Desventura
Onde errei,passa-se uma desventura.Pórem,quando
acertei,foi um alivio para o meu coração.
Pense nos dois casos,é um processo lento mais
infalivel.
ECOANDO ENTRE OS ESCOMBROS
Entre poeira e fragmentos
No meio da lamuria e desventura,
De lamentos e conflitos
Tento em vão ouvir meus gritos
Nos destroços do amor loucura.
No celeiro do meu pensamento
Pairam amor, sonho e ilusão,
Paira minha dor e meu lamento
Neste secular advento
Injuria, mágoa, em meu coração.
Na poeira, nas cinzas, nos
Escombros de um amor traído,
Grita um silencio arredio
Entre tremores e calafrio
Ecoa um grito desvalido.
Do fundo do cativeiro
No êxtase da emoção,
Meu silencio se faz ouvir
Na utopia do meu sentir
Grita calado meu coração.
O amor, a metamorfose
Desincasulou para o infinito,
O amor que morto estava
Renasceu da cinza, do nada
Se tornando o amor mais bonito.
A culpa não é minha
É sua, totalmente sua
Que transformou minha desventura
Na mais bela e cruel poesia
É possível repousar sobre qualquer dor de qualquer desventura, menos sobre o arrependimento. No arrependimento não há descanso nem paz, e por isso é a maior ou a mais amarga de todas as desgraças.
-- Giacomo Leopardi
O pessimista se alegra com qualquer desventura evitada; o otimista se frustra com qualquer prazer não usufruído. No mundo onde prevalece as dores e sofrimentos, o pessimista é mais feliz.
Ocupe-se do presente, mas se for pensar no futuro, seja pessimista.
LOUCO
Deste acaso imprecado sem razão,
Em que eu vivo a desventura,
Tudo é pálido, é morto, tudo é vão
Dentre a minh’alma intensa e dura!
Não me há sentimento de ilusão
Neste transbordar de tortura...
Que já inventivo à solidão
Transpõe os meus olhos e perdura...
Eu já tanto sinto esse compasso,
Que já me é amor, que já é laço,
Que já me é tormento de conforto!
E deste blasfemo que vence a morte,
Que sorrio pela vida, desta sorte,
Já me sou de afeto intenso e absorto...
DEPÓS O INVERNO
Aos sóis, num tempo de desventura,
Pregado ao amor e a tristeza,
O lírio ao vento espalha a beleza,
Formando-se paixão sem amargura...
Eleva-se, e cantiga, a lua-ventura
Das noites pratas, e, quanto mais acesa
Clareia aos campos em realeza
Juntando-se as flores sua candura...
E pecados não se ouvem de perverso;
Os bálsamos dispersam o reverso,
O jardim é um só complexo de fulgor...
As estrelas se completam as amadas,
E na fragrância azul das alvoradas
Renasce dentre as cinzas uma nova flor!
FATAL
O vazio
De tantos corpos
- Inelegíveis -
Ao acaso...
Qualquer que seja
A desventura
Eu pairo olhos
A disparar sinos de vento.
Eu busco
- A contento -
Um pouco do pão
Em divino código
Sirvo-me da sangria
Vitrificada na espera
E no desamparo.
Dos teus medos
Eu sou a deusa
Que era
Eu sou o fato.
sofro da desventura de amar, o amor,
que deixou de ser aventura.
e Agora enche-me o coração de sua eterna ternura!
pelas trilhas da desconhecida selva do seu amor,
resolvi me aventurar, mas, agora vejo que
estou perdido e não consigo mais voltar,
estou perdido no seu amor,
estou perdido no seu coração,
estou perdido em todas suas insunuações,
estou sem ação, porém do caminho de volta do seu coração
desejo nunca mais me lembrar!!!
Te adoro por tudo que você sempre foi,
Te amo por quem você sempre foi,
Te adoro por tudo que você é,
Te amo por quem você é,
Te adoro por tudo que você ainda será,
Te amo por quem você ainda será.
TE AMO, TE ADORO, VOCÊ...
DESVENTURA
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (24/04/2014).
Preito à: Bíblia | Lamentações 1:3 (Rbi8-T) | Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.
Judá transitou para o desterro por origem do sofrimento e por princípio da opulência de escravidão.
Ela própria sofreu de habitar no meio das pátrias. Não achou qualquer localidade de repouso.
As totalidades dos que a acossavam a apanharam em condições angustiosas.
http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/desventura.html
#DECADÊNCIA_PERFÍDIA_E_DESVENTURA_TURMALINICA
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (29/04/2014).
Preito à: Bíblia | Lamentações 1:4 (Rbi8-T) | Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.
As veredas de Tzion consistem em dor, porque não tem quem aflua à grande festa acolhedora.
Todas as suas cancelas sucederam arruinadas assim; seus ministros religiosos acham-se lamentando doentes.
Suas donzelas acham-se desgostosas e ela própria sofre aflição angustiosa.
http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/decadenciaperfidia.html
Envelhecido, meus pensamentos
Tocados contra o vento
Só por desventura
Ou aventura de viver a vida.
Envelhecida, segue perdida
As civilizações
Tomada pelas profissões
Mais lucrativas.
Envernizada, segue minha face na estante,
Em um instante muda tudo
Muda a visão do mundo
Em um segundo.
Inconstante, nesse instante,
Que mal saí da largada
Penso na chegada triunfante
Mal trapilhos ou elegante,
Indiferente.
Já cobiço o que evitam.
E desejo, encontrar-me com ela
Em qualquer beco ou viela,
Pra ganhar a liberdade que cobiço.
A maior desventura da mulher é deixar tudo para o homem, seja você o homem e tenha capacidade de inovar.
SONHADOR
Imune à desventura,
Pela vida afora sigo,
Levo a verdade comigo -
A alma plena de ternura.
Quem faz (do amor) doce procura,
Tem na esperança abrigo
E transforma sonho antigo
Em emoção nova e pura.
A sonhar, serenamente,
Passo a passo vou em frente,
Fiz do verso o meu louvor.
E a cada passo que é dado
Me sinto realizado
Só em ser um sonhador!
’’. Somos filhos da desventura, pais da ignorância.’’
’’. Se dá credibilidade na história que é fiel do início ao fim,
Se não são só estórias de uma mente fantasiosa. ’’
13/06/17