Declaração de Amor para Casados
Mas agora são casados, não pode ficar sem dormir 7 dias da semana, antes era apenas uma noite ou outra.
Legal mesmo é sermos amigos, amantes e casados e estar no meio da nossa alcateia. Brincamos, deitamos todos juntos para assistir televisão e uivamos juntos. Isso mesmo, uivamos. Quando imitamos um cão uivando, nossa border collie, a Blue, vem uivar junto de nós. A Gal, uma whippet, dorme a sono solto. Harmonia. Presentes de Deus.
Papa proíbe ordenação a Padre; a homens CASADOS…
Não consigo entender, ó Papa Chico;
Esse teu mau proibir, a um ser casado;
Quando tal fez, talvez em teu papado;
Com o vosso anunciar tão bonito!
Que foi: que jamais cá o homem separe;
Quem Deus Uniu nesse anunciar;
Por esse anunciar, Ser Um tornar;
Logo ser bom, que a igreja em tal repare:
Que não há qualquer errar no bom casar;
Mas sim, só nele existe A De Deus, Bênção!
Pela linda união de Suas Almas…
Daí, eu não entender, teu rejeitar;
Que nada mais era que a um teu Cristão;
Deixares a todos, mostrar as palmas.
Com mágoa por ti;
Quando me dizes, que após estes 37 [que tão rapidamente passaram] anitos da nossa vida de casados; cada vez gostas mais de mim; nada mais me resta que isto, TE dedicar:
QUE ALEGRIA, me DÁS com tal dizer…
Que alegria me dás, com tal dizer;
Ó minha ROSA LINDA e Linda AMADA;
Pois para mim esse teu parecer;
É um dobrar desta vida, a mim dada!
É dobrar, pelo que dizes que sou;
É dobrar, pela tua em mim tão tida;
Porque essa, que tanto de mim gostou;
É toda a boa essência desta vida!
Que bom é cá viver, com tal sentir;
E que melhor é tal de ti escutar;
Por tão feliz me pôr, teu bom dizer!...
Que meu olhar faz marejar, por sorrir;
Contente, por ver em Ti tal gostar;
Que me dá toda a razão de viver.
Amo-te minha PEQUENINA!!!!
O nosso 37º ANIVERSÁRIO de casados, é JÁ amanhã!!!!!!!!!!!!
Posto tal, em verso; a todos vou deixar dicas para que em harmonia, lá tod@s possais vir [como é meu DESEJAR] a chegar!
QUE todos os CASAIS, CHEGUEM [aos como nós, 37 anos de casados] JUNTINHOS!
Haja em nós, o BONITO respeitar;
Que o resto, mui depressa passará;
Por esse respeitar, chamado AMAR;
Ter FORÇA, que NINGUÉM; separará!
AMAI-VOS, nossos ricos Amiguinhos;
Como a todos MANDA O bonito AMAR;
Pois caso, O façais, ficareis JUNTINHOS;
Por ninguém, conseguir; TAL matar!
Nem nós, nem a má morte O matará;
Por NELE haver força que O CRIADOR;
Em TAL, IMPLANTOU para; a nós JUNTAR!...
Num TAL UM, que a tudo ultrapassará;
Devido a TODA a força INTERIOR;
Que existe EM nesse DELE, em nós estar.
Com o CARINHO, desse AMAR, a tod@s desejamos, o nosso de amanhã FESTEJAR!
Eu olho pela janela. Vejo as crianças bricarem, os jovens passearem, os casados criarem suas famílias. Vejo as pessoas partirem. Chegarem. Vejo os passarinhos cantarem, no verão voar. O inverno chegar. Mas continuo na janela vendo a vida passar...
Todos podem precisar buscar cura emocional, casados, divorciados e solteiros. Não é o seu status que faz você imune de decepções!
Namorados apaixonados, ao luar, olham para o único lado da lua, casados, vão conhecer a outra face da moeda.
Como eu queria ser jovem novamente! Os amigos da minha idade já estão todos casados e com filhos. Se esse é o rumo natural das coisas, não sei onde vou parar. Sempre preferi andar mal acompanhado do que sozinho, mas, até as más companhias viraram pais de família... isso me faz pensar que eu era o pior dentre as más companhias!
