Pollyanna Guimarães

Encontrados 14 pensamentos de Pollyanna Guimarães

Eu vivo achando o que não procuro
e procuro achar o que acho que preciso
Por andar sem rumo vivo perdido,
e me perco do mundo achando estar perdido...

Inserida por profpollyanna

Por que nem tudo é verso, nem tudo é prosa
Mas por mais incerto que seja
Que seja minha
Que seja nossa

Inserida por profpollyanna

A palavra dita encanta, fascina
se desfaz no vento e perde a rima.
A palavra escrita se eterniza
resiste ao tempo e ganha mais vida.

Por que por mais que eu queira
lutar é besteira
quando o que se quer
já não está na prateleira

Inserida por profpollyanna

Me acho no passo
em meio ao compasso
Entre pulos e passos
eu dou mais um salto

Por muitos caminhos
por mim percorridos
Procuro um cantinho
passinho por passinho!

Inserida por profpollyanna

Nem tudo na vida tem preço
Alguns eu conquisto
Outros eu ganho
Ganho porque mereço!

Inserida por profpollyanna

Não é que eu sempre veja o lado bom das coisas,
é que eu realmente acredito que tudo sempre vai dar certo!

Inserida por profpollyanna

- Tudo que é bom
transformo em verso.
- E o que é ruim?
- Deixo virar resto!

Inserida por profpollyanna

Então o dia se vai
com gostinho de quero mais
E logo a noite vem
prometendo muito mais também!

Inserida por profpollyanna

A vida
Então a vida se apresenta, inteira e verdadeira. De boa, bem boba, de brincadeira.
Então brincamos, brindamos, dançamos. Pulamos de fase, de base, de idade.
Andamos na onda, por conta, de bamba. E o tempo passa, se arrasta e acaba.
E nós?
Nascemos? Sobrevivemos? Acabamos?
Pensamos ter tempo e meios de ao menos vivermos para sonhar e realizar.
Mas perdemos tempo, chances e anseios, por medos tolos cheios de receios que matam o que somos e nos tornam insatisfeitos.
Andar de mãos dadas, sentar na calçada, sorrir para o nada, não custa nada!
Vivemos tentando achar o perfeito e manter as aparências a qualquer preço.
Por uma mania que nunca termina de mostrar para os outros uma vida vazia.
Quando o dia termina e a luz se apaga o travesseiro ajuda a apagar toda a mágoa, imaginando como seria essa vida vazia sendo preenchida em todas as áreas.
Em meio aos sonhos a realidade se vai, dando espaço para o que nos atrai.
Perdendo o medo e esquecendo o perfeito, apenas querendo o que nos é de direito.
Acordar e vencer! – Eu pago pra ver.
Se no amanhecer à preguiça ceder.
Mais um dia começa, alerta e com pressa.
E o medo retorna, com força e desola.
Por dentro a esperança, enrolada em lembranças, apenas descansa.
Esperando a hora de sair mundo a fora e assumir liderança.
Vamos lá! Mete banca! Mostre quem manda!
Guie os passos dessa corda bamba!
A vida é assim: medos enormes e sonhos sem fim.
Se deixe levar pelo simples sonhar.
Não perca mais tempo, viva o inteiro, chega de meios e desculpas a dar.
Seja feliz, suave e pleno.
Que a vida é anseio e o mundo é pequeno!

Inserida por profpollyanna

Te amar me faz tão bem
que eu só posso amar também!

Inserida por profpollyanna

O Medo é o freio da vida

Inserida por profpollyanna

É normal ter medo. Eu diria até que é bom. O Medo é o freio da vida. É ele que impede que nos lancemos ladeira abaixo sem proteção, sem planejamento, sem noção. É ele que nos faz pensar antes de agir. Que nos faz abrir os olhos e mirar em novos objetivos.
Que este medo do novo nos ajude a olhar para frente com cautela, mas que não tenha poder de consumir nossas mentes e paralisar nossas mãos.

Inserida por profpollyanna

Não gosto de tampas

Tampas de cremes, de pasta de dente, tampas de rosca. Tenho um sério problema com esse tipo de tampas. Me nego a fica rosqueando aquilo. Geralmente, ou quase sempre, com pressa, encaixo errado e preciso recomeçar. Tirar a tampa torta, encaixar na posição correta e, com calma, girar até fechar. Aff! Pra quê? Gosto das tampas que a gente impulsiona e “plic”, abre. Aperta e “plac”, fecha. Tão bom, rápido e fácil!
Mas há aquelas que não tem como substituir. Tem que rosquear. Por diversas vezes não rosqueei a tampa de Toddy. Imagina o que aconteceu, né?! Na tentativa de pegar o pote pela bendita tampa, acabava ficando com ela na mão, vendo o pozinho marrom se espalhar no ar até chegar ao chão.
Eu conheço o processo de fechamento da rosca. Mesmo assim, EU não rosqueei. Eu deixei a tampa solta. Eu assumi o risco de deixá-la solta. EU não terminei o que havia começado. EU...
Agora é preciso que eu pare tudo e recomece.
Quantas vezes sabemos das consequências de não encerrar aquilo que começamos? De deixar processos inacabados, incompletos, “destampados”... Ainda assim, deixamos. Ficamos com raiva das “tampas”, quando, na verdade, a culpa foi nossa por não termos feito o que deveria ser feito. Culpamos o mundo pelo Toddy espalhado no chão da cozinha. Limpamos tudo com a força da raiva. Salvamos o pouco do achocolatado que ficou no pote, então, ao fechá-lo novamente, agredimos a pobre da tampa com tanta força e raiva que talvez ela tranque e não se abra nunca mais.
As roscas continuarão a existir, processos precisarão ser terminados e nós continuaremos aqui – gostando ou não – tentando encerrar tudo aquilo que começamos. Encontrando meios de dar um fim a todas as rocas que tomam nosso precioso tempo.
Ainda estou aprendendo a lidar com as roscas que aparecem na minha vida, mas, hoje em dia, faço questão de rosquear até o fim. Só para não ter que limpar o Toddy espalhado pelo chão.

Pollyanna Guimarães
Cachoeirinha, 5 de janeiro de 2019.

Inserida por profpollyanna