Depois
Não seja escravo das circunstâncias, deixe que elas que se adaptem a você. Tome o controle da sua vida, não deixe que te controlem.
Flor de Tu.
Noite passada toquei teu interfone, tu apareceu na sacada
Eu te vi,depois te abracei
Não senti pouco, senti muito, bastante.
Tu não me viu, não sentiu,
pediu pra voltar mais tarde, voltar depois.
Carrinho na vida nao se apanha na rua mas sim no trabalho individual que é a coisa mais dificel de se encontrar em qualquer espaço por essa razao que eu sempre falo da mesma forma de como conquistar algo sem se importar com nada.depois de tudo ter passado e a vitória ter conquistado nao resta mais nada para além da alegria que sentirá no momento.
Tudo tem um preço e depois uma consequência. O preço já estou pagando para que a consequência seja você!
Depois das perdas todas, o que sobra deve ser suficiente pra reinventar nossas mentes e almas. Depois da desistência, uma nova luta por qualquer coisa deve se iniciar pela sobrevivência de nossa própria força. E seguir em frente pode ser isso mesmo, nunca descrer na renovação da vida e dos sonhos. Nunca descrer nos nossos restos bastáveis. Aos pedaços, caminharemos rumo á distância irretratável do passado. Caminharemos pra longe do que fomos pelo direito de sermos melhores agora, pela necessidade de deixar morrer o que não pode mais viver em nós, nem pra nós.
Se você for persistente irá ver que quanto maior a batalha, mais gratificante é a vitória. Ainda que só se possa ver isso depois de tanta guerra, só depois de tanta guerra!
Não gosto de tampas
Tampas de cremes, de pasta de dente, tampas de rosca. Tenho um sério problema com esse tipo de tampas. Me nego a fica rosqueando aquilo. Geralmente, ou quase sempre, com pressa, encaixo errado e preciso recomeçar. Tirar a tampa torta, encaixar na posição correta e, com calma, girar até fechar. Aff! Pra quê? Gosto das tampas que a gente impulsiona e “plic”, abre. Aperta e “plac”, fecha. Tão bom, rápido e fácil!
Mas há aquelas que não tem como substituir. Tem que rosquear. Por diversas vezes não rosqueei a tampa de Toddy. Imagina o que aconteceu, né?! Na tentativa de pegar o pote pela bendita tampa, acabava ficando com ela na mão, vendo o pozinho marrom se espalhar no ar até chegar ao chão.
Eu conheço o processo de fechamento da rosca. Mesmo assim, EU não rosqueei. Eu deixei a tampa solta. Eu assumi o risco de deixá-la solta. EU não terminei o que havia começado. EU...
Agora é preciso que eu pare tudo e recomece.
Quantas vezes sabemos das consequências de não encerrar aquilo que começamos? De deixar processos inacabados, incompletos, “destampados”... Ainda assim, deixamos. Ficamos com raiva das “tampas”, quando, na verdade, a culpa foi nossa por não termos feito o que deveria ser feito. Culpamos o mundo pelo Toddy espalhado no chão da cozinha. Limpamos tudo com a força da raiva. Salvamos o pouco do achocolatado que ficou no pote, então, ao fechá-lo novamente, agredimos a pobre da tampa com tanta força e raiva que talvez ela tranque e não se abra nunca mais.
As roscas continuarão a existir, processos precisarão ser terminados e nós continuaremos aqui – gostando ou não – tentando encerrar tudo aquilo que começamos. Encontrando meios de dar um fim a todas as rocas que tomam nosso precioso tempo.
Ainda estou aprendendo a lidar com as roscas que aparecem na minha vida, mas, hoje em dia, faço questão de rosquear até o fim. Só para não ter que limpar o Toddy espalhado pelo chão.
Pollyanna Guimarães
Cachoeirinha, 5 de janeiro de 2019.
Eu, depois de ti
Depois de ti, meu mundo ficou colorido, mudei minha imagem no espelho, agucei todos os meus sentidos.
Depois de ti, desenvolvi muito a empatia, Julgo bem menos as pessoas, agradeço mais, peço desculpas, digo Bom Dia.
Depois de ti, até me tornei tolerante, reconheço a beleza das pequenas coisas, consigo parar respirar e esperar mais um instante.
Depois de ti, filha,
Dei valor ao meu redor,
Nao perco mais tempo a toa...
Me tornei outra pessoa,
Ando devagar e bem diferente,
Alguém melhor e mais sorridente.
Não é à toa que o caixão é feito sob medida para caber apenas o seu corpo, porque lá não tem espaço para um cofre guardar o seu dinheiro e, muito menos, uma garagem para estacionar seu carro zero ou um closet para guardar suas roupas e calçados de grife.
Nunca, de forma alguma, deixe algo para depois. A Morte não costuma esperar que alguém decida alguma coisa.
Andava dividida entre duas pessoas
Uma delas eu e a outra você
Já não conseguia mais viver apenas por mim
Quando percebi, me esqueci de te esquecer
Já era rotina pensar em nós dois
Mas eu não sabia que o amor era assim
Olhando agora o meu antes e depois
É impossível por você não dizer sim
Cheguei a confundir amor com amizade
A minha vaidade não queria assumir
Que metade de mim era eu te amando
E a outra metade só em você pensando
A imperialização e a imperatividade do instantâneo remove todos oblíquos sentimentos e camufla tudo que parece ser. Suprime, usurpa e esquece de todos antigos sentimentos de quem só se pode colher um dia, tudo aquilo que plantou e semeou.Institucionaliza se a lei pela pratica que é dono e tem propriedade, quem pega primeiro.