Brindemos a uma feliz vida de casados
Pedi à vida que que me desse uma nova oportunidade de encontrar o amor, pedi a vida que meus sonhos se tornarem realidade, pedi a vida que me desse pelo menos dois rebentos e um homem que me faça tão feliz.
Pensei com calma nas características da pessoa que eu queria compartilhar minha vida para sempre, escolhi a dedo todas as qualidades, algumas não dignas de mim, eu não me conformava em ficar sozinha, já estava na profissão errada, já tinha perdido a calma para a vida amorosa, eu que sempre amei de verdade.
Pois é amor, a distração do meu coração entende. Por muitas vezes não me apaixonei pelos homens com quem eu estava e sim pela fantasia que tinha a seu respeito, uma vontade de dar certo, com várias boas razões para ser assim.
Eu soube que era ele assim que o vi pessoalmente, eu gostaria muito de aprender todas essas coisas sobre o amor, não escondia de ninguém que não me sentia à vontade sozinha, aceitei os fatos com entendimento, porém discursava o inverso, tinha o discurso autossuficiente.
Sempre senti que ele não me aceitava do jeito que eu era, ele sempre falava em tom de pesar, porém o laço que nos une é forte e verdadeiro, numa hora felicidades e risadas, noutras, esporros e desentendimentos, como tem que ser.
Uma das coisas que eu não gostava era o fato dele me tratar como autoridade, parecia o tempo todo diminuído, tentei achar justificativas para isso, mas não consegui.
Ele prometera a si mesmo nunca mais se envolver com ninguém, tinha sofrido decepções graves, abandonado no altar, então se entregar ao amor não aconteceria tão cedo. Eu o amava e nunca senti por ninguém o que sentia por ele, então o coração foi mandando no corpo inteiro e de forma racional, amorosa e diplomática fomos nos entregando.
Nenhum rancor nos envolveu, nenhuma tristeza tomou conta, nossos “baixos” eram normais de qualquer casal, nossos “altos” era incrivelmente felizes.
Estou certa disso! De que seremos felizes na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, sem a “inevitável” separação, sem o “adeus” e sem o “te cuida”.
Criamos expectativas fora da realidade para esse momento a dois, sua mãe vinha cheia de conselhos, os seus pais achavam cedo demais, a conversa degringolou a partir daí num tom de façam o que nós dizemos.
Anotei as dicas automaticamente no inconsciente, dei notícias de que vida de casada era mais fácil do que eu pensava, eu não queria ver nem ouvir nunca mais qualquer assunto que se referisse a qualquer ex amor ou da minha parte ou da dele, mas peralá se tudo está uma delícia porque vocês se matavam de insegurança? Porque já conhecemos história de casamentos em crise por ex ou por amiga do casal.
Apesar dos desentendimentos, somos felizes, somos diferentes até em classes sociais, somos merecedores de todo o esforço, buscamos a felicidade, demos a nossa vida um caráter de competição em sermos serenos, sensatos e felizes.
Nenhum de nós é o mesmo, algumas características melhoraram, outras pioraram, nossa sedução mútua aumentou, buscamos o prazer sem limite e nos alegramos em experimentar coisas novas sem sombra de dúvidas.
O bem-estar tomou conta, nos tratamos com deferência, ficamos mais quietos e despretensiosos me tornei amiga do meu amor, não parávamos de conversar nem de dia nem de noite, tornei-me mais discreta, foram muitas tentativas frustradas, muitos erros, mas honestamente a independência da nossa relação nos uniu e une até hoje, com as imperfeições do amor temos uma família feliz.
Homens sedentos de mulheres, casados, cavam suas próprias sepulturas, colhendo o fracasso conjugal e familiar, os amigos da onça e a separação eterna de Deus.
Casados com problemas conjugais devem conjugar o verbo perdoar e esquecer no presente e no futuro do indicativo: eu perdoo, tu esquecerás; hoje esqueço eu; amanhã tu não te lembrarás.
Querido,
Fomos casados, e com a noite, esta mesma que me assombrou durante muitos dias, os meus dias.
