Embora
Talvez, eu possa te encontrar daqui uns anos. Talvez, iremos embora para sempre desse lugar. Talvez tudo acabe hoje, mas talvez, nada disso acabe. Queria não mais enfrentar o mundo. Queria anular os fatos e ficar quietinha, escondidinha do meu mundo. Se eu pudesse, essa história jamais acabaria, mas eu não posso. Talvez, seja só o começo, talvez seja só o final.
Erich Fromm amplia a definição de fé, transcendendo a usual conotação de crença religiosa, embora também englobe este sentido da expressão. Ele distingue entre fé racional e fé irracional. Aquela é fértil, produz bons frutos, é equilibrada e impulsiona o ser a encontrar o melhor caminho para si mesmo.
A fé irracional é agressiva e desvairada, mas não somente em relação à autoridade religiosa, e sim de uma forma mais ampla, referente a todo e qualquer poder estabelecido. O Homem, porém, não prescinde da fé; o que realmente importa é escolher que modalidade desta força o moverá, a racional ou a irracional, com a certeza de que fé e poder não convivem por muito tempo sem que esta seja negativamente afetada.
Muitas facções que não compartilham a experiência religiosa da Igreja institucional e alguns movimentos místicos da própria religião optaram pela prática do verdadeiro amor ao próximo, perceberam que o Homem tem em si o dom natural de amar e destacaram as semelhanças entre o Criador e sua criatura; estas correntes não hesitaram em exercitar a fé racional, aquela na qual Erich realmente acredita, a genuína religião humanista.
>>DISSE TUDO MANO<<
A Liberdade é azul, azul como o céu, que só é assim por um reflexo de um sol que vai embora, que por fim nos mostra que tudo é escuridão.
Fugiria para o mar com você e seriamos cobertos pelas estrelas. Embora pareça que estamos apenas contando histórias de amor, poucas pessoas vêem o quanto é difícil comparar nosso sentimento com qualquer coisa que exista no mundo. Nosso sentimento é fantasiado, sublime, inventado. Ninguém dirá que é tarde demais. Apenas nós dois sabemos do que acontece entre a gente.
As coisas estão ficando mais claras,o sol sai toda manhã e as ilusões vão todas embora quando a tempestade chega.
Se a paciência abre as cortinas do sucesso, a demora as fecham; embora um dia tenha tido a intenção de abri-las.
Vida
Na vida só há duas coisas certas
Embora incertas,
o nascimento e a morte.
Desistir Jamais!!
Muito facil falar !
Dificil conseguir !
Entregue no pensamento de desistir,
interrogo-me o porque
de estar controvérsamente
a desistir da desistencia.
Chega o momento,
desisto dos meus pensamentos,
muito fracos que eles são,
ao serem facilmente destruidos
por outros pensamentos.
Pensamentos esses,
que vão e vem
mas apenas aqueles,
aqueles que foram sonhados
com imensa expectactiva
de um dia se realizar,
tento seguir.
CARPE DIEM
CARPE DIEM
grito eu na minha mente.
Pode ser que ela me oiça
Que incrueldade esta,
não acreditar na minha mente,
na minha consciencia,
que consigo seguir
sem pensar no futuro
Esquecer tudo
e apresentar ao presente,
um presente,
que nenhum dos presentes iria esperar!
Que ideia a minha,
se a minha mente não acredita em mim,
quem irá acreditar?!
o meu coração??
Que coração?
Aquele que está partido
de tanta pancada que leva?
Aquele coração
que não sabe o que quer?
AAAAAAAAHHHHHH
Coração que só dor me traz
quando meus olhos observam
o rosto de seda,
o cabelo de cetim castanho
que paira sobre suas costas delicadas.
Meus olhos que cheiram afastadamente
o cheiro de seu perfume inodoro,
Meus olhos que ouvem suas palavras
quando estou longe e não escuto
Meus olhos que tentam lhe tocar
quando meu corpo não chega
Meus olhos que gritam o seu nome
quando seus lábios sem sabor,
se perdem na minha mente.
Seu jeito me mete sem ar
Seu olhar me faz desaparecer
Suas palavras adormeçem meus neuronios
Na doçura da sua voz
Esses lábios!
Meu deus! Esses lábios!
Perto mas longe
muito longe,
Meu coração não aguenta mais,
o que o corpo faz sem pensar,
Não aguenta mais a dor
que os pensamentos lhe causam.
Abre-se um espaço no tempo,
sinto seus olhos na minha direção
suas palavras que voluntariamente me atinjem
seu toque que assusta o meu coração
por querer e não ter.
Queria que as minhas vontades fossem embora do mesmo jeito que vieram repentinas, fortes, persistentes.
Cai noite,
Cai bem de mansinho,
E assim aos poucos,
me acalma, me surpreende e vá embora...
Devagarinho.
