Coleção pessoal de AnnaGabrielle1

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Mais um ciclo de vida se encerra, uma vida de altos e baixos, uma vida tão comum ao acaso, uma vida que deu vidas, uma vida que sarou corações, que conquistou multidões, que buscou felicidade como tantas outras vidas, o coração que pulsava nesse peito era de fato só mais uma vida, mas para quem ousou conhecê-lo, era tudo que importava.

Exacerbadamente me protejo da solidão, procurando em lugares longínquos o amor em contra mão, o amor das mulheres moças, dos velhos enjaulados e dos moleques que já cresceram mas permanecem infantilizados.

Morrerei sozinha, assim como nasci, assim como passei a vida inteira, sempre tendo que segurar a minha própria mão.

Não dê muita importância para a beleza exterior, a sua alma gêmea pode não estar em uma casca tão bonita assim.

Parece que aquela idéia do universo girar em torno da nossa casa planetária mesmo sendo descartado da ciência a muitos anos, ainda vive na mente das pessoas, fazendo agora com que o centro do universo sejam elas.

É assim mesmo em uma sociedade infeliz, tão frustrados com a própria vida que fazem de tudo para acabar com o amor alheio.

Prefiro viver na turbulência de uma verdade, do que na comodidade de uma mentira.

Eu preciso falar
Eu não aguento
Qualquer hora dessas
morrerei sufocada por esse silêncio.

Eu vi ele
Vindo em minha direção
logo me apaixonei
E ele pareceu sentir o mesmo
Mas eu tinha medo de amar
Acabei magoando
Acabei afastando
Acabei nem me arriscando
E hoje, só resta a saudade
Ele se fora
Naquele leito de hospital
Tão sombrio
Tão triste
Eu ainda penso se a culpa foi minha
E se eu tivesse arriscado?
Aquele infermo poderia não ter o domado.

Dizem que cada pessoa carrega em seus olhos o seu próprio universo..
AHHHH...
Mal sabe minha amada que são nos seus olhos que eu encontro meu universo mais perfeito.

E todos os dias eu ouvia aquele mesmo som,
o som dos gritos pesados e abafados
daqueles que um dia morreram sufocados pelo silêncio..
É uma pena que só agora eu possa os ouvir

E eu a via mais uma vez
Mas agora tinha algo diferente
Em seus olhos não se notava mais aquele brilho
Suas mãos estavam sujas e frias
O vestido azul que um dia tinha sido tão lindo
Agora estava amarrotado e muito rasgado
Parecia que tinha se envolvido em uma briga
Foi só então que eu percebi que ela estava morta
Eu tinha matado ela, eu tinha rasgado o tão lindo vestido
Eu não lembrava de nada
A maldita bebida tinha feito eu esquecer tudo
E agora lá estava minha amada
Morta para a vida, morta para o mundo.
-(Confissões de um ex alcoólatra)

Eu não sabia, mas....
guerras acontecem dentro de mim o tempo todo.

Tantas vezes deixei o medo tomar conta de mim, que já não sei quantas coisas perdi ou deixei de viver. O medo é uma praga, que acorrenta e impõe limites sobre os espíritos mais livres.