Epitáfio
O Próprio Epitáfio
Procurou aquilo que
por baixo de seus olhos
passava imperceptível.
Queria sentir
uma grande paixão
e viveu um grande amor inotável.
buscou realização
mas só diante de sua impotência, percebeu seus feitos!
A vida foi
e sempre será um palco
de improviso, ame os seus atos.
Epitáfio... mesmo que seja cremada.
Espero ter tempo para ler tudo o que gostaria e com quem falar sobre as leituras.
Carne que rasga
a prosa, sepultando
palavras em epitáfios,
e nos vincos, o declínio
estende-se.
Prescrevendo o fim,
atrás de um final
digno, mas por que
sempre grotesco?
Rota final de um
reflexo gelado,
dançando em minha
direção, sorrindo
para mim.
Há morte onde passa,
por onde anda, o que
pensa? Dubiedade,
acumulada no recinto
de arrependimentos,
réquiem me fez assim.
O vazio queima no frenesi,
simulacro de uma imaginação
feliz transmutada com
veemência em um pecado
inapto.
Epitáfios são poesias da morna vida que aqui jaz. Aqui, onde as trevas outrora sombrias e aterradoras, transformaram-se num inerte alento de paz, alheio às agruras e incertezas da existência que não mais é palpável. Uma existência de guerras e dores. Aqui jaz a paz.
Epitáfio
Essa é a última vez em que estarei entre vocês portanto digam o que quiserem. Aos amigos e familiares agradeço o apoio, a ajuda, o carinho e o respeito. Aos inimigos também agradeço por ter me dado a chance do aprendizado de lutar e me defender. Quanto a morte que ora encerra a minha jornada que, com certeza, me desejaram em vida sinto em lhes dizer que ela também virá lhes buscar. É questão de tempo talvez horas, dias, meses ou anos mas ela virá.
by Elmo Writter Oliver I
12.06.2025-19:30h
Meu epitáfio será o vento, o silêncio, a maré vazante.
A morte vai ficar chateada
Porque não haverá carpideiras
Nem lágrimas no meu velório.
Ninguém precisará ficar triste,
Porque tudo que existe
Será como o vento, o silêncio e a maré vazante.
Quando eu morrer, quero música.
Esboço de um epitáfio
O canto do quero-quero, a xícara de café no meio da tarde
Ah, que alegria!
Lembranças que deixo. Sonhos que desvanecem
Vocês – família, amigos, vizinhos, conhecidos, estranhos
Não estou mais aí, aliás, não estou nem aqui
Jazo invisivelmente, sou um símbolo a partir de agora
Nada levo, mas depois de mim – o mundo – belo e áspero, miserável e sublime ainda será o mesmo.
O céu azulado, os desenhos que fiz, as mulheres que beijei e levei para cama, a ânsia de dar sentido a minha vida...
Meu romantismo, minha solidão, meu refúgio, os mundos que criei; as páginas da bíblia, os enigmas espirituais...
Nada mais me toca nada mais me diz um ai
Por quê? Porque não existo mais
Sou pó, ao pó retornei.
Epitáfio de um inexorável arrependido: se você diz que jamais fará, então não faça. Não seriam dessas decisões tão visceralmente declaradas e reafirmadas em nós que decorre nosso lado mais seguro e incorruptível de ser? Bastou que eu me perdesse uma única vez de "um nunca", para que eu jamais me reencontrasse em "um sempre".
Epitáfio
Li numa lápide: “Hoje sou o que tu serás”, ao verificar quem fora o dono da frase deparei-me com meu velho professor Gilberto, um filósofo de primeira linha. O mestre Giba com certeza tinha a esperteza de saber de que nada somos na ordem do dia, era só alegria ao viver o seu singelo dia a dia preconizando a simplicidade de viver a despretensiosa felicidade. Já que ministrava aulas de filosofia, sendo muito culto rivalizava o aspecto entre as vidas universais, demonstrando a insignificância do planeta Terra envoltos num lastro universo a engolir a Via Láctea.
Quem somos nós perante os universos?
Então por que tanta empáfia e orgulho bestial?
No entanto, somos micros universos, portanto, é bom respeitarmos o universo humano independentemente da condição social de cada um.
Somos tudo e somos nada, absolutamente nada quando a nossa visão é cega.
Gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou. Daí vem, talvez, a tristeza inconsolável dos que sabem os seus mortos na vala comum; parece-lhes que a podridão anônima os alcança a eles mesmos.
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