você.
Por isso passo os dias perdido,
pensando em seu rosto, sonhando
com o seu jeito lindo, imaginando
os seus olhos para mim olhando.

Aí, eu fico pensando, será isso gostar?
Ou analisando melhor, acho que isso
é amar.

Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

Não escrevo por escrever; gosto de brincar com as palavras.

Não escrevo mais, talvez porque não faça sentido escrever quando não há ninguém disposto a ler. Eu me fiz poema a vida inteira mas as pessoas preferiam as fotografias.

Coçando a cabeça e pensando no que escrever, não escrevo nada, mas escrevo tanto que me assusto, é tanta a falta do que escrever, que vai faltar papel pra expressar isso

Sacrificio

Tenho febre, por isso
escrevo.
A carne
pelos verbos rasgada
me prova
que escrever não é apenas
um exercicio.
É um prender-se às palavras
em sacrificio.

Tudo que escrevo, cada palavra, cada pingo...são sentimentos. Escrever é meu jeito de contar segredos !
12/06/2017

Eu escrevo.

Eu escrevo, eu penso, eu digo, eu sou.
Já chorei ao escrever.
Já chorei por não ter escrito.
Escrevo porque penso.
Escrevo porque quero dizer sem que seja dito.
Escrevo para aqueles que não acreditam no que ouvem,
Mas acreditam no que leem.
Escrevo para todos e recito para os que não veem.
Eu escrevo, eu me descrevo.

Quem sou eu para escrever o que escrevo?

Escrevo há vinte anos. Para jornais, para sites, para quem quiser ler.
Há quinze anos, vivenciei a prática: atuei em associações culturais, comunitárias, presidi grêmio estudantil, estive em movimentos sociais — inclusive na luta LGBT — e comuniquei, com voz firme, em rádio comunitária.
Trago na pele e na palavra a marca das experiências políticas e ideológicas que atravessam minha existência desde sempre.

Tenho 38 anos de vida. E esta é, talvez, minha maior formação.

Sou inquieto. Busco, pesquiso, observo, anoto.
Gosto do que é difícil de compreender — não por vaidade, mas por necessidade. Porque há beleza no que exige mais da mente e do sentir.

Não temo a sombra: ela é natural.
Não fujo do vazio ou do silêncio: convivo com eles. E sei que são territórios que só os corajosos atravessam sem desviar os olhos do espelho.

O que escrevo nasce disso tudo.
Da coragem de pensar.
Do risco de sentir.
Da ousadia de encarar o que muitos evitam.⁠

Às vezes sinto que tudo que escrevo não é nada além do óbvio...
Mas continuo a escrever, pois até o óbvio bem reescrito pode inspirar alguém!