Jeazi Pinheiro Souza

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⁠Mensageiros!

Quem nunca quis
aceitar em deleito
Uma Mensagem
avinda da Infinita paz
Para dizer que na vida
a natureza faz
Um Fim
Fenomenalmente Perfeito?

Quem sem medo
por dentro do peito,
Em desentranhas
disse uma mensagem:

“A vida é curta
— é só uma passagem?”
“A vida é breve
— é o seu próprio leito?”

Uma Mensagem Obscura
avém da sorte

De quem viver
até perguntar-se:
“Quem sou?”
“de onde vim?”
“Qual meu fim?”
“para onde vou?”

Uma Mensagem Oriunda
da Eterna Escuridão
Avém dizer ao mundo:
"Todos Morrerão.”

Quem nunca foi
Um Mensageiro da Morte?

Jeazi Pinheiro, "Mensageiros" in "O Último Poema".

Inserida por JeaziPinheiro

⁠A Dor Da Vida
A ânsia pela vida
Eterna é contínua
E as lutas para não
Morrer são constantes
Na ganância que domina
Seus mais
Velhos mistérios
Sempre estou
Perdendo resquícios
Para alguns
Delírios amantes
Agora que
Conquistei a sina
Dos meus mais
Novos impérios
Sou majestoso
Nesse meu
Eterno caminho
Vencendo os pesadelos
Do meu
Próprio destino
Antes da
Minha
Existência
Havia uma
Grande magia
Sem lembranças
Do que era
Sem sonhos
Sem dores
Sem alegria
Se enquanto
Eu não existia
Eu não sofria
Antes de ter
Nascido
Viverei para
Realmente esperar
A eterna Morte e me livrar
Desse sofrimento
Perdido

Jeazi Pinheiro, "A Dor Da Vida" in "Último Poema"

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Dor

Por que não aceitas a tua dor
Como direito,
Tentando fugir do vazio
Da existência
Se a saudade
É sempre a futura
Experiência,
Que vem chegando te doendo
No peito?

Por que queres procrastinar
O conceito
Da tua solidão,
Se somente há emergência
Nua à tua
Involuntária insurgência
Crua, que só a Morte vencerá
No teu leito?

Despojado ao medo
Da grande lista
De ritos mitológicos
À tua essência,
Apela-te à egéria
Simbologia mista.

Ser humano da moralidade
Individualista!
Procuras apenas esconder
A iminência
Dor da tua depressiva
Solidão moralista!

Jeazi Pinheiro, "Dor" in "O Último Poema".

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Ser Mortal
A cada tempo
Que para vivo a pensar
Sobre o tudo e o nada
E já fico observando
O que está
Nessa minha idade
Simplesmente acontecendo

A cada tempo
Que passa
Mais consigo desacreditar
Em certezas alheias
De que tudo está sempre acabando
Mas que sou eu
Quem na realidade
Está Eternamente Morrendo

Jeazi Pinheiro, "Ser Mortal" in "O Último Poema".

Inserida por JeaziPinheiro

⁠O Epitáfio

Servindo a vida,
desentendia os mundos
imundos,
Nesta profunda viagem
Frustrada!
Crescia,
renascendo em segundos,
Aprendendo sobre
“O Tudo e o Nada”!

Partindo,
desejarei estar pronto
Nesta estação universal
para desaparecer,
Aceitando
o meu eterno encontro
Com a minha paz
sem enlouquecer!

Na minha lápide
ficará escrito assim:
“O meu túmulo será doado
a alguém,
Sem que ninguém
se importe a quem,

Porém, doado
a outro corpo ocioso,
Para que seja eu,
Eternamente Virtuoso,
Quando meu túmulo
não mais servir para mim...”

Jeazi Pinheiro, "O Epitáfio" in "O Último Poema".

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Minha Sina

Nas profundezas
dos meus íntimos momentos
Poéticos, oriundos
das belas poesias universais,
Compostos nos versos
dos meus poemas autorais,
Rumo navegando ao mar
dos meus pensamentos!

Sigo rimando minhas céticas
decassílabas surreais:

“Quem retornou à vida
após ter morrido,
Ou se lembrou, de outra,
após ter nascido,
Nessa nau de reencarnações
consubstanciais?”

Nas densas ondas
da minha imaginação aberta,
Sob a frugal veracidade sina,
vivo um poeta,
Consciente da brevidade
da minha estadia
A bordo da incondicional
resistente anomalia
Existencial entre meu passado
e meu futuro!
Meu destino é a
Morte…
A Vida é meu Porto Seguro…

Jeazi Pinheiro, "Minha Sina" in "O Último Poema".

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Aceitação

Minha vida doer-me-á
Sem a prantear!

A esperança na promessa
É infinda,
E que a ninguém,
Jamais,
Chegou ainda,
Fez-me aceitar meu pranto
Sem o soluçar!