E hoje eu apenas quero te lembrar que eu te esqueço todos os dias. Você foi mal pra mim, não é? - Marcou-me com o seu mais suave veneno. E eu me entreguei aos prazeres do seu sabor. Com uma poção unica, chamada "amor".
A exata conjugação do verbo
Eles permaneceram casados por sessenta e dois anos. Um casamento complicado.
Ele era alcoolatra. Gostava de cantar e sempre tinha uma brincadeira, na ponta da língua, que divertia os amigos e conhecidos.
Era uma pessoa maravilhosa para todos, menos para a esposa. Batia nela, até a filha de oito anos começar a se impor e impedir as agressões.
Um dia, ele vendeu a casa onde moravam. Sumiu por uns tempos e, quando retornou, sem nenhum centavo, avisou que a casa deveria ser desocupada em vinte e quatro horas porque o novo proprietário viria tomar posse.
A esposa passou frio porque quase não tinha agasalho. Passou fome pois deixava de comer para que os filhos se alimentassem.
Sofreu traições porque ele, homem bonito, se permitia aventuras. Ameaçava-a de morte e dormia com um punhal embaixo do travesseiro.
Com tanto sofrimento, natural que, no transcorrer dos anos, o tempo a abraçasse com alguns problemas como insônia e depressão.
Os que a conheciam a amavam porque ela ria, brincava, semeando ao seu redor a alegria, que ela mesma não podia fruir.
Portadora de uma grande fé, espalhava o bem para as pessoas, fossem crianças ou adultos.
Perante os doentes, ela ia passando a mão, com delicadeza, na cabeça, nas mãos, enquanto orava com fervor.
Logo, eles afirmavam se sentir bem.
Certa feita, indo a uma consulta e narrando seu drama conjugal, a médica indagou:
Qual seu sentimento para com seu marido? A senhora o ama?
A filha, que a acompanhava, teve certeza de que ela responderia negativamente. A resposta que veio, depois de pensar uns segundos, foi surpreendente:
Como homem, não o amo. Como filho necessitado, sim!
A filha chegou às lágrimas ao reconhecer, uma vez mais, a grandeza daquela mulher.
Certo dia, aquele homem que gozara de tantos prazeres, teve um acidente vascular cerebral e foi hospitalizado. Os filhos se revezaram à sua cabeceira, no seu atendimento.
Mas a senhora também foi ao hospital. Ele estava entubado, incomunicável. Somente os aparelhos bipando, de forma regular, atestavam a sua estabilidade orgânica.
Ela chegou e tomou a mão dele entre as suas. E começou a falar.
Os aparelhos, de imediato, registraram a alteração dos batimentos cardíacos, que dispararam para mais de cem por minuto, a respiração acelerou.
Tudo isso dizia da consciência da presença dela ali. Ela falou das suas limitações como esposa, das suas dificuldades.
E lhe pediu perdão por tudo e de tudo. Depois, disse que ele poderia partir em paz porque ela o perdoava.
Interessante que ela não enumerou nenhuma das deficiências dele. Ao contrário, falou somente das próprias dificuldades.
Naturalmente não enalteceu virtudes que ele não possuía, mas de nada o acusou.
Depois, o convidou a orar com ela. Quando concluiu suas longas preces, deu-lhe um beijo na testa e desejou que ele ficasse com Deus.
Ela saiu. Poucas horas depois, ele partiu.
* * *
Pessoas assim existem muitas, neste imenso mundo de Deus. Anônimas.
Deixam lições inesquecíveis aos filhos, aos familiares, aos amigos, a quem goza a ventura de sua convivência.
Pessoas assim sabem, com certeza absoluta, a exata conjugação do verbo amar.
REFLEXÂO SOBRE CASAMENTO
Maria e João são casados há 16 anos. Os dois são professores da rede de ensino do Município do Rio de Janeiro e vivem felizes e apaixonados... Ganham pouco, mas são realizados na profissão que escolheram. A renda familiar, chega em torno de R$ 3000,00 reais mensais e como todos da classe trabalhadora, eles possuem dezenas de contas a pagar todo santo mês.
