Descalço
A fruta no pé,
Pé descalço no chão;
Céu azul como outro dia,
Dia com a ‘cuca fria’,
Chá quente,
Cheiro de pão.
Entrar no coração do outro descalço é uma questão de respeito, há ferimentos lá dentro que se forem tocados vão doer.
Pela manhã, quando levantar da cama, lembre-se de que você está descalço e se abaixa pra pegar as sandálias. Essa é uma boa oportunidade de se ajoelhar e orar a DEUS, agradecendo por mais um dia de vida!
PAPÉIS PICADOS.
Hoje quero fazer uma poesia supostamente linda.
Como caminhar descalço a beira mar.
Como canção que não se fez ainda.
Como neve descendo ao luar.
Quero vê-la nascer de forma natural.
Como o calor dos corpos ao se amar.
Como um beijo de desejo matinal.
Como amantes ao se completar.
Quero festejá-la com papéis picados.
Com sorrisos estampado nos rostos.
Ver todos os protocolos quebrados.
Quero que todos tenham seus desejos expostos.
Quero abraçá-la em plena praça.
Gritar o amor para todos os lados.
Fazer-te agrados e te deixar sem graça.
Demonstrar amor muito exagerado.
Nunca me treinaram para carregar um fardo tão pesado, nem me disseram que eu andaria descalço por valas repletas de cacos de vidro. Não fazia a menor ideia de que as feridas da alma eram as últimas a cicatrizar, pois são tão profundas, onde remédio nenhum alcança.
Não sei se felizmente ou infelizmente, mas tive de aprender tudo isso sozinha, lágrima por lágrima, a cada murmúrio. Confesso já ter pensando em desistir milhões de vezes e ainda penso, é inevitável, ao olhar para onde quero chegar e ver tantos obstáculos na linha do horizonte é cansativo, ver que não estou nem na metade do caminho, me sinto fraca e impotente, isso faz qualquer um desistir de continuar.
É doloroso, pois a vida nunca prometeu ser fácil, ainda sim, mesmo querendo desistir eu continuo, um passo por vez, alguns pensamentos que surgem na minha mente não são meus, por isso não preciso aceitá-los, principalmente aqueles que dizem que eu não sou capaz, por isso eu continuo, não sou uma desertora, por que eu sei que desistir é perder a guerra antes de entrar no campo de batalha.
É preciso ser de aço ou
blindado, no chão pisei
descalço. Meu coraçãoem estilhaços, mas remontei
pedaço por pedaço...
[ Jota'fs - Se faltar fé... ]
Às vezes, insistir em alguém é querer acompanhar a morte, descalço, sem camisa e ignorando a sorte;
Vem
Como florescem os Guarapuvus
eu faço festa para você,
e você dança descalço comigo
no meio do salão,
eu sei que sou eu a dona
do seu coração e obra do destino.
O Martim-pescador-verde
quando sai até parece contigo
sempre que me procura
como amoroso abrigo,
saiba que de nós eu não desisto.
Vem, larga tudo e fique
para contar estrelas comigo,
deixemos o mundo lá fora
e dele permaneçamos longe,
para que não sejamos tábua
de salvação e livres fiquemos
de todo e qualquer compromisso.
"Dizem que há sempre um sapato velho para um pé descalço".
Com certeza eu sou o esse sapato velho, mas o tempo me fez aprender que todo sapato precisa de um pé para pisar em você.
Liberdade
Andar descalço ao entardecer
Caminhar no mesmo passo
Içar a vela
Perfume de outrora
Hoje é pranto de estrelas
Saudades são vagalumes
E sorrir sem vontade
Estrelas que brilham porque a luz mandou
Te parecem ser bem mais felizes
Navega perdida a verdade de agora
Só o tempo é livre
Arguto, ele passa sem te olhar
Calçar os sapatos, pisar diferente
Fui olhar a flor que foi bonita
Na leveza do vento
Como quem caminha lento agora
Gruda na roupa da gente uma luz de garoa
Uma gota a mais, transborda
Acorda tua eterna vontade
Não sabe de quê
Qual canoa se afasta a vagar
Essa estrada que se vive, ela tem fim
Não se pode segurar o tempo, ele não fica
Só que isso não significa
Ao tempo que ele seja livre.
Edson Ricardo Paiva.
A felicidade é uma proposta que a vida faz a quem caminha descalço pelas primaveras, se deita no chão para contemplar estrelas... e cuida do amor com devoção
Ser Tão Nordestino
Andano
De pé
Descalço
Andano
De pé
No chão
Pisano
Terrinha
Fria
Ou quente
Se é
Verão
Saudades
Sentiu
E muito
Do tempo
Em que isso
Era bão
Bem bão
Era bão
Como era
Bão mesmo
Danado
De bão
Que saudades daquela infância, cabelos ao vento, correndo descalço pelas ruas de barro, sob os olhares dos pacatos moradores nas janelas de suas casas.
Hoje fico triste ao perceber que na mesma rua de minhas lembranças, o que se ver é medo e insegurança.
Quando sentires que sua energia está acabando, pise descalço a terra.
Ela entende de renascimentos.
Meus sapatos não mostram o quanto caminhei descalço.
Minhas bolsas não mostram minhas lembranças.
Minhas roupas não mostram o quanto já fui invisível.
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