Entre Gritos Risadas Pulos eu me Escondo
Ficou tudo tão, aparentemente, vazio...
Quando pararam todos os gritos internos.
Havia me acostumado com o tumulto aqui dentro,
e agora tudo estava mudo.
Gritos de Felicidade
(O Clichê não Basta)
Lembro-me do pátio, da sala, da praça;
Recordo-me da biblioteca, do teatro,
Do parque e Dela.
Imagino seus risos, gestos,
Comentários sem sentido,
Imortais em minha lembrança.
Ouço gritos na cozinha e pra lá do muro,
Querem dizer algo,
Não quero entender o que dizem.
Houve um período
Em que gritos me faziam tão bem,
Precisava deles, esperava por eles,
Me preenchiam.
Gritos de felicidade.
Uma das melhores sensações
Das quais podemos provar.
Gritando qualquer coisa,
Para que todos nos ouçam;
Eles, os outros nos ouçam.
Saborear e sorver nossas vidas.
Encher os pulmões de oxigênio,
Desatar qualquer forma de medo,
Com relação a mais sincera expressão,
Num sopro que nos proporciona existência.
Fiquem paralisados,
Endurecidos, emudecidos e chocados,
Sem reação com tal atitude impensada.
Somos muito pouco espontâneos,
Penso que esse seja nosso grande pecado.
É nisto que acredito.
Vivemos acurralados por nós
E isso também não é novidade.
Não se resume ao que fizeram e fazem,
Mas ao que nós fizemos e fazemos;
Muito já foi dito a esse respeito,
Esse comentário é apenas mais um plágio,
De toda cópia produzida e reproduzida do restante.
Mas é assim, precisamos apenas do clichê,
Para continuarmos.
As demais características
Não passam de adereços.
Gritos de felicidade.
Uma das melhores sensações
Das quais podemos provar.
Gritando qualquer coisa,
Para que todos nos ouçam;
Eles, os outros nos ouçam.
Pois o clichê, nem sempre basta ou bastará.
“Ouve-se então gritos, e dos gritos, o estilhaçamento de ossos como galhos pisados. Da coragem ao medo, do rosado ao branco, sorriam por disfarce o terror que corriam até os dedos, e alguns sorrisos só serviam prantos.
(Extraído do conto: "O Sobrevivente: Menino Lobo. 2016. Klaine, Kelvi.)”
Motoristas buzinam;
Gritos calados.
Olho meu relógio,
Estou atrasado.
Pego meu "Mobil",
Procuro o contato.
-Amor, sinto muito!
Chegarei atrasado.
Um a um tomam a cidade... Os pêlos do corpo levantam e os pés pisoteiam calçadas e ruas... Os gritos da revolução ecoam novamente... Lágrimas escorrem... Estamos dispostos a tudo mais uma vez... Saímos em uma diáspora de paz para tomar de volta tudo que nos roubaram... Viva o ativismo! Viva a revolução!
Cessam assim os gritos por socorro. Cessam as luzes na escuridão. Cessam as esperanças, a ilusão. Cessa o vazio, o tudo, o nada. Cessa a dor ambulante, cessa o inferno, cessa a vida!
Toda noite,todo dia,ouço os gritos e choros dela..isso é uma tortura sem fim,e o que machuca ainda mais,é que eu não sou o culpado por isso.
É bom para o espírito aflito, suspiros e respiros, tanto um quanto outro,
Penso, gritos de silêncios acumulados
Serão brados mais bravos...
assim me explico e me preciso
quais loucos gritar de prazer e acordar o coração num surto
morrendo de dor, achar forças para gritar e reagir à tantos sustos...
depois se embrenhar no silêncio renovador da alma e sorrir é justo.
É no silêncio da noite que conseguimos ouvir os gritos da alma e só encontramos um pouco de paz quando descansamos em Deus.
Sibilam gritos,
em rumores estranhos,
de seres malditos,
monstros tamanhos !
Sibilam dores
nos corações,
já sem ardores,
nem emoções !
Sibilam vozes,
feios sons e miragens,
são atrozes
em cruéis passagens...
Sibilam os astros
no céu, parados,
provocando ritmos
dos corações em brados
"As vezes para poder mudar alguém que tem um comportamento negativo não é necessario gritos ou chicotadas...basta somente sair do lugar onde se encontra para poder respirar novos ares."
‘’. Meus silêncios são gritos dê revolta e mágoas acumuladas, sufocadas
Que agonizam com eles minha alma. ’’
POR QUÊ?
No decorrer de um dia
Gritos, delírios, e agonia...
Apenas um líquido escorria...
A da alma esvaindo.
Ao atravessar o tempo,
Entre o dia e a noite
Apenas uma palavra,
No papel escrito,
A sentença dada...
Sem direitos, nem deveres,
Apenas...
O fim... E o silêncio restou...
Encoberto de um manto
Silencioso partiu, sem nada deixar,
Restando apenas a incompreensão...
Neste momento surgindo apenas
Uma palavra... Por quê?
Porque te fostes sem nada deixar?
Porque te fostes sem a menos ouvir?
Apenas por quê?
(Marta Freitas)
Extasiado são os gritos no anfiteatro, residem nesse holocausto um dilema, matematizado na soma dos bancos, seus esquemas, escola, cinema e TV...
São passos em falso que provocam deslizamentos, porém são dos gritos mais desesperadores que nascem as avalanches.
E todos os dias eu ouvia aquele mesmo som,
o som dos gritos pesados e abafados
daqueles que um dia morreram sufocados pelo silêncio..
É uma pena que só agora eu possa os ouvir