Um dia, Maria conversando com Mônica, vizinha e amiga de infância, foi questionada sobre seu casamento, Mônica queria saber a receita de tanta reciprocidade, entrosamento nesses 16 anos... “ela estava realmente curiosa, já havia casado três vezes e não conseguia dá certo com ninguém.” Maria olhou no fundo dos olhos da amiga, nem pensou muito para responder:
__Valorizo e respeito os desejos e sonhos de João, muitas vezes sem entender os porquês, mas aceito da mesma forma aconchegante que aceita os meus. Sou uma mulher extremamente vaidosa e boa parte do meu salário, gasto com sapatos, cintos e bolsas. Tem mês que não dá pra eu me proporcionar nenhum desses mimos, mas eu que tenho que ter essa consciência, João nunca precisou me advertir. Ele curte toda sexta feira com os amigos, após o expediente de trabalho, um happy hour e coleciona carros em miniatura. Antes do casamento João já gostava dessas coisas, casei com ele já sabendo, não é porque não gosto de happy hour e não dizimaria meu dinheiro com carros em miniatura, eu tenha o direito de menosprezar ou criar obstáculos, para que ele ñ faça essas coisas que tanto curte, só porque são desnecessárias pra mim... Mônica, passe a valorizar os desejos e sonhos do seu próximo parceiro, porque são seus sentimentos. Se não fizer isso, o casamento passa ser um fardo ruim e em pouco tempo se destrói. Experimente compreender que conseqüentemente será compreendida também!!!
Fazer 40 anos de casados, nos dias que chamam hoje, é coisa muito rara!
E todos que conseguem se suportar por longos e longos anos, sabem bem o que é!
Não é por sermos perfeitos, que conseguimos viver tantos anos juntos.
É por entender que o outro falha,mas nós falhamos também!
É por entender, que amar um ao outro, não é só com flores e cheirinhos no pescoço....é por saber,que temos dias bons e dias ruins, e o outro tem também!
É POR ENTENDER....que por mais que os anos passem: aquilo que nos atraiu um no outro,ainda está ali. E a essência dos anos da juventude nos traz nostalgia,e sabemos que escolhemos um ao outro,porque tinha algo diferente, algo que não encontraríamos em outro,e sabemos disso muito bem!
Escolheste à mim, quando tinha muitas outras meninas lindas e maravilhosas!
Te escolhi, em meio a muitos bons rapazes que poderiam ser excelentes maridos, mas nada poderia me garantir que seriam como você!
Ser um bom casal, não é necessariamente ser um casal perfeito....mas é ser sim, um casal que se respeita,se perdoa, se suporta; por saber que ser humano não é robô, tem pensamentos divergentes....
Você tem suas esquisitices,eu também tenho as minhas....e assim vamos nós,seguindo juntos; quem sabe quantos anos mais!?
VIVA NOSSOS 40 ANOS!
O amante
Vivemos uma inversão de valores estrondosa com sites só para casadas e casados, logo criam o App e criam a lei ingressando o amante em um dos quartos da casa.
E isso vai gerar uma discussão muito Grande, afinal amante é parente?
Três conselhos
Um casal de jovens recém-casados era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior. Um dia, o marido fez a seguinte proposta à esposa:
Querida, vou sair de casa e viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até que tenha condições de voltar e dar-lhe uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo ficarei distante de casa. Só lhe peço uma coisa: Espere-me! Enquanto estiver fora, seja-me fiel, que o serei a você.
Assim sendo, o jovem partiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. Ofereceu-se para trabalhar e foi aceito, mas não sem antes propor o seguinte pacto ao seu empregador:
Patrão, peço-lhe só uma coisa: Deixe-me trabalhar pelo tempo que quiser e, quando achar que devo ir embora, dispensa-me das minhas obrigações. Não quero receber meu salário. Só lhe peço que o coloque na poupança até o dia em que for embora. Quando sair, recebo meu dinheiro e sigo meu caminho.
Tudo combinado, o jovem trabalhou por vinte anos, sem férias nem descanso. Após esse tempo, chegou para o patrão e cobrou-lhe o contrato feito há vinte anos:
Quero meu dinheiro, pois estou voltando para minha casa.
