Descalço
Pra tirar de vez o mau olhar
Banho de sal grosso
Na água fria do mar
Correndo descalço a natura conecta
Sai pra rua meu parceiro
Olha a lua como é que tá
Aquele garoto descalço, nem nu nem vestido, que te abordou na rua, pode ter sido o menino Jesus.
Benê
Ande com o coração descalço para sentir os detalhes.
Escute o que a sua alma diz.
Explore novos caminhos.
Crie momentos eternos.
Observe a beleza da simplicidade, pois é nela que está o sorriso.
Dance em meio as incertezas.
Abrace demoradamente, ame intensamente, e diga sem hesitar o que sente.
Sinta a poesia do universo, sinta a singela melodia do presente.
Mantenha os sonhos acesos.
Saboreie a vida, se entregue sem medo e aproveite cada instante.
“Desfaço, pouco a pouco, os grilhões da vaidade e caminho descalço entre as sendas das ideias e os templos dos ideais.”
Andarilho
Ele anda descalço, sem pressa no chão,
faz do passo um poema, do mundo um clarão.
Nos ombros carrega o céu de setembro,
e nos olhos, segredos que o tempo não lembra.
Conversa com sombras, com santos, com luz
diz que a cidade perdeu seu Jesus.
E escolheu, sem juízo, sem rumo e sem lar,
o silêncio das ruas pra se libertar.
Dorme onde o dia resolve apagar,
come o que a rua decide ofertar.
Mas guarda uma paz que ninguém compreende,
e um jeito de ver que a gente não aprende.
Chamam de louco, de alma partida,
mas talvez enxergue o milagre da vida:
numa poça d’água, no fumo que passa,
na prece calada de um banco de praça.
Enquanto a cidade se arrasta, febril,
correndo por metas, fugindo do fio,
ele para o tempo com olhos fechados
e ouve segredos nos cantos calados.
Talvez compreenda o que tanto evitamos:
que é no que não se compra que mais acreditamos.
Que mansão sem alma é prisão de luxo,
mas um banco de praça... é palácio sem muro.
Louco ou livre? Que nome daria
ao homem que vive em plena poesia?
Que se despiu só pra renascer,
e escolheu, sem medo...
simplesmente viver.
Viver exige uma coragem que rasga por dentro. É como caminhar descalço por um chão que nunca se firma. Quem não ousa viver se perde antes mesmo de partir, condenado a vagar num labirinto de dias iguais, onde cada porta leva a outra, idêntica, sem fim nem sentido.
A vida não espera. Ela empurra, nos arrasta para o ponto em que voltar já não é possível, como alguém que desce uma escadaria e percebe, tarde demais, que os degraus desaparecem atrás de si.
É nesse limiar que se revela a verdade: não há volta, não há pausa. Parar é se dissolver, é deixar de ser. E seguir em frente é aceitar a vertigem, é reconhecer que sempre estivemos à beira do abismo e, mesmo assim, continuar.
o meu caminho
eu percorro descalço
faço buracos na areia
vou semeando
plantando
e mais adiante
colhendo as flores
me encantando
me enchendo de valores
me amando
e iluminando meus amores
vou esperançosa
enterrando minhas dores
Jesus no comando
tentando seguir seus passos
ainda estou longe de alcançar
mas um dia ou uma eternidade
eu chego lá!!!
O nosso índio brasileiro anda descalço mas sabe muito bem sem sapato onde é o calo que mais lhe aperta nos passos dos brancos.
Caminharei a um rumo ...sem rumo
Descalço sinto todos os altos e baixos sobre os meus pés
Atraído por boas energias positivas que vêem do nosso planeta
Encontrarei pelas pelas quais eu consigo superar
Caminho sobre uma reflexão da minha identidade
Desconectado.e assim encontrar o sol em si mesmo
A luz que me ilumina
Para o êxito que nos mantém fiéis a nós mesmos
Cresco todos os dias,todos os minutos,todos os segundos
Etapas que sentimos todos os dias
Gosto da idade que tenho
Sinto vontade de continuar
Caminho sobre o mundo
Caminho para um amanhã diferente.....
Assim respiro......
(Adonis silva)02-2019)®
Adão era só, ele e sua viola.
Descalço, pés na terra, terra sua: solo de Adão.
Na viola ponteava - solava Adão....
Pois era tão só Adão: solidão.
Ontem a mulher do tempo disse que o solo estava encharcado então, coloquei o pé descalço no chão e fui parar no hospital com uma queimadura de terceiro grau.
Ando de mãos dadas com a liberdade e não abro mão da coragem para ser o que sou. Com os pés descalços enraizo a sabedoria da natureza em meu corpo, mente e espírito. Sou raiz que brota jardim na alma. No encanto do sentir, sou magia e mistério do luar com escritos nas estrelas.
Tenho fases de fazer minguar meu canto, tenho fases de me deixar luz crescente e vibrante, tenho fases de me renovar, tenho fases de me encher e ser cheia do que eu transbordo. Porque só posso ser o que sou. Apogeu e perigeu, breu e luz, mistério e ciência, razão e emoção.
Caminho com o vento seguindo a voz do coração, contemplando os horizontes da vida. A água me cura, protege e abençoa. O fogo me ilumina, consagra e acende a chama da vida. O ar liberta e transforma. A terra firma, energiza, e fortalece. Porque sou a morada do sagrado. Sou o universo dentro de mim.
Chega!
Preciso voltar ao mundo,
que pertenço, que existo, que respiro.
Preciso andar descalço nas sendas
sem perigos do sitio da avó.
Preciso dos sons, poemas, lágrimas
que a solidão moldou.
Transforma o coração de um homem em barca grande.
Preciso sumir de tais sombras,
levar minha face a um canto oriundo.
Tirar o choro profundo que afoga meus sorrisos.
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