Descalço
Pipoca corre de tênis e descalço com gosto na montanha e asfalto.
Quem não foi pipoca uma vez, para acompanhar um amigo, namorada talvez.
Pipoca é gente boa, corre por amor e vontade,
por toda a cidade.
Melhor um pipoca correndo,
que um inscrito dormindo.
Somente faça um favor amigo pipoca,
não seja pipoqueiro o ano inteiro, de janeiro a janeiro.
AME-SE!
Sem NARCISISMO, sem SUPERVALORIZAÇÃO, com a certeza que "sempre há um pé descalço para um sapato velho e sempre há um sapato velho para um pé descalço"!
Se não nos amamos, como podemos pedir e/ou exigir dos outros aquilo que não conhecemos?
Como mostrar aos outros como fazê-lo?
Precisamos gostar daquilo que vemos no espelho, isto é AMOR PRÓPRIO, AUTO (e não ALTO) ESTIMA.
Pra que dar mais valor
Às coisas materiais?
Se o maior de todos os homens
andou descalço nessa terra?
o segredo da conquista é se adequar a necessidade do momento. se tiver que andar descalço ande , porque o mais importante são teus pés , não teus sapatos ...
não és grato pelo sapato
merece andar descalço de fato
no mato sem cachorro ,
Nunca diga , nunca se tens comida no prato
pois cuspir pro alto é um ato de desacato!
Pés descalço .
Ruas sem intervalos
Tempos rompemos , vidas sobre vividas , ínvidas, sorvidas pela atenuante do minuto um instante .
Vidros , pétalas , caminham com a força da gravidade .
longevidade amor não tem idade .
Foge irrompe a realidade , lampejos beijos torrentes .
São ávidos pelo tempo cruzado , olhos existentes , abertos fechados .
D.A
By
Autora : Gislene Pascutti
'EU'
Ando descalço no mundo genuíno.
Não porque o abracei,
As terras temporárias são forasteiras.
No meu amplexo já cansado,
Diluo a espera.
No branco sem destino,
Na latência de sentimentos,
A fluorescência ofusca-me,
Assombra-me.
Sou migalhas de um pobre na dor que não cura...
Invento psicanálises nos dias perturbadores.
Adentro o espírito infértil vaga fortuito,
Probabilidades casuais,
Sedento de anseios como as infinitas variáveis no espaço,
Sem cabanas.
Sou inesperado,
Duvidoso,
Eventual tal qual os olhares distantes que se abraçam demorado...
As sátiras deixaram-me,
Corro feito louco,
Sem domicilio.
Abraço o improvável como se abraça os mares.
Os tantos mares que moram em mim,
Chegando tempestuosos,
De súbitos,
Embaçando a ficção aflorada.
Na incerteza,
Crio outros mundos,
Terras ditantes,
Aconchegantes para aliviar as dores.
As dores que outrora,
Tornaram-me identidade,
Sem essência,
Ou analogias...
A fruta no pé,
Pé descalço no chão;
Céu azul como outro dia,
Dia com a ‘cuca fria’,
Chá quente,
Cheiro de pão.
Civilmente
Joana Prado Medeiros
Visto caminhos e descalço vestígio
Deslindando feixes de luzes aos sabores da minha solteirice!
Vida
Vida, é escrever sem rascunho
é caminhar descalço
Vida é passar o tempo
é fechar os olhos e sentir o vento
Vida é olhar pra frente
Sorrir e chorar
Pra ser feliz um dia
Vida é amar
e ser amado
É odiar e ser odiado
É perdoar e ser perdoado
Vida é sonhar
E sonhar é viver
E viver é morrer um dia!
E se te pego descalço e desprevenido sem olhar tanto para o próprio umbigo, te laço! Te lanço rumo ao infinito do encanto do amor.
A CARGA TÁ PESADA
Não é fácil nadar contra a correnteza, bater em ferro frio e andar descalço no pedregulho. Ao contrário, é muito difícil. Nas mãos surgem os calos, nos pés surgem as feridas, mas elas se transformam em forças. O coração cansado dá lugar à fé. A mente e o intelecto se unem em busca de soluções, ao mesmo tempo em que aumentam a força, tornam menos rígidos os caminhos. No deserto, belos oásis, no pântano, lindos lírios. Deus dá a carga conforme a resistência do carregador. Esperamos um ANO NOVO FELIZ, com novas ideias, novos sabores e novas cores...
Élcio José Martins