Minha sina aceitá-la-ei
Sem me angustiar!

A tristeza serena
Com a alegria linda
Na dança dos passos
É sempre bem-vinda
A que sai de mansinho
Sem se lastimar!

Minha paz
Aceitar-me-ei,
É o meu eterno fim…

Vaidoso
É o pensamento delirante,
Que me diz:
" é porque nunca amaste
Que és um infeliz..."
... Felicidade..
Dir-me-ás quem já amou,
Ou é vaidade pura,
Que minha mente aceitou
Em dissimular a dor,
Que está dentro de mim?

Jeazi Pinheiro, "Aceitação" in "O Último Poema".

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Sem explicação

Tentar descrever
O inexplicável
Com tantas loucuras
E alegrias
É como querer excitar
O inexorável
Com loucas ternuras
E fantasias!

Alguém loucamente afirmou
Que era “zeus”,
Com a mitologia gloriosa
Do indubitável?
Com o bom senso comum
Ao imaginável,
Alguém ainda tenta afirmar
Que é “deus”!

Quem exemplificou o “uno”
Ao multiplicável?
Quem especificou que a evolução
É adaptável?
Quem citou
A “precedência sobre a essência”?

Tentando explicar
A própria existência,
Um homem
É insanamente incrível,
Querendo compreender
O inexaurível!

Jeazi Pinheiro, "O Inexaurível" in "O Último Poema".

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Oração

Senhora Dona Morte!
A Ti confesso!

Nesta vida de vontades
que me deixa louco
Todo desejo do mundo
para mim é pouco.
Retira de mim toda ânsia,
é o que te peço.

Solícito, como um solitário
antropo oco,
Silenciosamente
a solitude me conforta!

Dona Morte!
sou um solilóquio moco!
Seja a Perene Guardiã
na minha porta.

Com a fenomenal
Áurea Oriunda
Da Tua Obscura Fonte
mais Profunda
Cubra meu pranto vazio,
e o resto afasta...

Deixa sair toda a utopia
do meu desatino.

Nasci só e Morrerei só
— é meu destino!

Expulsa todo prazer
que não me basta.

Jeazi Pinheiro, “Oração” in "O Último Poema".

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Eu existencial

Vivendo e aprendendo
Com a vida ensinada,
Sei um pouco de tudo...
Sou um pouco do nada...

Porém, em nada creio...
Nem em tudo confio...
Escrevendo, sempre anseio...
Lendo então, desconfio...

Vivo bem sem crença sim,
Que nem delirando estou...
Sem importar para mim
Quem ainda está... Não sou!

Ninguém me impõe conselhos
Sobre velhos mistérios,
A prostrar-me de joelhos
Sob novos impérios.

Mas, minha paz me convém,
Sem alguém ou deus algum…
Nem do mal – nem do bem...
Pois não há, no além... Nenhum!

Também, nem há alma
Em mim... Nem me acalma
Enfim: deuses,
Anjos ou demônios!

Tão bem, que me defina:
Dopamina e serotonina,
Na reação hormonal
Dos meus neurônios!

Apenas a Morte confina
Toda força que domina
Minha natureza sina
Eterna que me fascina!

Jeazi Pinheiro, "Eu Existencial" in "O Último Poema".

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Quem sou

Sou alguém
Sem lembranças de onde veio,
Como a outrem
Tem saudades para onde ir.
Sou alguém
Sem sonhar o próprio meio,
Como a outrem
Tem dificuldades em dormir.

Como o sol se pondo
E nascendo a um novo dia,
Morro a cada instante
Como a um entardecer!
Como o espetáculo
De uma nova magia,
Renasço a todo tempo
Como um alvorecer!

Mesmo outrem como a mim
Que trilha
Superando tristezas
E que alegremente diz:
Sou também assim,
Simplesmente feliz!

Sou a outra estrela distante
Que brilha!
Sou a mais bela poesia,
Sem querer.
Sou um outrem...
Alguém como você!

Jeazi Pinheiro "Quem Sou" in "O Último Poema".

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Algo, o Eterno e o Nada

Tudo existe.
Eu existo.
Algo existe.

Tudo no mundo
Que é de mais moderno
Que não se alimenta de algo
Não resiste,
Pois o Nada,
Jamais será Eterno.

Algo precisa
De alguma coisa
Para continuar
Sempre existindo,
Como a Eterna Morte
Com os sonhos na vida,
Para permanecer
Sempre dormindo.

O eterno como o tudo
existencialmente taxado
E por muitos,
Consubstancialmente adorado,
De nada precisou,
Pois nenhum jamais existiu.

A vida eterna
É a maior ganância
Do homem vil,
Que faz do nada,
Essencialmente algo,
Para se sentir sempre
Eternizado.

