Coleção pessoal de Babiw

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Só se permita voar quando tiver certeza que pode suportar a dor da queda.

Não desperdiço o que sobra, nem lamento o que falta. Guardo o essencial, acendo uma vela de gratidão, faço uma prece de proteção, e isso é tudo. Estar conectada não se trata de receber o que quero, mas sim de aceitar o que me cabe. Quando compreendo o destino respeito o universo, e ele retribui.

A desistência foi uma morte lenta, porém, não havia outra forma de morrer - e morrer era necessário.

Eu vou me encher de tudo que eu puder, assim não sobra espaço pra sentir algo faltando.

Manter uma distância segura do sentimentalismo tem me mantido acordada, e só eu sei da profundidade do meu sono.

Não alcanço a plenitude, mas me afirmo a cada passo.

Eu não sei até que ponto, aonde paramos e pra onde estávamos indo, como naquela frase que você perdeu o sentido, mas eu perdi muito antes quando deixei de saber até que vírgula e se haveria reticências. A questão não era mais permitir que as palavras fluíssem livres, a partir de algum momento eu precisei apenas das palavras certas - Que não fluíram. Não fluímos.

Mais um quase pra minha coleção de nuncas.

Para renascer, me permito morrer um pouco. Minha relação com a vida é livre, não perpétua.

Enquanto alguns planejam viajar, outros buscam transcender. Minha mente chega onde os aviões não alcançam e se lugares são só lugares eu prefiro permanecer nos meus.

Não encaro a ilusão com esperança, é muito sonho pra pouca vida.

Eu só quero a liberdade da minha própria instabilidade, e isso nem chega a ser um defeito mas te deixa inseguro por ser socialmente inaceitável que alguém seja tão livre ao ponto de não precisar ser aceito pra tentar ser feliz, porque é isso que a gente faz, a gente tenta. A felicidade é algo que a gente tenta, mas muita pouca gente consegue.

Nem ajuda, nem sorte. Quero força. Luto sabendo que nessa vida é eu por mim, e Deus por todos, imparcial, sejamos justos, porque se trata apenas de outra guerra no mundo, e ninguém é especial. Nem amigos nem amores. Quero fé. Já sei correr sozinha, na solitude do equilíbrio de ser só minha, sem compania pra ensinar nem pra aprender porque só me engano pelos outros, e é suícidio depender. Nem pra depois nem pra mais tarde. Que seja agora. porque a vida é curta e não perco tempo fazendo malas. Nem certo nem errado. Só peço que seja real. Porque muito do meu passado foi mentira, e o resto eu me lembro muito mal.

Tem que dar atenção, assistência, amor incondicional e perdoar as merdas que eles fazem, no tapete novo da sala ou em algum porre na madrugada de sábado. É compromisso, dedicação, relação, constância, cuidado. Namorar e ter cachorro implicam quase as mesmas coisas. As mesmas coisas que eu não quero. Eu posso até amar a yorkshire da minha vizinha, mas amo lá na casa dela, depois eu volto pro meu tapete limpo e pronto.

Encontre o amor em algo que volte. Porque se existem finais felizes. Os fins, nunca serão.

Eu me enrolo no refrão, porque é mesmo sempre no meio de tudo que as coisas se perdem.

Nada definitivo, mas, de quantos lugares nós vamos embora sem saber que talvez nunca mais voltaremos?

Me disseram que eu só encontraria a felicidade em mim mesma mas, então, ele era o meu espelho.

Existem momentos na vida que é melhor ficar em silêncio, porque a resposta perfeita seria um palavrão!

Depois das perdas todas, o que sobra deve ser suficiente pra reinventar nossas mentes e almas. Depois da desistência, uma nova luta por qualquer coisa deve se iniciar pela sobrevivência de nossa própria força. E seguir em frente pode ser isso mesmo, nunca descrer na renovação da vida e dos sonhos. Nunca descrer nos nossos restos bastáveis. Aos pedaços, caminharemos rumo á distância irretratável do passado. Caminharemos pra longe do que fomos pelo direito de sermos melhores agora, pela necessidade de deixar morrer o que não pode mais viver em nós, nem pra nós.