Demente
Conspiração
Conspiração da
Minha mente
Demente
Vem inconsciente
Domina e me fascina
Coração de menina
Inocente
Vem ardente
Domina minha sina
Os meus anseios
A alguém
Os meus delírios
A além
Os meus desejos
A aquém
Os meus devaneios
A ninguém
Sanidade
Como é saudável
Tê-la
Quando não
Estou louco
Lembro-me de todos
Os problemas
Loucura
Como é formidável
Vivê-la
Quando não
Estou são
Esqueço-me de todos
Os dilemas
Jeazi Pinheiro in "O Último Poema".
Demente
Diante do mar
a repousar…
as ondas no seu vai e vem… vaivém…
gaivotas pelo ar a voar…
Gosto de lugares tranquilos
Onde posso o tempo devagar passar.
Fujo do mar de pessoas.
Gosto de ficar à toa…
No silêncio e na solidão
Escuto a voz que de mim ressoa…
Gosto de me esvaziar.
Deixar leve meu coração.
Limpo a mente… Demente.
A ordem surge do meio do caos.
Em cada curva da estrada
caem por terra pensamentos de guerra.
Não sei
Sinceramente, nao sei
Não sei o que sinto nem o que penso
Uma confusão demente na minha tão grande cabeça
O tempo passa e tudo muda
Na razão da estrutura, a vida continua
E a confusão me tortura
Sera que um dia, issto passará
Só se vê, quando tempo padecer
CONVERSA
– Eita negro!
quem foi que disse
que a gente não é gente?
quem foi esse demente,
se tem olhos não vê...
– Que foi que fizeste mano
pra tanto falar assim?
– Plantei os canaviais do nordeste
– E tu, mano, o que fizeste?
Eu plantei algodão
nos campos do sul
pros homens de sangue azul
que pagavam o meu trabalho
com surra de cipó-pau.
– Basta, mano,
pra eu não chorar,
E tu, Ana,
Conta-me tua vida,
Na senzala, no terreiro
– Eu...
cantei embolada,
pra sinhá dormir,
fiz tranças nela,
pra sinhá sair,
tomando cachaça,
servi de amor,
dancei no terreiro,
pra sinhozinho,
apanhei surras grandes,
sem mal eu fazer.
Eita! quanta coisa
tu tens pra contar...
não conta mais nada,
pra eu não chorar –
E tu, Manoel,
que andaste a fazer
– Eu sempre fui malandro
Ó tia Maria,
gostava de terreiro,
como ninguém,
subi para o morro,
fiz sambas bonitos,
conquistei as mulatas
bonitas de lá...
Eita negro!
– Quem foi que disse
que a gente não é gente?
Quem foi esse demente,
se tem olhos não vê.
Não fui preparado para viver nesse mundo de demente
Mas sou obrigado, sou desafiado... Então sigo em frente
Experimento cada passo em um caminho no deserto
que me desperta a sede;
Depois de acordar, tropeço em meus pecados em não voltar
pelo mesmo caminho do avesso;
Eu sei que sou exagerado, tem quem acredita que sou muito dramático
E eu tenho certeza de que sou um eterno apaixonado!
Insanidade coletiva
Para não serem diferentes, amente demente com orgulho e vaidade, sobressai. Infelizmente apureza perde o valor;e para ser "Um igual, A insanidade solta as algemas
E segue a manada...
Seja sempre você: seguindo os valores
Verdadeiros da sua consciência.
O Oxe vem do Oxente
e o nordestino fala bem
abestalhado é demente
e o cabra lezo também
se chamar de pé rapado
é um sujeito arrumado
que no bolso nada tem.
O que é alienado? Gente que perdeu a razão; demente, então: Se você continuar deixando se levar por políticos corruptos e seus seguidores, você acabara assim, ALIENADO!!!
Amor não demente
Amor fora da lei
Amor sem regras
Amor que já não sei
Amor que virá tarefa
Amor pra vida toda
Amor pra se viver
Amor tipo terno
Amor pra ser eterno
Amor não se julga
Amor não se vê
Amor não anula
Amor se sente
Amor tem carinho
Amor que não é demente
Vou desvencilhando aquela dor demente,
É semente, aperto bom sem sabor
É cor de horror
É dor, horrível.
Frio sem gelo é fogo sem fumaça.
Amor de sibila
Ultrapassa o tempo entre os tempos.
E em ti entrego-me
E me escondo em teu coração de carrara.
“” As vezes sou teu
Quase sempre
As vezes escuto o coração
Demente
E assim as vezes
Sinto como se fosses minha
Para sempre...””
na perdição dos pensamentos confusos, na loucura da imaginação demente, meio e lá sem saber onde chegar, caindo aqui e ali sem saber onde ir, inebriado de horror, fez-se o louvor, quando esqueci de mim.
Por trás do pinheiro brilha prateada e sempre, nem lambada nem demente, a lua dança entre as nuvens dependurada em nada.
Um sacerdote demente é fruto de uma geração pobre, egoísta e pecaminosa, em cujos berços prevalecem ainda o descaso pela educação e pelo amor ao próximo.