Jeazi Pinheiro "Algo, o Eterno e o Nada", in O Último Poema".

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Amor Vencido

Vício desse amor!
Requinte de ternura
teatral
no seio da vida instável,
Gíria fulcral
da ânsia inesgotável,
Infâmia surreal
ou sensível loucura?

Energia astral
da emoção aceitável
Na mente de desejos,
abstrato puro
Da indulgência
ou deleite inseguro
Da intuição humana
ao inexplicável?

Nobreza plantada
no palco da fantasia
Sedutora ou rica colheita
da cortesia
Indivisível do ser
ao adaptável?

Éteros mortais!
O que dirão da antropia
se temem o Obscuro?
Quem responderia
À sua dor: ─
A Morte Vence
esse amor insaciável?

Jeazi Pinheiro, "Amor Vencido" in "O Último Poema".

Inserida por JeaziPinheiro

A Chama da Sabedoria

“Tomar a Morte
como Conselheira”,

Fez-me um homem
mais presente,
Fez-me humanamente
consciente,
Fez-me da atitude
uma boa maneira!

Aceitar a minha
mortalidade,

Fez-me da Vida
uma guerreira,
Fez-me da esperança
uma herdeira,
Fez-me da lembrança
uma saudade!

Esse fogo queimando-me
o coração
É a efêmera chama
da paixão
Batendo-me no peito
todo dia.

Esse fogo queimando-me
a mente
É a fanal chama
permanente
Ascendendo-me
com a sabedoria!

Jeazi Pinheiro, in “O Último Poema”

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Conspiração

Conspiração da­­­
Minha mente
Demente
Vem inconsciente
Domina e me fascina
Coração de menina
Inocente
Vem ardente
Domina minha sina

Os meus anseios
A alguém
Os meus delírios
A além
Os meus desejos
A aquém
Os meus devaneios
A ninguém


Sanidade
Como é saudável
Tê-la
Quando não
Estou louco
Lembro-me de todos
Os problemas

Loucura
Como é formidável
Vivê-la
Quando não
Estou são
Esqueço-me de todos
Os dilemas

Jeazi Pinheiro in "O Último Poema".

Inserida por JeaziPinheiro

⁠A Morte Eterna

Nebulosa é a lembrança
temorosa sim,
Na insana utopia
do pensamento fugaz.
Funesto é o esquecimento
da memória assaz
Do antes e o depois – é o início
e é o fim.

Faminta é a desilusão
da natureza voraz
Na fantasia da alegria exuberante
que externa
O excêntrico desejo conflitante
da interna
Busca pela felicidade
– é a guerra que jaz!

Jazida no âmago da deletéria
matéria erudita
E suscitada no pranto da segura
jornada infinita
– É a maior sorte esperançosa
de um homem forte!

É a absoluta obscuridade
fenomenal que acalma
Todo desespero
da disputa infernal pela alma
Passada e futura
– é a Eterna Morte!

Jeazi Pinheiro, in “O Último Poema”.

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Só

Sou só
Somente
Sozinho
Solícito
Solitário
E solilóquio
Mas
Nunca
Jamais
Na solidão

Entre
O ortodoxo
E o heterodoxo
Sou um
Enigma
De uma religião
Entre
O complexo
E o perplexo
Sou um
Paradigma
De uma ilusão

Sou só
Como o sol

Tão distante
Quase um quatrilhão
De quilômetros
De outro ser
Estrelário

Sou só
Nesse corredor
Estacionário

Viajando sozinho
Nas vias deletérias
Do fim

Disputando no caminho
Meu destino
Com as bactérias
Enquanto
Meus germes
Em mim
Que tanto abomino
Entre todas
As matérias
Transam nesse
Meu corpo hospitalário

Sou amor sedentário
Como um oceano
Sou um ser imaginário
Sou tão insano

Sou só um
Ser humano

Jeazi Pinheiro, in “O Último Poema”.

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Desamores

Li teu diário
de “amores delirantes”!

Também não fui para ti
a felicidade...
Fui mais outro alívio
às tuas dores angustiantes,
Furtivas sensações
de um amor de verdade!

Fui paixão repetida
de teus antigos amantes
Descendo correntezas
requintadas de magias,
Águas passadas
em leitos ofegantes
Regressadas em pulsões
de nostalgias!

O nosso amor também
acabou em fantasias
Transbordantes
de efêmeras alegrias...
— sou resquício
Dos teus sonhos infantis...

Dos teus traumas
dilemáticos recalcados
Agora sou vontade
e desejos insaciados
— sou página virada
do teu “livro infeliz”!

Jeazi Pinheiro, in “O Último Poema”.

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Sonho Louco

Dormindo provei de um doce
beijo teu,
Tocando teus lábios numa
cena de ternura
Como se estivéssemos
num palco de loucura,
Depois de encontrar
num sonho meu!