Cai noite,
Cai nessa cidade,
E mostra à todos
Que em ti não há maldade.
Por tanto tempo me fizeram crer,
que você chegava pra entristecer.
O sol escurece,
A cidade adormece
Mas não mais consigo acreditar,
Que você veio pra me assustar.
Cai noite,
Cai bem devagarinho,
E assim aos poucos ...
Esclarece meu caminho.
Como a mão que afaga o rosto,
O abraço que entrega carinho
Chega perto de mim,
E sussura bem baixinho ...
"Menina boba,
que já nessa idade se preocupa com as vaidades,
De uma vida que não consegue preencher.
Não seja tola em crer
Que aqui é lugar pros que não conseguem ver,
Há em você mais esperança que em todas as estrelas no céu,
Por isso, dou a ti o poder de rasgar esse papel.
Refaça-te e reconstrua tua história,
Em memória dos que já se foram,
e observam tua trajetória."
Obrigada noite,
Devo mais essa à você,
Mas assim aos poucos,
deixe o sol aparecer.
Me sinto um pouco perdido nos meus próprios sentimentos, e embora isso possa causar uma sensação um pouco atraente por ser um instante especialmente meu, sempre há aquele momento exato entre as coisas, onde a alegria é indescritível, e então, de repente, a graça simplesmente se foi, como a luminosidade dos fogos de artifício no alto do céu escuro e brilhante; apenas já aconteceu. E na primeira nota da música que eu procuro consolo ao ouvir, consigo me ver indo para outra dimensão, mas ainda tão inatingível e complexo que o efeito que o som causa é completamente oposto à idealização. As lágrimas não vêm por conta própria, se pararmos para perceber. O choro insiste em se prender em uma parte imaginária bem no centro da garganta; e para, e insiste em não sair, e aumenta, então explode - e implode. O confuso se encontra no fato de que ninguém pode te ajudar mais do que você mesmo pode; como se você fosse o próprio garçom do seu aniversário. O alívio sempre vem com o tempo, depois de uma duradoura tempestade de dor e a perda de si mesmo. Se o destino faz errado e atrapalha, eu não sei. Mas sempre o agradeço por isso, porque, assim, sempre me sinto vivo, e mesmo com a dor, consigo (e quero) continuar rente à frente da jornada que termina em algum ponto do horizonte que, como minha parte emocional confusa, talvez nunca possa encontrar e decifrar.
Você vai embora, aos poucos, levando grande parte de mim contigo. Levando algo que você não quis, mas que é teu mesmo assim. Um dia sei que não sentirei tanta falta de você como eu sinto agora e então poderei tomar isso de volta.
DESPEDIDA
Sairemos daqui, iremos embora e carregaremos os nossos fragmentos que continuam impetuosos dentro de nós.
Queremos a precisão da razão que nunca existirá.
Os pensamentos esculpidos na vibração de nossos cérebros nunca se dobrarão nas molduras das formas dos desejos.
Na plasticidade de nossos sentimentos, tentaremos nos salvar para não morrermos asfixiados dentro de nós.
Por nossos olhos, com vigor, vazam a dor e o desespero pelos sonhos fabricados que flutuaram vagabundos no tempo e se perderam no silêncio.
Vamos embora, vamos rápido.
Não deixemos que a vulnerabilidade das horas nos torne mais frágeis e nos consuma até a morte.
Nem que a tempestade das incertezas nos assombre com as injúrias e com a veneração do ódio.
Nós não merecemos.
Nesse raiar da loucura, vamos substituir às pólvoras de nossos canhões dessa guerra fria, pela vibração das luzes que se acendem dentro de nossas almas inquietas que caminham lado a lado distraídas, perdidas, entorpecidas na trajetória das vaidades.
Vamos, vamos logo.
Tudo deu errado, não temos como negar.
ALMA ERRANTE
Vai-se o tempo,
vão-se as horas,
vai alma bebada embora.
Voa alma,
voa sentimentos,
voa loucuras e tempestades de agora.
São torpedos os passos da alma.
São triste os tempos e as lembranças de outrora.
São incompreensíveis as saudades perdidas.
São dores as lembranças sentidas.
Não faz mal se não exitem palavras.
Se inexistem respostas
para minhas perguntas tortas.
Nem sei mais o que sei,
o que fui,
o que foi
o que sou,
no que se fizeram as nossas almas,
da importância da vida,
da importância da história escrita em nossas vidas.
Só sei da sua importância pra mim.
Da sua falta na minha alma
Do vazio dos meus dias.
Mas não me importa.
Preciso aceitar a derrota.
Preciso mudar a rota
Preciso voltar a viver
É assim mesmo, bonitas! Ele entra na nossa vida de repente – embora não por acaso – e domina nossos pensamentos.
Embora o caminho não seja o previsto, o andar sim, sempre firme, permanente..., e o pensamento seguro na certeza do chegar...