O patrão, então, disse-lhe:
Tudo bem, fizemos um acordo e vou cumpri-lo, só que, antes, quero fazer-lhe uma proposta: pode escolher entre receber todo o seu dinheiro ou aceitar três conselhos meus e ir embora. Vá para seu quarto, pense durante a noite e depois me responda.
O rapaz pensou durante dois dias. Procurou o patrão e disse-lhe:
Quero os três conselhos.
O patrão, então, falou-lhe:
Primeiro: Nunca tome atalhos em sua vida. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar sua vida.
Segundo: Não seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade poderá ser-lhe mortal.
Terceiro: Jamais tome decisões em momentos de ódio e de dor. Poderá arrepender-se e ser tarde demais.
Após dar-lhe os três conselhos, o patrão disse-lhe:
Rapaz, aqui tem três pães, dois para comer durante a viagem e o terceiro para comer com sua esposa, quando chegar a casa.
Assim, o rapaz partiu, deixando a fazenda, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que tanto amava. Andou durante o primeiro dia e encontrou um viajante, que lhe perguntou:
Para onde vai?
Respondeu-lhe:
Para um lugar muito distante, que fica a mais de vinte dias de caminhada por esta estrada.
O viajante aconselhou-o:
Este caminho é muito longo, conheço um atalho que vai encurtar bastante sua viagem.
O rapaz ficou contente e começou a seguir pelo atalho, quando se lembrou do primeiro conselho do seu patrão. Então, voltou e seguiu seu caminho. Dias depois, soube que aquilo era uma emboscada.
Após alguns dias de viagem, achou uma pensão na beira da estrada, onde se hospedou. De madrugada, acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se, rapidamente, sem saber de onde vinham os gritos e do que se tratava. Recordou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu.
Ao amanhecer, o dono da hospedagem perguntou-lhe se não havia ouvido um grito e ele disse-lhe que sim.
O hospedeiro questionou-lhe:
Não ficou curioso?
Não!
O hospedeiro falou-lhe:
É o único que vai sair vivo daqui, pois sou louco e grito durante a noite. Quando o hóspede sai, eu o mato.
E mostrou-lhe vários cadáveres.
O rapaz seguiu sua longa caminhada, ansioso por chegar a sua casa.
Depois de muitos dias e muitas noites de caminhada, já ao entardecer, viu, entre as árvores, a fumaça saindo da chaminé de sua casinha. Andou um pouco mais e logo notou, entre os arbustos, a silhueta da sua esposa. O dia estava escurecendo, mas viu que sua mulher não estava só. Andou mais um pouco e percebeu que havia um homem entre suas pernas, a quem estava acariciando os cabelos.
Ao presenciar aquela cena, seu coração derreteu-se de ódio e amargura e decidiu ir ao encontro dos dois para matá-los sem piedade. Respirou fundo e apressou os passos. Lembrou-se, então, do terceiro conselho. Parou, refletiu e resolveu dormir aquela noite ali mesmo.
No dia seguinte, tomaria uma decisão. Ao amanhecer, já com a cabeça fria, pensou:
Não vou matar minha esposa e nem seu amante. Voltarei para meu patrão e lhe pedirei que me aceite de volta. Antes, quero dizer à minha mulher que fui fiel a ela.
Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando sua esposa apareceu, reconheceu o marido, atirou-se no seu pescoço e abraçou-o afetuosamente. Tentou afastá-la, mas não conseguiu. Com lágrimas nos olhos, disse-lhe:
Fui-lhe fiel e você me traiu!
Ela, espantada, respondeu-lhe:
Como?! Não o traí muito pelo contrário. Esperei-o durante esses vinte anos!
Ele perguntou-lhe:
E aquele homem a quem estava acariciando?
Ela disse-lhe:
É nosso filho! Quando foi embora, descobri que estava grávida e, hoje, ele está com vinte anos de idade.
Então ele entrou, conheceu seu filho, abraçou-o e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava-lhes o café. Sentaram-se para tomá-lo e comeram o último pão. Após a oração de agradecimento e lágrimas de emoção, ele abriu o pão. Ao parti-lo, ali estava todo o seu dinheiro!
