Coleção pessoal de camilacustodio

1 - 20 do total de 219 pensamentos na coleção de camilacustodio

E de surpresa em surpresa, o inesperado. E quando o inesperado lhe sorri, como não lhe sorrir de volta?

E a vida, tão mocinha e bandida... faz de mim furacão e poesia.

Trilha, partilha... já sinto o aroma das flores.

Gosto que o tempo passe para tocar o passado com o olhar maduro, feito fruta que teima, mas um dia cai do pé. Tudo sempre vai...e não volta.

A constatação matará o mistério e talvez tudo virará tédio. Talvez seja o remédio. Talvez seja a condenação. Talvez...matarei o talvez.

Talvez o segredo seja não olhar para trás...mas sim olhar para frente com os olhos cheios de brilhos estelares em esperanças renovadas.

A sorte já chegou. Eu a ouço cantando na minha janela, feito passarinho feliz de manhã.

Já faz tempo que a minha boca não fala mais de amor; ela não canta mais aquela dor. Sobrou apenas um pouco de pó, que eu recolho em canções.

O saber da dor, alguém me dizia... sabe-dor-ia?

E corta-se o mal pela raiz. O machado? Meu orgulho.

A verdade é como poeira que fica circulando pelo ar. Às vezes só se enxerga quando há uma fresta de luz entrando pela janela.

E quando encontramos nosso próprio reflexo em outro olhar, dá vontade de ali ficar. É perder-se e encontrar-se no outro. É ressignificar-se.

E junho chega... cheio de frio, pressa e promessa para meu coração. Rascunhos acumulados, finalmente serão concretizados.

Quando o coração acorda junto com o sol, há uma certeza plena e iluminada de um novo dia, um recomeço, a paz extraída do próprio sorriso!

Quando descobri que o medo mora nas minhas entranhas, o céu coloriu as nuvens e sorriu chuva em meus olhos

Pacto com a mudez, como tentativa de mais lucidez. Emudecer para mim, é apreender.

Outono, outro gosto. Sabor de folhas caindo ao chão. E aquela velha árvore de sombra distante? É na calada da noite que ela me cala.

Que jamais deixemos cair no esquecimento, no véu escuro do monturo dos medos, os sonhos coloridos da nossa essência mais perfumada.

Se saudade tivesse outro nome, seria o seu...

Já faz tempo que a minha boca não fala mais de amor; ela não canta mais aquela dor. Sobrou apenas um pouco de pó, que eu recolho em canções