Sentindo tua face
límpida e pura,
Meu olhar sereno
estremeceu
Depois que tua pele cheirosa
amoleceu
O semblante de minha
fisionomia dura!

A espuma
da minha saliva pouca
Emudeceu toda a tua
abóbada oca
Depois que toquei
no teu íntimo céu...

Ouvindo o roufenho som
"sabor de mel"
Eclodir baixinho
da tua voz louca!
Sonhando te encontrei
e beijei a tua boca!

Jeazi Pinheiro, in “O Último Poema”.

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Menino de rua

Uma águia
Trocando o bico a garrido
Além da alta montanha
O reclama,
Esperando sozinha,
Sem alarido,
Aquém seu instinto
O proclama.

Alguém pedindo a outrem
Um ouvido
Sussurra sobre o ombro
Um problema,
Tentando sozinho,
Sem ter um abrigo,
Por um diálogo,
Para esquecer
Um dilema.

Como aliviar as dores
Na solicitude
Dos passos da vida,
Se em atitude,
Uma criança
Quer mais
Que um abraço?

Na escuridão de um rua
Sozinho,
Um andarilho,
Menino sem ninho,
Como a solidão
De um grande pássaro!

Jeazi Pinheiro, in “O Último Poema”.

Inserida por JeaziPinheiro

⁠⁠Infelicidade

Um outrem pedindo ajuda
sem erguer a mão,
Emite toda sua angústia reprimida.
Serenamente
é outra pessoa sofrida,
E sorridente,
em seu estado de lassidão

Mau-estar ou bem-estar comum de sofridao?
É o "Auter-Ego e o Amor-Fati" — é a Vida!
É uma ampulheta
de sangue — uma ferida
Sicatrizada com o amor
e a aceitação.

Esse amor que satisfaz
a quem interessa
Aceitar a promessa
Procrastinadora dessa tal felicidade...

Uma criança que não sofre tanta realidade:
"Às vezes, nos alheios mundo que percorro,
Um adulto rindo,
É um infeliz pedindo socorro!

Jeazi Pinheiro, in "O Último Poema"

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Mulheres

Esse amor de mulher!
Seleção natural
Da cortesia feminina
Sem batom!
A singela melodia
Do bom som
Da voz que irradia
Todo dia
Como especial!

Mulher!
Não corra!
Para que andar depressa?
A sensualidade
É desfilar,
Nesse dom
De manter na memória
O bom tom
Do caminhar,
Que esse charme interessa!

Sempre sorrindo,
Avante!
Sem a gargalhada
Dessa risada
Que só deixa atrapalhada
A bela expressão de paz,
Extirpada pela dor…

Ah! Mulher!
Resgata essa energia
Que agita
A postura desse oposto
Que ainda acredita
Nessa imaculada fantasia
Desse amor!

Jeazi Pinheiro, in “O Último Poema”.

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Mendigo

Um brilho no olhar reluz
O gemido
Que alguém conduz fazendo
Um pedido,
Tentando suprir
Os que a vida consomem
Na grande carência existente
De um homem.

Andando e catando
O próprio alimento,
Respirando odores
Do próprio excremento,
Criam escudos na pele
Ao relento
Depois das feridas saradas
Ao vento.

Nos horrores da sobrevivência
Humana,
São doutores da experiência
Insana
Insurgida aos preceitos
Da vida.
Na grande cidade
Mais querida...
Na idade racial
Da humanidade...
Ser um mendigo
É identidade!

Jeazi Pinheiro, in “O Último Poema”.

Inserida por JeaziPinheiro

⁠Poesia

A poesia está lá
Em cima...
A poesia está cá
Em baixo...
Há poesia universal,
Sem rima...
Há poesia telúrica,
Que não acho…

É o homem quem
Escreve o poema?!
E quem o define,
Tem a mente aberta?!
E o que o consome,
É a poesia ou o tema?!
E encontrá-la,
É dom de um poeta?!

Mantida no obscuro
De um pensamento,
A poesia universal está
Em cada ser:
No ouvir e falar;
No ver ou não ver!

A poesia telúrica
É a arte em nós,
Suavemente eclodindo
Em uma voz,
Declamando-a, liberta
Ao vento!

Jeazi Pinheiro, in “O Último Poema”.

Inserida por JeaziPinheiro

⁠A arte não reprime as pulsões nem repreende as paixões exprimidas por um artista. Em Justaposição, semelhantemente observável em diferentes continentes, em qualquer momento de seu estado emocional, jamais um artista se deixa fragmentar em predominância pela inveja, ciúme ou ganância, pois se autosobrepõe ao universo sem disputa alguma para com outro artista, arte, ou outra pessoa qualquer em estado de sublimação.

Inserida por JeaziPinheiro