Epitáfio
Dica para o meu epitáfio: A galhardia gigante e o espírito comunitário sempre foram as marcas indeléveis do Menino do Mucuri
Dica para o meu epitáfio: O gênio nunca morre; suas obras eternizam sua existência no plano terráqueo
O epitáfio que desejamos não deve ser apenas uma representação de como os outros nos veem, mas também uma manifestação de quem realmente somos e de nossos valores mais profundos. É sobre viver em alinhamento com nossos princípios e crenças, sobre ser fiel a nós mesmos
No final das contas, o epitáfio que desejamos é aquele que realmente importa, e ele está sendo escrito a cada dia que vivemos. Viva o presente com propósito, seja a mudança que deseja ver no mundo e deixe um legado que ilumine o caminho para aqueles que seguirão.
Não calabreie seu horizonte, não o afronte. Quanto mais primoroso for, melhor será seu epitáfio. Aqui jaz uma máquina do tempo quebrada. Vivi o pretérito, o contemporâneo e nunca o amanhã, pois ele nunca chegou. Jamais saberei como é. Mesmo que o tempo acabe, o sonho permanecerá de pé
Epitáfio
Como inimiga frontal
de toda a guerra,
Sou eu a Poetisa eterna
que sempre amará esta Terra,
Não se esqueçam disso:
estarei pela eternidade
enterrando sempre
que for preciso toda a guerra.
Exposto a coisas extremamentes degradantes, pensamentos altamente corrosivos, estava nu. Dentro da minha consciência a transição que a minha vida passava os meus pensamentos também eram submetidos. Emoções embaralhadas, sentimentos à flôr da pele, olhos marejados, narinas abertas, prontas para a queda. A imponência nunca foi um desejo, tampouco aspiração, manter-se de pé já custava sacrifícios. Ser quem era, ser o que era, ser quem devia ser ultrapassava os limites de qualquer entendimento como mim mesmo ou sobre o que eu achava de mim mesmo. Ódio, amor, felicidade, raiva, desdém, fraqueza, tristeza, razão, emoção, paixão, quantos sentimentos perdidos e devassados cabiam dentro do meu corpo? Nenhum. Todos grandes demais, ou pequenos demais, extensão de uma alma dilacerada.